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estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

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94 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />

pra se pagar aquilo.. pq senão fica muito fácil, é banalizado tudo, né? Não o serviço, o serviço<br />

eu acho importante, né, nos dias <strong>de</strong> hoje, né, com a violência que tem, você saber on<strong>de</strong> teu<br />

filho tá... mas aí é mais fácil você implantar um GPS na criança... já investe um pouco mais,<br />

põe uma tela <strong>de</strong> GPS, põe na nuca logo... sei lá, um chip, né? Já rastreia via satélite..<br />

Pesquisadora: E nessa questão <strong>de</strong> registro, quando você percebe que as pessoas tão<br />

fotografando e tal.. oq você acha, assim...<br />

Entrevistado: Como artista?<br />

Pesquisador 2: Humhum<br />

Pesquisadora: É<br />

Entrevistado: Não, como artista eu acho muito legal. Pq... se alguém tá tirando foto não é pra te<br />

apedrejar, então já é um alívio, né? Pq senão a pedra já viria... ou então atacava o próprio<br />

celular, que tem uns pesadinho... Mas se tão tirando é pq tão gostando, então já é uma<br />

avaliação positiva do espetáculo, né?<br />

Pesquisadora: Tá, e isso quando vocês apresentam ao ar livre?<br />

Entrevistado: Ao ar livre, exatamente<br />

Pesquisador 2: E vocês usam pra gravar o próprio ensaio <strong>de</strong> vocês? Você falou que você<br />

tinha ví<strong>de</strong>os gravados ví<strong>de</strong>os gravados aí <strong>de</strong>ntro...<br />

Entrevistado: Não, não.. não pq daí <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> alguém pra segurar, né, pq ele num para, né?<br />

Ele é muito fininho, num para, né, então <strong>de</strong>manda umas traquitanas. Aí nesse <strong>caso</strong> então como<br />

eu tenho alguns amigos que também trabalham com a parte <strong>de</strong> audiovisual, então a gente<br />

filma, a gente utiliza <strong>de</strong>sses recursos até mais profissionais, né?<br />

Pesquisador 2: Então pensando no ví<strong>de</strong>o mais profissionalmente você usa mais pra registrar<br />

aqueles cenários quando você tá na rua...<br />

Entrevistado: Sim, ou gravar algumas passagens, né... tem, tem coisas, por exemplo, eu tô<br />

viajando, eu tô saindo a passeio, vejo uma paisagem bonita eu já filmo aquilo, ou então o pôr<br />

do sol... algumas coisas... que eu sou muito ligado à natureza, então, <strong>de</strong> repente eu tô<br />

observando e tem um passarinho maluco cantando uma melodia maravilhosa, <strong>de</strong>pois quero<br />

reproduzir na música, então já busco isso daí também, né? Tudo pra mim po<strong>de</strong> virar arte... um<br />

passarinho cantando, o gari varrendo a rua e fazendo música com a vassoura sem ele<br />

perceber, então pra mim tudo isso eu presto muito atenção nisso, né? Então pra registrar isso,<br />

pra num ter que ficar andando com milhares <strong>de</strong> coisas na minha mochila que já é pesada,<br />

então eu utilizo o celular, né?<br />

Pesquisadora: E já e<strong>con</strong>omiza uns aparelhos <strong>de</strong>ntro da mochila, né? E na sua opinião qual o<br />

peso que tem o celular no trabalho do artista que trabalha com teatro <strong>de</strong> rua, e... Pq você faz<br />

um uso na criação, né?<br />

Entrevistado: Sim... olha, é... É difícil quantificar, né? Pq <strong>de</strong> repente eu posso... alguém po<strong>de</strong><br />

ligar pro meu celular e eu fechar um negócio <strong>de</strong> milhões. Então nesse momento eu vou te dizer<br />

que o celular valeu milhões. Assim como po<strong>de</strong> a<strong>con</strong>tecer coisas <strong>de</strong>sagradáveis e eu falar que<br />

não... né, alguém po<strong>de</strong> chegar pra mim e falar assim "ó, fulano morreu" e aí nesse momento o<br />

celular pra mim não me valeu nada pq eu não <strong>con</strong>sigo estar presente nesse momento, né,<br />

então é muito difícil <strong>de</strong> quantificar, né? Principalmente passando pela maneira como eu vejo o<br />

mundo, né, os meus valores são diferentes dos valores sociais empregados hoje, né? Meu<br />

valor é mais humano, então... e não <strong>de</strong>smereço, né? É aquilo que eu falo, né? Eu adoro<br />

tecnologia, e por mim eu teria tudo, tevê <strong>de</strong> plasma <strong>de</strong> última geração pq eu saberia como<br />

utilizar aquilo e eu gosto <strong>de</strong> utilizar os aparelhos no limite, né, mesmo que o meu cérebro eu<br />

não utilize no meu limite, eu utilize só <strong>de</strong>z por cento da minha cabeça animal, como diria Raul<br />

Seixas. Mas eu gosto da tecnologia, assim, eu sou um gran<strong>de</strong> a<strong>de</strong>pto a ela, né, sem ela nós<br />

Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina

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