estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL
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95 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />
estaríamos... Eu sou um colecionador <strong>de</strong> vinil, mas ao mesmo tempo eu gosto muito do CD, <strong>de</strong><br />
MP3, e tudo o mais... e oq eu vejo, assim, o avanço que o celular trouxe, o avanço que a<br />
tecnologia trouxe pra gente, isso não tem como se quantificar. O problema é que existe uma<br />
<strong>de</strong>svalorização imediata em como a gente atribui os valores a eles, né? Tem uma coisa que um<br />
filósofo... tem uma coisa que um filósofo fala que... e ele tem uns sessenta anos... ele fala: "no<br />
meu tempo, o tênis tinha valor quando eu entrava nele, hoje não, hoje ele tem valor pela marca<br />
que ele é. Então eu só tenho valor quando eu entro no tênis.<br />
Pesquisador 2: Você sabe qual o filósofo?<br />
Entrevistado: Sei, o Mário Sérgio Cortella, ele... e ele tem uma questão muito humana que é...<br />
é fantástico esse cara, é bem bacana <strong>de</strong> saber... e isso é muito interessante, né? a gente tá se<br />
banalizando como ser humano pra prevalecer as tecnologias, ou pra se prevalecer<br />
<strong>de</strong>terminadas, <strong>de</strong>terminados valores que <strong>de</strong>svalorizam a gente. E isso é um perigo muito<br />
gran<strong>de</strong>, pq cada vez somos menos, né, a mulher na socieda<strong>de</strong> lutou pra se ter uma igualda<strong>de</strong><br />
e quando ela acreditou que tinha, ela logo se <strong>de</strong>svalorizou, né? Sendo a garotinha do funk,<br />
sendo a da garrafinha, sendo, fazendo isso com a rainha dos baixinhos e suas crianças, então<br />
houve uma <strong>de</strong>svalorização muito gran<strong>de</strong>, né, quando se buscava um valor, então tem valores<br />
que nos <strong>de</strong>svalorizam. Então isso é muito perigoso. O celular em si como um aparelho e como<br />
um todo, um todo social, ele tem um valor inestimável, né pra mim ele tem um valor<br />
inestimável, pq nele eu organizo toda a minha vida. Mas também num sou besta e salvo tudo<br />
no meu computador e às vezes em papel, pq eu já tive <strong>caso</strong> <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o meu celular<br />
totalmente, que foi meu último aparelho e eu tô correndo atrás dos telefones antigos. Então<br />
isso me fez ver que não é eterno, então é <strong>de</strong>scartável também, né?<br />
Pesquisadora: Humhum. Bom, e você falou que tem outras ativida<strong>de</strong>s profissionais que você<br />
às vezes <strong>de</strong>sempenha que... daí você usa o também celular nessa outra ativida<strong>de</strong>, e em<br />
ativida<strong>de</strong>s pessoais você utiliza bastante também?<br />
Entrevistado: Utilizo, utilizo. É tudo.. é.. na verda<strong>de</strong>, como tudo passa pela mesma avaliação,<br />
eu utilizo em todas as áreas da mesma maneira.<br />
Pesquisadora: Você num faz uma separação?<br />
Entrevistado: Não, não faço. Assim "Ah, esse celular aqui é a empresa que vai pagar. Na<br />
verda<strong>de</strong> como nós somos sócios da mesma empresa, então a gente paga as nossas dívidas<br />
pessoais e empresa paga a dívida geral daqui. Então se eu utilizo o meu celular pra fazer<br />
algum negócio <strong>de</strong> trabalho, eu tô arcando com essas <strong>con</strong>seqüências pq eu po<strong>de</strong>ria estar<br />
usando uma hora ou outra, uma outra metodologia <strong>de</strong> realizar a mesma, o mesmo objetivo, né?<br />
Então pensando <strong>de</strong>ssa maneira, como eu já sou uma pessoa mais comedida, então eu utilizo<br />
<strong>de</strong>ssa maneira o celular, né? Já o Neto ele utiliza muito mais o celular<br />
Pesquisador 2: Mas ele tem pré ou pós?<br />
Entrevistado: Ele tem pós<br />
Pesquisador 2: Ele tem pós também?<br />
Entrevistado: Ele tem pós também.<br />
Pesquisador 2: Vocês dois têm responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fechar negócios ou você se <strong>con</strong>si<strong>de</strong>ra...<br />
Entrevistado: Os dois...<br />
Pesquisador 2: Os dois articulam a...<br />
Entrevistado: Os dois articulam, mas sempre com o aval do outro. Eu num tenho como falar<br />
assim "Ah, eu vendi um espetáculo em Avanhandava por <strong>de</strong>z Reais" Po, só o transporte vai<br />
custar mil Reais. Então não tenho como fazer esse tipo <strong>de</strong> coisa, né? E às vezes a matemática<br />
tá muito mais na ponta do lápis <strong>de</strong>le do que da minha. Então eu chego e falo: "Olha, aqui eles<br />
Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina