estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

116 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
Entrevistado 2 – Também, depende disso de projeto, essas coisas, né? Depende muito. Não
só esse mas tem outro espetáculo que é fora desse grupo que eu faço também parte, e esses
são complementos assim que vem vindo junto com essa renda.
Pesquisadora 1: aí você acha que fica de dois a três salários mínimos mesmo, a média?
Entrevistado 2 – Isso, e nas horas vagas faço serviço de servente de pedreiro. (risos) Bater
uma laje e tal...
Pesquisadora 1: E há quanto tempo o grupo Artemanha existe?
Entrevistado 1 – Vai fazer 13 anos em janeiro do ano que vem.
Pesquisadora 1: E quantas pessoas fazem parte do grupo?
Entrevistado 1 – Atualmente são, a Lise tá entrando hoje, todas as pessoas que estão aqui
mais duas, e tem 3 rapazes mas é de um núcleo de um espetáculo específico. Então quem faz
mesmo parte, 7, 8 pessoas.
Pesquisadora 1: A média de idade de vocês?
Entrevistado 2 – Então, a Eliete tá vindo pra fazer um trabalho com a gente ela começou agora
a fazer teatro, acho que é a caçula, tem 20 anos. O Leo tem 26, o Zé tem 40, Alê tem 27... 28,
30, é a média.
Pesquisadora 1: E aí no caso a sede de vocês é aqui no Campo Limpo, vocês ensaiam
aqui e apresentam aonde?
Entrevistado 1 – Então... A gente apresenta em... A gente no momento não estamos com
espetáculo, a gente tá em processo de pesquisa pra montagem de um espetáculo, que vai ser
na rua, em espaços abertos.
Pesquisadora 1: Mas na região do Campo Limpo?
Entrevistado 1 – É, nossa preferência é atuar aqui na região, que já tem muita gente aqui que
não assiste teatro, então a nossa idéia é começar sempre daqui.
Pesquisadora 1: Sobre financiamento, quem responde? Que eu queria entender como
que vocês financiam o trabalho de vocês. Se é por edital, ou se vocês vendem
espetáculos avulsos.
Entrevistado 1 – A gente tinha essa prática mesmo de vender espetáculo, de fazer projeto de
escola em que você leva espetáculo pra apresentar na escola. Ia para um teatro específico e
levava a escola lá. Aí a gente ultimamente começou a formatar projetos para editais e aí a
gente recentemente foi contemplado em algumas leis e aí... inclusive essa sede aqui, foi por
essa lei que a gente tá mantendo essa estrutura. Então é bem isso, hoje o grupo vive mais
buscando a pesquisa, no sentido de poder abrir esse campo pra gente estar participando de
editais. Não tá buscando edital direto “ah, esse edital aqui eu tenho que participar pra ganhar”,
não, não é isso. Editais que tenham a ver.
Pesquisadora 1: E a venda de espetáculos avulsos pro SESC? Essas coisas vocês
num...
Entrevistado 1 – Isso aí quando de repente o SESC procura ou quando a gente tá com
espetáculo mesmo que a gente fala “vou rodar com o espetáculo”, aí a gente procura né, busca
lugares pra apresentar e acaba tendo o conto com SESC, com outras instituições.
Pesquisadora 2: E você pedem contribuição pro público, aquela prática de passar o
chapéu, ou isso já não existe mais no teatro de rua?
Entrevistado 1 – Então... o grupo ele não é um grupo específico em teatro de rua, inclusive
esse vai ser um espetáculo mesmo que vai ser voltado pra rua. Primeiro espetáculo mesmo
voltado pra rua. O grupo sempre teve problema de espaço, como sede pra apresentação, tal.
Então a gente vai se adequando, a gente tem um espetáculo que a gente tem ele a sete anos,
que ele apresente em qualquer local. Hoje a gente tava apresentando ele no Céu, num palcão
bonitão, com estrutura, que era um projeto da Secretaria da Educação que a gente tá fazendo
agora rodando os Céus. Mas é um espetáculo que a gente apresentou até em boteco, então a
gente não tem muito essa coisa de ficar preso a um determinado local, então pelas coisas que
a gente tem fazendo a gente seria mais um grupo que busca mais espaços alternativos, não só
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