estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

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31.05.2013 Views

73 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero pq num deu tempo dela passar pro computador, então isso foi perdido... então... tem sim um registro... só que eu também vou ser bem sincero. Essa questão que vocês tinham falado antes, de parecer que é um status, nem todo mundo entende realmente. Eu comprei um celular por causa dessas coisas que eu falei pra vocês, por isso. Entrevistador 3 – De necessidade... Entrevistado – O outro celular que eu tinha, eu vendi pra minha amiga, o outro celular que eu tinha era mais bonito que esse. Muito mais bonito. Era bem fininho, discreto, eu colocava no bolso nem aparecia, esse aqui é bem tijolão. Só que ele não atendia às necessidades que eu tinha. Só que quem vê, acha que eu comprei... num entende... a relação... talvez por nunca ter usado, assim, essa tecnologia a favor de alguma coisa, num entende como essa tecnologia pode ser usada realmente dentro do trabalho, dentro do grupo mesmo, o pessoal às vezes num entende que eu comprei isso pensando num outro benefício, ce entendeu? Entrevistador 2 – Eles acham que você comprou por frescura, assim? Entrevistado - É... Entrevistador 1 - Vocês já fizeram alguma cena em que o personagem tinha um celular? Entrevistado - hum... cena em espetáculo não, só intervenção. Entrevistador 1 – Como é que foi? Entrevistado - Era dentro de... era como se a gente tivesse dentro de uma lotação, assim, uma pessoa começava a falar no celular e aí tinha um assalto e a primeira coisa que foi roubada acho que foi o celular dessa pessoa (risos) que era engraçado, mas era uma intervenção sobre lotação mesmo, assim, o dia-a-dia dentro de uma lotação. Entrevistador 2 – E mesmo aqui sendo um bairro, né, de periferia, longe do centro, você não costuma ver nenhum problema de uso do celular, por exemplo, nas praças onde vocês fazem teatro aqui próximo? Entrevistado - Como assim? Entrevistador 2 – As pessoas usam normalmente, não têm medo... você usa seu celular com esse recurso super... Entrevistado - Não... aqui você vê... ó, você pode ver pessoas... perigo de andar na rua e mostrar que você... ah, eu num vejo isso... já aconteceu, assim, roubo até aqui dentro, de celular, mas não que alguém chegou em alguém e falou: “me dá aqui seu celular”. Entrevistador 1 – Furto, né? Entrevistado – É, a pessoa coloca aqui, em cima da mesa, e vai lá pro outro lado... bom... também não podemos falar que, todo lugar, todo mundo é bonzinho, né? Por isso que eu mesmo, eu tenho esse cuidado, assim. Eu nunca tiro celular do bolso pra deixar em algum lugar assim... Entrevistador 1 – A maioria do pessoal do grupo você sabe se tem pré-pago ou póspago? Entrevistado – Eu acho que a maioria é pré. Eu num tenho certeza. Acho que só dois ou três tem pós pago. Entrevistador 1 – Você é um dos que fala mais? Entrevistado – Hum... eu acho que não... Que nem, o Marcelo, que é o presidente do grupo, o dele é pós-pago. Ele é um dos que fala mais. Mas tem o Paulo, que o dele é pós-pago mas ele num... num vejo que ele é uma pessoa que fala muito, que usa muito o celular, assim... Entrevistador 1 – E o produtor? É pós ou é pré? Entrevistador 2 – É, mas tem? Entrevistado – O Cláudio. O Cláudio, o dele é pós, só que o Cláudio, ele anda muito com o celular do instituto, que é da produção, né? Que são dois celulares pós-pago, mas que é um... eu não sei como é que chama, é tipo um pacote que você paga pelos dois... que nem, a comunicação entre os dois sai de graça. Então por isso que tem esse lance, de levar um pra praça, pq a gente pode ta toda hora se falando que num tem custo, né, e pra você ligar dele Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina

74 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero pra celular de fora também é mais barato do que ligar do nosso, então a gente usa esses celulares assim. Entrevistador 1 – Você se lembra de alguma situação particular em que o celular foi muito importante pra sua vida ou então pro grupo? Entrevistado – Hum... Ah, eu num... Num foi muito pra minha vida, mas uma vez eu tava junto com uma vizinha minha que tava brigando com o marido, assim... e eu ch... lembro que eu até fiquei com vergonha, mas eu chamei a polícia do meu celular. Mas depois eu fiquei sem graça pq o cara da polícia ficou muito bravo: “Como vocês me chamam por causa de briga de casal?” Eu falo “num sei, eles tavam se pegando aí...” É a única situação que eu lembro assim... Ah, mas quando... Entrevistador 1 – E pro grupo, você lembra... ah, desculpa... Entrevistado – Quando teve o assalto que resultou na morte do Lino, então a gente se falou muito assim por celular. A gente falou vários momentos por celular, pra resolver coisas, pra... ir lá na polícia e daí da polícia pra ligar pra cá... Então nessa época a gente usou muito, muito mesmo o celular, né, então... que foi bem... um caso de extrema urgência mesmo... Entrevistador 2 – Ah, é isso... Entrevistador 1 – A gente queria te pedir um favor agora – Acho que já pode desligar. Entrevistado – Ela pegou conjuntivite nos dois olhos. Então, a Tábata foi por questões de trabalho também... É engraçado, pq assim, as pessoas que eu ligo aqui são de trabalho e pessoal, pq a gente é amigo e trabalha junto, então Entrevistador 2 – Eu coloquei aqui: pessoal/profissional... Entrevistado – A Tábata... Eu liguei pro celular da administração, aqui. Liquei pro Joca, Joca é amigo... Liguei pra Vivo pra saber quanto tava os meus créditos. Liguei pro Fernando, questão de trabalho – o Fernando é estagiário daqui, só que ele não tem telefone em casa, então liguei pro celular dele. Marcelo Palmares, questão de trabalho, que é o Marcelo do Pombas Urbanas... esse número... Ah, a Tábata também, questão de trabalho. 7131... nossa, agora esse aqui... nem sei pra quem eu liguei Entrevistador 2 – Tudo bem... Entrevistador 1 – E essa última ligação de que data que é, é de hoje? Entrevistado – Não, é do dia 5. Entrevistador 1 – Essa é a mais antiga? Entrevistado – Deixa eu ver... Tem mais um que eu também num sei de onde é, gente... Eu vou ligando pra algumas pessoas... que também às vezes pode ser pessoa de grupo que eu liguei assim e num... 96... Esse é o celular do Pombas Urbanas que é o celular da produção... Entrevistador 2 – Mas já passou de dez então, né? Entrevistado – Ai, nem sei, acho que já né? Entrevistador 1 – Não, ta ótimo. A gente só... Você tem aí as datas da primeira e da última? Em que dia que você fez? Entrevistador 2 – A última eu considerei aqueles... que você num sabe de quem são... do dia 5 Entrevistado – A última foi hoje, né? 9... A outra... era essa daqui, né? Entrevistador 2 – É... Entrevistado – Dia 5... Entrevistador 2 – Dia 5... Entrevistador 1 – E as ligações que você recebeu? O sr. poderia também, por favor, dizer pra nós? Entrevistado – Posso. É só ver onde que eu acho isso. Entrevistador 1 – É bom que assim a gente já ta te estimulando a... conhecer seu celular... Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina

74 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />

pra celular <strong>de</strong> fora também é mais barato do que ligar do nosso, então a gente usa esses<br />

celulares assim.<br />

Entrevistador 1 – Você se lembra <strong>de</strong> alguma situação particular em que o celular foi<br />

muito importante pra sua vida ou então pro grupo?<br />

Entrevistado – Hum... Ah, eu num... Num foi muito pra minha vida, mas uma vez eu tava junto<br />

com uma vizinha minha que tava brigando com o marido, assim... e eu ch... lembro que eu até<br />

fiquei com vergonha, mas eu chamei a polícia do meu celular. Mas <strong>de</strong>pois eu fiquei sem graça<br />

pq o cara da polícia ficou muito bravo: “Como vocês me chamam por causa <strong>de</strong> briga <strong>de</strong> casal?”<br />

Eu falo “num sei, eles tavam se pegando aí...” É a única situação que eu lembro assim... Ah,<br />

mas quando...<br />

Entrevistador 1 – E pro grupo, você lembra... ah, <strong>de</strong>sculpa...<br />

Entrevistado – Quando teve o assalto que resultou na morte do Lino, então a gente se falou<br />

muito assim por celular. A gente falou vários momentos por celular, pra resolver coisas, pra... ir<br />

lá na polícia e daí da polícia pra ligar pra cá... Então nessa época a gente usou muito, muito<br />

mesmo o celular, né, então... que foi bem... um <strong>caso</strong> <strong>de</strong> extrema urgência mesmo...<br />

Entrevistador 2 – Ah, é isso...<br />

Entrevistador 1 – A gente queria te pedir um favor agora – Acho que já po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sligar.<br />

Entrevistado – Ela pegou <strong>con</strong>juntivite nos dois olhos. Então, a Tábata foi por questões <strong>de</strong><br />

trabalho também... É engraçado, pq assim, as pessoas que eu ligo aqui são <strong>de</strong> trabalho e<br />

pessoal, pq a gente é amigo e trabalha junto, então<br />

Entrevistador 2 – Eu coloquei aqui: pessoal/profissional...<br />

Entrevistado – A Tábata... Eu liguei pro celular da administração, aqui. Liquei pro Joca, Joca é<br />

amigo... Liguei pra Vivo pra saber quanto tava os meus créditos. Liguei pro Fernando, questão<br />

<strong>de</strong> trabalho – o Fernando é estagiário daqui, só que ele não tem telefone em casa, então liguei<br />

pro celular <strong>de</strong>le. Marcelo Palmares, questão <strong>de</strong> trabalho, que é o Marcelo do Pombas<br />

Urbanas... esse número... Ah, a Tábata também, questão <strong>de</strong> trabalho. 7131... nossa, agora<br />

esse aqui... nem sei pra quem eu liguei<br />

Entrevistador 2 – Tudo bem...<br />

Entrevistador 1 – E essa última ligação <strong>de</strong> que data que é, é <strong>de</strong> hoje?<br />

Entrevistado – Não, é do dia 5.<br />

Entrevistador 1 – Essa é a mais antiga?<br />

Entrevistado – Deixa eu ver... Tem mais um que eu também num sei <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é, gente... Eu vou<br />

ligando pra algumas pessoas... que também às vezes po<strong>de</strong> ser pessoa <strong>de</strong> grupo que eu liguei<br />

assim e num... 96... Esse é o celular do Pombas Urbanas que é o celular da produção...<br />

Entrevistador 2 – Mas já passou <strong>de</strong> <strong>de</strong>z então, né?<br />

Entrevistado – Ai, nem sei, acho que já né?<br />

Entrevistador 1 – Não, ta ótimo. A gente só... Você tem aí as datas da primeira e da<br />

última? Em que dia que você fez?<br />

Entrevistador 2 – A última eu <strong>con</strong>si<strong>de</strong>rei aqueles... que você num sabe <strong>de</strong> quem são... do<br />

dia 5<br />

Entrevistado – A última foi hoje, né? 9... A outra... era essa daqui, né?<br />

Entrevistador 2 – É...<br />

Entrevistado – Dia 5...<br />

Entrevistador 2 – Dia 5...<br />

Entrevistador 1 – E as ligações que você recebeu? O sr. po<strong>de</strong>ria também, por favor, dizer<br />

pra nós?<br />

Entrevistado – Posso. É só ver on<strong>de</strong> que eu acho isso.<br />

Entrevistador 1 – É bom que assim a gente já ta te estimulando a... <strong>con</strong>hecer seu<br />

celular...<br />

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