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estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

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135 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />

foi na casa <strong>de</strong> cultura do Butantã, e lá tinha a casa <strong>de</strong> cultura que tinha cursos. Aí tinha curso<br />

<strong>de</strong> canto, <strong>de</strong> capoeira, e <strong>de</strong> tai chi chuan. Então eu já ficava lá e já fazia todos, Ficava lá o dia<br />

inteiro, Estudava <strong>de</strong> manhã, porque eu fazia colégio, estudava <strong>de</strong> manhã e ia pra lá e ficava<br />

das 32 as 10 da noite todos os dias.<br />

Pesquisadora: E você po<strong>de</strong> me dizer qual a sua renda média mensal? De 0 a 2, 2 a 4<br />

salários mínimos.<br />

Entrevistado: Varia <strong>de</strong>mais, né? Você sabe disso, que tem mês que a gente recebe, e tem mês<br />

que a gente não recebe. Apesar <strong>de</strong> que com as aulas... Nossa, nesse final <strong>de</strong> ano me<br />

<strong>con</strong>vidaram pra dar aula em 5 lugares, tô até meio zureta assim. E aí que também dá uma<br />

renda um pouco maior. Mas gira em torno <strong>de</strong> 2, acho que as vezes tem mês que vai mais, tem<br />

mês que vai menos, acho que se fosse somar tudo e fosse dividir... porque na verda<strong>de</strong> a gente<br />

separa o dinheiro que é a da companhia, e o dinheiro que é <strong>de</strong> cachê nosso.<br />

Pesquisadora: E quantos são os integrantes da companhia?<br />

Entrevistado: Os fundadores na verda<strong>de</strong> só eu e o Carlos. Porque o Carlos na verda<strong>de</strong> a gente<br />

fazia palhaço junto, daí a gente fez muita palhaçada, resolveu se casar, e aí a gente se <strong>caso</strong>u.<br />

Hoje em dia por exemplo as nossas duas filhas fazem o espetáculo. Uma <strong>de</strong> 9 e uma <strong>de</strong> 7, as<br />

duas fazem o espetáculo <strong>de</strong> rua que a gente tem. Aí assim, a gente tem os <strong>con</strong>vidados na<br />

verda<strong>de</strong>, tem o Felipe que é <strong>con</strong>vidado, tem vários, tem o Conrado que também faz parte.<br />

Quem tá <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fundação é a gente. O Conrado tá a dois anos, o Felipe a gente tem esse<br />

namoro a 4 anos, que ele faz parte <strong>de</strong> um projeto, e não tem um projeto, não tem um<br />

espetáculo que a pessoa faça parte.<br />

Pesquisadora: Mas você diria que a companhia são só vocês 2 ou vocês 3 com o<br />

Conrado?<br />

Entrevistado: O que eu diria... que eu e o Carlos somos os fundadores e existem essas<br />

participações.<br />

Pesquisadora: E aí a renda média também é essa coisa <strong>de</strong> 1 a 2 salários mínimos.,<br />

Entrevistado: De todos?<br />

Pesquisadora: É, assim uma média. Menos até?<br />

Entrevistado: Deles eu não sei porque eles fazem outras coisas. Porque hoje em dia é muito<br />

difícil o ator ser <strong>de</strong> uma companhia. Ele é <strong>de</strong> várias, então ele, o próprio Felipe: ele trabalha<br />

com asfalto, ele trabalha com outro grupo enten<strong>de</strong>u? Ele trabalha com palhaço em hospital,<br />

que é pela Lúdica. Tem um trabalho que a gente faz <strong>de</strong> ator que a gente faz no hospital Albert<br />

Einstein, que eles tem o centro <strong>de</strong> simulação. E lá a gente <strong>con</strong>vidou pessoas que já passaram<br />

pela companhia, que é a Kei, que são pessoas que entram... Por exemplo o Pombas é um<br />

privilégio, porque eles mudaram completamente a vida <strong>de</strong>les pra... foram4 ou 6 pessoas que<br />

fizeram isso, foram morar perto do lugar, enten<strong>de</strong>u? Eles mudaram completamente a vida<br />

<strong>de</strong>les, para estar, e eles estão lá todos os dias. É muito difícil você en<strong>con</strong>trar pessoas que<br />

topam fazer isso, Tinha a Andréia que era uma menina que tava fazendo parte, agora está em<br />

São Miguel. Porque quando a pessoa vem pra prestar escola livre, eles tem 10 dias <strong>de</strong> prova.<br />

Então eles não tem on<strong>de</strong> ficar. Quando a gente tava lá na outra casa a gente abrigava nesses<br />

10 dias as pessoas, porque você só vai alugar a casa se você passar. Senão você vai ter que<br />

ficar num hotel, né? Então a gente que fazia essa história <strong>de</strong> abrigar as pessoas. O Conrado<br />

por exemplo, ele é <strong>de</strong> Piracicaba, ele ficou com a gente um tempo e daí por isso que ele entrou<br />

na companhia. O Alex que é <strong>de</strong> Minas, eles passam, por exemplo, o Alex nunca tinha vivido <strong>de</strong><br />

teatro. Aí ele apren<strong>de</strong>u a fazer malabaris, a andar <strong>de</strong> perna <strong>de</strong> pau, a gente ensinou ele a fazer<br />

um monte <strong>de</strong> coisa, a ora ele vive disso, ele vive <strong>de</strong>ssa história.<br />

Pesquisadora: E o grupo Rocokoz existe a quanto tempo?<br />

Entrevistado: 98, <strong>de</strong>z anos.<br />

Pesquisadora: Vocês são uma fundação, não?<br />

Entrevistado: A gente é da cooperativa paulista <strong>de</strong> teatro, a gente se cooperativou acho que em<br />

2000. A gente fundou o grupo em 98, acho que nos cooperativamos em 2000.<br />

Pesquisadora: A ida<strong>de</strong> médias dos integrantes, o mínimo e o máximo?<br />

Entrevistado: O mínimo 7.<br />

Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina

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