estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

57 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
Entrevistador 1: Quais são as finalidades principais quando você telefona pras pessoas?
Geralmente é pra marcar encontro? É pra perguntar se ela está atrasada? É pra avisar de
algum problema?
Entrevistado: Pra avisar de um atraso, perguntar se a pessoa tá vindo, também
profissionalmente, né?
Entrevistador 1: E quando as pessoas te telefonam, você saberia citar algumas demandas
típicas, que sempre acontecem? As pessoas te ligam pra perguntar tal coisa, ou pra pedir tal
coisa...
Entrevistado: Marcar reunião, você é campeã. Sabe, assim: "Vamo marcar uma reunião tal dia.
Você pode vir aqui quando?" Então assim, pra marcar reuniões, no celular me ligam bastante.
Dos compromissos, né?
Entrevistador 1: Na hora de vocês apresentarem o espetáculo acontece também de você
tentar saber aonde tão as pessoas? Os atrasildos? Você fica ligando?
Entrevistado: É, a gente usa. Eu, começou a atrasar, a gente já usa o celular. Não vai nem pra
e-mail, nem nada. É celular.
Entrevistador 1: A partir de quanto tempo? Você considera que tá atrasado, você começa a
ligar?
Entrevistado: A gente sai sempre pros lugares, dependendo da cidade, se a gente... Procura
sempre tá no lugar duas horas antes, no local da apresentação. Umas duas horas antes, qual é
o tempo que a gente precisa. Então se a gente marcou quatro horas antes, três horas antes,
quando vai atrasando assim, tipo: deu a hora e o cara não apareceu, cinco minutos depois a
gente já começa a ligar. Dez minutos depois.
Entrevistador 1: Você vê alguma diferença do conteúdo dos torpedos pras ligações? Em que
situações as pessoas escrevem e em que situações elas telefonam?
Entrevistado: Quando elas sabem que você não pode atender, ou não atendeu e é urgente,
então aí elas mandam torpedo porque aí depois você lê e você sabe o grau da urgência, né?
Entrevistador 1: E você, quando você, as raras vezes que manda algum torpedo, você usa
esse critério também?
Entrevistado: Também. Quando eu sei que a outra pessoa não pode atender, mas eu tenho
uma necessidade de falar com ela, então eu mando um torpedo, pq depois ela l6e e ela
retorna.
Entrevistador 1: Se você tivesse que listar os ganhos significativos que você e o seu grupo
tiveram através do uso do celular. Todos que te passarem pela cabeça.
Entrevistado: Acho que tempo, né? Muitas vezes você usa o celular e ganha tempo. Então pra
mim o tempo é primordial. Então o celular ajuda nisso aí. O aviso em relação aos imprevistos,
também, usa o celular. Quando pinta um imprevisto que a gente precisa ligar, que eu preciso
ligar, que eu preciso que alguém ligue, é o celular.
Entrevistador 1: E em termos de renda? Você acha também que tem alguma contribuição,
pelo que você falou antes, né? O número de contratos...
Entrevistado: Sim! Com certeza.
Entrevistador 1: Vocês já utilizaram o celular pra registrar os espetáculos?
Entrevistado: Em termos de foto?
Entrevistador 1: É. Foto, filmagem...?
Entrevistado: Não, pouquíssimo.
Entrevistador 1: Pouquíssimo.
Entrevistado: Um ou outro faz, mas não são essas imagens que a gente vai utilizar pra edição,
tudo. Isso fica muito mais no campo do registro pessoal. Cada um registra alguma coisa, mas é
muito pouquíssimo. Eu nunca usei essas imagens.
Entrevistador 1: Mas é freqüente ou é raro? Você ver as pessoas do grupo filmando e tirando
foto com o celular?
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