estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

Entrevistado 3 – Não ligo! (risos)
125 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
Pesquisadora 1: Não liga!?
Entrevistado 2 – A gente perde a parte de escrever, de tentar pensar mais, sabe?
Entrevistado 3 – Até ter algum amigo, né? que tenha o celular da mesma operadora e você tira
o seu chip, coloca no dele e tal, mas geralmente quando acontece isso, é lei de Murphy, né?
não tem ninguém perto, pra você fazer isso. E eu perdi esse costume; eu tinha muito costume
de anotar... papel, anotar na agenda mesmo. Depois que você começa com essa mania de
anotar tudo em celular, pq fica tão prático, né? já tá ali na hora, que se você perder o celular,
você perdeu tudo. Os números.
Pesquisadora 1: Então esquecendo o celular ou, sei lá, ou descarregando a bateria,
vocês não tem nenhuma estratégia pra...
Entrevistado 3 - Eu uso o outro. (risos)
Pesquisadora 1: Vocês se vêem um pouco refém, assim? É que vocês não usam pra
agenda, né? Mais pra... Mas no caso, se você esquece e ninguém pode te encontrar?
Que que você faz nesses casos? Você volta pra casa, ou você...
Entrevistado 1 – Não, se eu esqueço eu, ah... já foi, né? Não, não tenho essa coisa de ficar
louco, não. De: "ah..”
Pesquisadora 1: Ela, como articuladora deve...
Entrevistado 4 – É, em muitos casos, se der pra voltar pra casa, eu volto. Mas se der, né? Já
aconteceu de eu esquecer pouquíssimas vezes, pq tá sempre grudado comigo... e não poder
voltar, aí você fica meio... Quando... é muito relativo. Depende do que você tem pra fazer, né?
Se você tá esperando alguma coisa, daí você dá um jeito de ligar, nem que seja do orelhão,
mas algum jeito, eu tento dar. Se eu tenho alguma coisa, se eu to esperando alguma coisa,
enfim.
Pesquisadora 1: Na opinião de vocês, qual o peso então, na atividade do teatro de rua?
Entrevistado 1 – Bom, pra mim é bom.
Entrevistado 2 – Peso que você fala, é no sentido, como é... porcentagem?
Pesquisadora 1: Não!
Pesquisadora 2: É muito importante, indispensável?
Entrevistado 2 – Ah...! É importante.
Pesquisadora 1: Vamo faze a pergunta um pouco...
Entrevistado 2 – (#?) ... no dia de apresentação pra você achar os atores...
Pesquisadora 1: Do quê?
Entrevistado 2 – Dia de apresentação, pra você achar os atores, né? : "Onde você tá!?"
Pesquisadora 1: É então, vocês costumam usar pra saber, pra monitorar a chegada?
Entrevistado 2 - Sim, sim. Dá bronca neles, também.
Entrevistado 1 - Tipo hora; marcamos três horas, né? Nego chega três e meia, você liga antes
pra ele, né? : "Oh, e aí, onde você tá?" "Estou chegando!"
Pesquisadora 1: E o que você faz com essa informação? O que ela te traz?
Entrevistado 2 - Raiva. (risos)
Pesquisadora 2: Você já chegou a, vocês adotam um a estratégia: ah, a pessoa atrazou
20 minutos. Então, a gente tira o personagem nesse início, quando chegar, volta?
Entrevistado 1 – Não, a gente deixa 20 minutos... Aqui pelo menos, no trabalho a gente adotou
assim: chegou 04: 10, a gente vai até 10:10. Chegou duas horas depois a gente vai até...
Pesquisadora 2: Ta, o atraso não... Vocês começam quando a pessoa chega, no caso do
ensaio?
Entrevistado 1 – É pq a gente não tá ensaiando ainda, né? o espetáculo, a gente tá...
Entrevistado 2 – No caso de apresentação, geralmente tem o horário antes, né? que a gente se
encontra já... Pq não é igual o trabalho de (?) de cartão, né? não dá pra você chegar faltando
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