estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

114 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
conversar com ela por algum outro motivo, ah sim, lembrei, ele me contou. Vocês não
são Ponto de Cultura, né? Mas vocês conhecem bem os Pontos de Cultura?... E aí acho
que tinha algum representante, acho que o Pombas Urbanas é ponto de cultura, e tava lá
na reunião de Diadema que teve há pouco tempo atrás, e daí reuniu os Pontos, a Zezé
tava lá, que também é do nosso ponto, e aí ela começou a conversar com alguém, e aí
acho que deu a idéia, não sei, veio, vamos fazer com o teatro de rua. Quanto aos
profissionais do sexo eu não sei quem teve a idéia. Mas foi nessa de querer sair dos
telecentros.
Entrevistado 2 – Saiu bastante, né?
Pesquisadora 1: Saiu bastante.
Entrevistado 1 – Teve alguém que foi lá no ponto dos profissionais do sexo “ah, acho que é
legal”.
Pesquisadora 1: Não sei como foi que surgiu.
Entrevistado 1 – Tô brincando.
Pesquisadora 1: Então... mas alguma dúvida sobre a pesquisa?
Entrevistado 2 – É que eu achei engraçado, jovens, teatro de rua, profissionais do sexo.
Entrevistado 1 – Profissionais do sexo é legal hein?
Pesquisadora 1: É, então,a gente vai começar as entrevistas semana que vem, mas já
teve umas exploratórias, parece bem...
Entrevistado 2 – Tô vendo todo o caminho que vocês vão ter quer ir.
Pesquisadora 2: É, a gente conseguiu perceber algumas particularidades no uso do
celular...
Pesquisadora 1: É, algumas coisas com relação a segurança, ou mesmo a atuação do
cafetão como tem diminuído essa relação um pouco.
Entrevistado 1 – Verdade né.. Legal essa pesquisa, mas tem com ao gente ter acesso? No
sentido não da entrevista em si, de dados, tal... mas das histórias.
Pesquisadora 1: De situações acho que a gente pode contar, preciso conversar com o
Carlos. A pesquisa como um todo eu sei que eles tem um privilégio a princípio, depois
eu não sei como vai ser publicado.
Entrevistado 1 – A gente não quer os dados nem nada. Porque a gente tem um trabalho que
tem a ver, não com o profissional do sexo em si, mas tem muito a ver a situação na rua, o
lance do urbano, né?
Pesquisadora 1: A gente pode continuar a manter o contato, aí dependendo da demanda
de vocês a gente vai conversando e vê o que a gente pode trocar de informações. Então
vou começar, na verdade eu nunca fiz essa entrevista com o grupo todo, mas vamos lá.
Então eu preciso saber o nome de cada um, a idade, e aí se vocês puderem dizer o grau
de escolaridade e onde moram... não, acho que vai ter que passar... a gente vai
perguntando aos poucos, por que senão vocês não vão decorar todas as perguntas.
Entrevistador 2 - Mas aí na hora de transcrever vai ser difícil identificar quem...
Pesquisadora 1: A gente tem mais ou menos uma hora de entrevista.
Entrevistado 1 – Entendi, ah, vê qual é a maneira que vocês acham que é mais tranqüila pra
vocês.
Pesquisadora 1: Melhor se duas pessoas responderem pelo grupo talvez, e aí as outras
pessoas interferem no caso for... Tem alguém que é um articulador do grupo? Porque
uma das hipóteses é sobre o articulador e o uso do celular.
#
Entrevistado 1 – Pode ser eu e o Alê, né? Eu e o Alê...
Pesquisadora 1: Então o nome e idade de cada um.
Entrevistado 1 – Luciano Santiago Lima.
Pesquisadora 2: Vamos tentar o bloquinho inteiro...
Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina