estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL
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105 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero Entrevistado: Usa email, celular. Eu sou péssimo em e-mail, eu sou péssimo. Agora nessas duas últimas semanas eu tô ótimo, a caixa de e-mail tá vazia, li tudo, apaguei tudo, perfeito. Pesquisadora: Não te mandaram mais nada? Entrevistado: Não, eles mandam, vou olhar lá deve ter 20 emails, porque é tudo muito rápido por conta disso. Porque a gente tá construindo lá, então acontece algum problema, uma coisinha aqui outra ali. Então todo mundo precisa ficar sabendo, troca de agenda, então as vezes, “ah não dá tempo” a coisa tem que ser mais rápida, então liga. Aí liga, então tá tudo mundo... então manda uma mensagem que a mensagem chega em tudo mundo, a gente se responde por mensagem, por telefone. Pesquisadora: E aí vocês antes desse espaço não tinham um telefone fixo pra sede? Entrevistado: Tinha a casa do Ademir. Pesquisadora: Ah tá. Entrevistado: Dava uma centrada lá, ligava lá, aí tinha o telefone da Kátia. Acho que de alguma forma tudo mundo tinha celular, acho que eu que toda hora perdia, agora eu não perco mais porque agora eu paguei por ele. Pesquisadora: Quer dizer que vocês costumam usar email, pra organização das coisas, mas se estiver muito urgente, aí é celular. Entrevistado: Aí é por celular. Pesquisadora: Quando foi, hoje? Entrevistado: Foi terça feira. Pesquisadora: E aí você diz, não tem ninguém responsável, então um toma iniciativa e começa a ligar? Entrevistado: Tem duas pessoas que estão na produção: tem a Kátia e tem a Luciana, então elas são responsáveis por articular algumas coisas, e cada um tem uma responsabilidade meio que de ir em alguns lugares também. Então assim por exemplo, então eu tô faltando muito no teatro de rua mas eu sou responsável no grupo de acompanhar essa reunião no teatro de rua. Pesquisadora: Você tá falando do que, do movimento? Entrevistado: Do movimento teatro de rua. Pesquisadora: As terças? Entrevistado: As terças, então eu sou esse responsável. Porque precisa ir lá. Ir até lá pegar as coisas e mandar pra tudo mundo, e trazer pra cá, e aí é por email também porque as vezes é mais fácil, então você chega, vai na lanhouse passa, “ó, aconteceu isso, isso, isso”. Pesquisadora: E como você caracterizaria assim em poucas frases o trabalho de um artista de teatro de rua? Entrevistado: Nossa... acho que é um trabalho que tem muita responsabilidade porque você atinge gente que não tá esperando. Então você precisa ter muita responsabilidade com a qualidade do trabalho. Então eu pessoalmente acho que esse ponto é um ponto muito delicado. Porque no teatro, você vai no teatro, no teatro você pagou, pode xingar o cara, não sei que. E na rua? Você não tá esperando. Não tem tão poucas palavras, mas acho que é um trabalho de muita responsabilidade, de muito cuidado dos fazedores. Dos fazedores, muita responsabilidade. Pesquisadora: Antes de entrar na parte dos celulares, eu só queria entender mais uma coisa. Você falou que vocês vendem os espetáculos avulsos, aí quando vocês fecham um projeto, vocês vão pra periferia também? Entrevistado: Não, toda vez que a gente vende um espetáculo a gente vai... Esse projeto agora do fomento por exemplo, a gente apresenta no Centro e na perifa. Pesquisadora: Então normalmente você apresenta no Centro esses projetos, esse de edital? Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina
106 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero Entrevistado: Esse de edital, a gente recebeu a gente já tá fazendo, ele é de edital sim. A gente sempre apresentou, mesmo sem ninguém pagar nada. Pesquisadora: É sempre na Zona Sul? Eu queria pensar geograficamente. Entrevistado: Olha só quando a gente é convidado pra ir em outros lugares, aí a gente vai, mas a maioria da nossa ação ela tá centralizada na zona sul. Pesquisadora: Tá bom, só queria perguntar esse negócio de geografia. A gente vai falar um pouco mais sobre o seu trabalho pessoal. De uma maneira geral como é que é a sua relação com a tecnologia? Entrevistado: Tosca. Eu uso o celular.. o computador eu uso pra email. Pra escrever eu não sei usar, já tentei mas não sei. Eu esqueço como que mexe, não consigo, sou um fracasso. Pesquisadora: Tem gente que usa e não faz um bom uso, então também... Entrevistado: Ah eu uso Orkut bastante, é engraçado, porque depois de 33 eu uso bastante Orkut. Falo muito com minha filha, eu tenho uma filha de 13 anos. Pesquisadora: Ela deve adorar né? Entrevistado: É, aí a gente fica falando. Eu acho engraçada a linguagem dos adolescentes no Orkut, é uma linguagem toda pequenininha, eu acho estranho, resumida. Agora eu entendo, no começo eu não entendia não... não consigo escrever no mesmo gênero mas tem “td b / tudo bem... kd / cadê”... eu acho engraçado. Pesquisadora: Você falou que se muda muito. Não sei se essa pergunta cabe muito, se você possui um telefone fixo. Entrevistado: Não. Pesquisadora: Celular você possui que a gente já sabe. Entrevistado: É o meu telefone fixo, desde o começo desse ano, posso dizer assim. Pesquisadora: Mas falando esse aparelho? Na verdade eu queria saber desde quando começou a usar. Entrevistado: Olha, há uns 5 anos que eu uso celular. Pesquisadora: Porque você adquiriu o celular. Entrevistado: Pras pessoas me acharem, porque elas não me achavam, mais direcionado pra trabalho mesmo. Pesquisadora: É pré ou pós? Entrevistado: Hoje é misturado, pré-pós tem um negócio chamado controle da Vivo lá, minha operadora é Vivo, tem um plano chamado controle que vai até 34 reais, então eu usei isso, usei isso, acabou, já era. Pesquisadora: Acho que eu me perdi, faz 5 anos que você usa celular mas você ficou um tempo sem e voltou a ter, mas por perder. Entrevistado: É, por perder. Pesquisadora: Você perdia o aparelho? Entrevistado: É perdia, esse aí eu tô conseguindo não esquecer mas já esqueci, nas 2 primeiras semanas já esqueci dentro carro de uma pessoa, fiquei mais duas semanas sem encontrar ele. Pesquisadora: Qual mais ou menos o seu gasto, você gasta sempre os 32, gasta mais? Entrevistado: Gasto tudo, esse mês eu não gastei tudo, tanto que acumulou. Esse mês tem um pouquinho mais, mas eu costumo usar tudo. Pesquisadora: Mas aí quando termina você não... Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina
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106 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />
Entrevistado: Esse <strong>de</strong> edital, a gente recebeu a gente já tá fazendo, ele é <strong>de</strong> edital sim. A gente<br />
sempre apresentou, mesmo sem ninguém pagar nada.<br />
Pesquisadora: É sempre na Zona Sul? Eu queria pensar geograficamente.<br />
Entrevistado: Olha só quando a gente é <strong>con</strong>vidado pra ir em outros lugares, aí a gente vai, mas<br />
a maioria da nossa ação ela tá centralizada na zona sul.<br />
Pesquisadora: Tá bom, só queria perguntar esse negócio <strong>de</strong> geografia.<br />
A gente vai falar um pouco mais sobre o seu trabalho pessoal. De uma maneira geral<br />
como é que é a sua relação com a tecnologia?<br />
Entrevistado: Tosca. Eu uso o celular.. o computador eu uso pra email. Pra escrever eu não sei<br />
usar, já tentei mas não sei. Eu esqueço como que mexe, não <strong>con</strong>sigo, sou um fracasso.<br />
Pesquisadora: Tem gente que usa e não faz um bom uso, então também...<br />
Entrevistado: Ah eu uso Orkut bastante, é engraçado, porque <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 33 eu uso bastante<br />
Orkut. Falo muito com minha filha, eu tenho uma filha <strong>de</strong> 13 anos.<br />
Pesquisadora: Ela <strong>de</strong>ve adorar né?<br />
Entrevistado: É, aí a gente fica falando. Eu acho engraçada a linguagem dos adolescentes no<br />
Orkut, é uma linguagem toda pequenininha, eu acho estranho, resumida. Agora eu entendo, no<br />
começo eu não entendia não... não <strong>con</strong>sigo escrever no mesmo gênero mas tem “td b / tudo<br />
bem... kd / cadê”... eu acho engraçado.<br />
Pesquisadora: Você falou que se muda muito. Não sei se essa pergunta cabe muito, se<br />
você possui um telefone fixo.<br />
Entrevistado: Não.<br />
Pesquisadora: Celular você possui que a gente já sabe.<br />
Entrevistado: É o meu telefone fixo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o começo <strong>de</strong>sse ano, posso dizer assim.<br />
Pesquisadora: Mas falando esse aparelho? Na verda<strong>de</strong> eu queria saber <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quando<br />
começou a usar.<br />
Entrevistado: Olha, há uns 5 anos que eu uso celular.<br />
Pesquisadora: Porque você adquiriu o celular.<br />
Entrevistado: Pras pessoas me acharem, porque elas não me achavam, mais direcionado pra<br />
trabalho mesmo.<br />
Pesquisadora: É pré ou pós?<br />
Entrevistado: Hoje é misturado, pré-pós tem um negócio chamado <strong>con</strong>trole da Vivo lá, minha<br />
operadora é Vivo, tem um plano chamado <strong>con</strong>trole que vai até 34 reais, então eu usei isso, usei<br />
isso, acabou, já era.<br />
Pesquisadora: Acho que eu me perdi, faz 5 anos que você usa celular mas você ficou um<br />
tempo sem e voltou a ter, mas por per<strong>de</strong>r.<br />
Entrevistado: É, por per<strong>de</strong>r.<br />
Pesquisadora: Você perdia o aparelho?<br />
Entrevistado: É perdia, esse aí eu tô <strong>con</strong>seguindo não esquecer mas já esqueci, nas 2<br />
primeiras semanas já esqueci <strong>de</strong>ntro carro <strong>de</strong> uma pessoa, fiquei mais duas semanas sem<br />
en<strong>con</strong>trar ele.<br />
Pesquisadora: Qual mais ou menos o seu gasto, você gasta sempre os 32, gasta mais?<br />
Entrevistado: Gasto tudo, esse mês eu não gastei tudo, tanto que acumulou. Esse mês tem um<br />
pouquinho mais, mas eu costumo usar tudo.<br />
Pesquisadora: Mas aí quando termina você não...<br />
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