estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

Entrevistado: Nunca pensei no custo. É verdade, é mais barato né?
109 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
Pesquisadora: Não sei...acho que é, né? 30 centavos.
Pesquisadora: Depende, no meu caso é pós, é mais barato falar no telefone direto, eu
pago 30 centavos o minuto.
Entrevistado: Eu pago 5 centavos por minuto.
Pesquisadora: Tá bom, hein?
Entrevistado: Mas tá acabando agora, preciso entrar em outra promoção.
Pesquisadora: Se você falar no telefone é mais rápido que no sms que custa 30
centavos.
Entrevistado: Mas acho que o sms também tá 5 centavos, porque dura tanto o meu 32, falo
com tudo mundo.
Pesquisadora: Você falou que é Vivo né?
Entrevistado: É Vivo.
Pesquisadora: Eles quando você coloca crédito eles te dão um monte de torpedo pra
usar, tem coisa de bônus acho.
Entrevistado: A única coisa que eu acho ruim da Vivo é que tem umas # parece que só com
celular bom que funciona.
Pesquisadora: Agora a gente vai fazer umas perguntas mais sobre o uso na atividade
teatral mesmo. Na sua opinião qual que é a importância do celular na atividade
profissional do grupo dos artistas de rua?
Entrevistado: Eu acho que é essa comunicação mais rápida né, acho que a gente,
principalmente nós do movimento de teatro de rua, a gente se mete muito nessas coisas de
política, de política de governo, então algumas coisas precisam ser resumidas muito rápido. E
o celular ajuda muito nisso, as vezes você tá lá e o cara precisa de uma resposta porque tá
respondendo, tá falando em prol do coletivo, então essa velocidade do celular ela ajuda
bastante.
Pesquisadora: E pras atividades pessoais?
Entrevistado: Eu acho que tem o pró e o contra disso aí, você pode virar um escravo desse
negócio, e você fica sem tempo pra nada. E tem o pró que é você ficar ligado nas coisas numa
velocidade maior # ele anda com você.
Pesquisadora: A coisa da mobilidade. Vocês fazem algum espetáculo que a gente chama
de assalto? Assim que vocês vão fazer um espetáculo em tal lugar, já chegou acontecer
isso?
Entrevistado: Não, de assalto não. A gente costuma marcar antes, que a gente tem essa
parafernália aí, então nem dá pra chegar de asfalto.
Pesquisadora: Com que finalidade vocês colegas do grupo usam mais o celular: pra
marcar um encontro, pra marcar reuniões pra avisar de atraso, se está vindo?
Entrevistado: Acho que tudo isso aí.
Pesquisadora: Vocês divulgam espetáculos por telefone, agenda conversa pela internet?
Entrevistado: Sim, agenda as conversas entre nós pela internet, divulga pela internet, pelo
telefone não. Só um amigo ou outro mais próximo que tem o telefone, aí você avisa “olha, hoje
tem espetáculo, é última semana”. Que nem agora, é última semana, então as pessoas mais
próximas você manda... tentou ligar, sempre tenta ligar primeiro, tenta ligar, não deu, aí manda
uma mensagenzinha.
Pesquisadora: Pro celular?
Entrevistado: É, pro celular.
Pesquisadora: E pro celular da pessoa?
Entrevistado: É, pro celular da pessoa, mas aí assim, pessoas bem próximas.
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