estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

124 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
Pesquisadora 1: MSN, mas aí no caso, teria que acessar a internet, né?
Entrevistado 5 – Pq hora em dia geralmente pega um programa lá, q aí você paga e aí
você ganha o pacote lá de 10 SMS, 20 e aí (?) Mas só ppra uma necessidade mesmo
mas... é que nem de graça, né? então vamo mandar. Eu não gasto bônus, não gasto uma
grana que tem lá. Já que é pouco, né? Dez por mês.
Entrevistado 4 – Eu não tinha o costume de usar, mas aí quando eu adquiri esse plano, tinha
direito, se eu não me engano, a 100, e aí eu comecei a usar e agora já acabou o plano faz
tempo, essa promoção já faz tempo e eu continuo. Tô acostumada.
Pesquisadora 2: Não tinha costume...de usar SMS? Luciano (?) ? (risos)
Entrevistado 1 – Não, às vezes não atende mesmo, viu? Muitas vezes o celular não atende.
Pesquisadora 1: Ah, é desculpinha?
Entrevistado 1 – É
Entrevistado 2 – Eu uso. Bastante.
Pesquisadora 1: Bastante.
Entrevistado 2 – Bastante. Muita coisa eu resolvo por mensagem, pq é mais barato mesmo e
tem promoção que, mesmo tipo... O que você tem de crédito, não dá pra fazer ligação, mas dá
pra você mandar de mensagem, aí fica barato.
Entrevistado 3 – Aí manda três, quatro...
Entrevistado 2 – Eu já resolvi trabalhos, coisas, tudo via SMS. Tipo: tal dia, tal horário tem
ensaio, aí a pessoa me retorna, beleza. Já vai tudo por alí.
Pesquisadora 1: Mas vocês acham que entre vocês, pra fazer essa articulação, vocês
usam mais ligação ou SMS?
Entrevistado 2 – Mais ligação. Eu usei pouquíssimo mensagem aqui no grupo.
Pesquisadora 1: Aqui no grupo... E vocês costumam esquecer o celular? Já esqueceram
e...?
Entrevistado 1 – Nossa! O celular parece o pescoço, né?
Pesquisadora 1: Como?
Entrevistado 1 – Parece o pescoço. Eu não consigo... nossa, tá uma coisa assim...
dependência mesmo, né?
Entrevistado 3 – Parece que algo tá faltando mesmo, é a sensação que eu você tem. Eu
esqueci ele umas pouquíssimas vezes mas, meu, a sensação é muito ruim assim. É faltando
algo mesmo. E você fala assim: as pessoas tão querendo falar comigo. Eu não vou conseguir
atender. Acho que é costume, né? acostumou a estar com o negócio alí.
Entrevistado 2 – E eu, acho que eu olhei bem agora, que um recurso que eu uso muito no
celular, é a agenda. Que eu vejo o dia, as datas, horário, marco o negócio: "óh, amanhã tem
coisa pra fazer!" Já tá tudo anotado lá, né? Aí ele me lembra um dia antes, que eu tenho
amanhã... que depois de amanhã eu tenho apresentação, na sexta tenho aula de manhã, tenho
dentista a tarde, esses horários assim. Que aí eu não preciso ficar anotando. Eeu anoto lá e
mais tranqüilo, né? É a minha memória do que eu tenho que fazer. Quer dizer, é a minha
memória. Isso aí, é uma coisa que eu tava até falando: "a memória da gente tá começando a
passar pra... A gente vai ficando mais burro, né? por causa do celular.. (risos)
Pesquisadora 2: Não, mais burro, não. Talvez mais esquecido, né? (risos)
Entrevistado 2 – Sim pq, antigamente eu sabia todos os telefones, dos meus pais, de onde é
que trabalhava, agora eu não sei mais. Pra lembrar o telefone da minha mãe, é uma dureza!
Entrevistado 3 – e tem um programa também esse negócio tipo: você fala...
Entrevistado 2 – É... Você fala mãe, e ele liga sozinho.
Entrevistado 3 – Não precisa discar. Mas tem um negócio da agenda que é assim; você
começa a ter mania de marcar com todo mundo. Marca todo mundo; todo mundo. Aí eu preciso
falar com você e descarregou o celular. Eu só marquei na agenda do meu celular.
Pesquisadora 1: E aí, o que você faz nesses casos?
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