Sulfas e Trimetoprima
Sulfas e Trimetoprima
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Farmacologia<br />
Prof. Luiz Bragança<br />
Antibióticos<br />
sulfas e<br />
trimetoprima<br />
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Histórico<br />
1908 sintetizada a sulfanilamida por Gelmo<br />
1932 Gerhard Domagk pesquisa de corantes<br />
para tingir Estafilococos aureus<br />
Prontosil Rubrum protegia os ratos e coelhos<br />
contra dose letal de estafilo e estreptococos<br />
hemolíticos.<br />
Prontosil um derivado da sulfanilamida.<br />
1933. 1º uso clínico do prontosil em<br />
“criança de 10 meses com sepse<br />
estafilocócica. cura.<br />
1935 experimentos clínicos e<br />
descobriu-se: Prontosil era<br />
metabolizado à sulfanilamida,<br />
excelente antibacteriano. Nascem as<br />
"sulfas".<br />
1938 Prêmio Nobel de Medicina para o<br />
Domagk.<br />
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Histórico<br />
A morte nos EUA de mais de cem pessoas<br />
devido ao lançamento de uma preparação<br />
de sulfonamida altamente tóxica por<br />
empresários pouco escrupulosos em 1938<br />
foi importante impulso para a criação da<br />
agência reguladora de medicamentos dos<br />
EUA, a Food and Drug Administration<br />
(FDA).<br />
sulfonamidas mais potentes, em pó,<br />
foram dados aos soldados americanos<br />
durante a 2ª Guerra Mundial, com<br />
instruções para espalhá-lo nas feridas.<br />
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2. <strong>Sulfas</strong> - Química<br />
Sulfa AC Trimetoprim AC<br />
SULFAS TMP<br />
PABA diidropteroatosintetase Fólico diidrofolato redutase Folínico<br />
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Sulfonamidas - Mecanismo de Ação<br />
São análogos estruturais do ácido paraaminobenzóico<br />
(PABA).<br />
São inibidores competitivos da enzima<br />
bacteriana responsável pela incorporação do<br />
PABA no ácido diidropteróico, o precursor<br />
imediato do ácido fólico (ácido dihidrofólico).<br />
São bacteriostáticos<br />
O efeito é anulado competitivamente pelo<br />
PABA.<br />
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Sensibilidade:<br />
Os microrganismos sensíveis são<br />
aqueles que precisam sintetizar<br />
seu próprio ácido fólico.<br />
As bactérias capazes de utilizar o<br />
folato pré formado não são afetadas.<br />
Usando SULFAS precisamos prescrever<br />
ácido fólico para os pacientes ?<br />
Não, as células humanas utilizam ácido fólico<br />
pré-formado (obtido da alimentação).<br />
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Locais de ação dos antibióticos<br />
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2. <strong>Sulfas</strong> + TMP<br />
Mecanismo<br />
de ação<br />
Inibido por<br />
= Ácido<br />
fólico<br />
Inibido por<br />
trimetoprima<br />
= Ácido<br />
folínico<br />
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3. <strong>Sulfas</strong> - Resistência bacteriana<br />
Constituição enzimática alterada da célula<br />
bacteriana. Pode ser caracterizada por:<br />
alteração da enzima que utiliza o PABA,<br />
diidropteroatosintetase.<br />
aumento de destruição e inativação da droga.<br />
via metabólica alternativa para o metabólito<br />
essencial.<br />
produção aumentada do metabólito essencial.<br />
(ex. alguns estafilococos resistentes, são capazes de<br />
sintetizar uma quantidade de PABA 70x maior que cepas<br />
originais sensíveis.)<br />
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4. <strong>Sulfas</strong> - Classificação<br />
radicais - 6 grupos derivados sulfonamídicos<br />
classificados pela absorção oral (AB) e excreção (EX):<br />
Solúveis - rápida AB e EX, de ação curta (6 h): sulfadiazina, Smerazina<br />
solúveis - rápida AB e EX mais demorada, de ação intermediária (12h):<br />
sulfametoxazol<br />
solúveis - de rápida AB e lenta EX, de ação prolongada (24 h):<br />
sulfametoxipiridazina<br />
solúveis de rápida AB e muito lenta EX, de ação ultra-prolongada (7d):<br />
sulfadoxina.<br />
não absorvíveis por via oral: Sulfatalidina ou pouco abs: sulfasalazina<br />
de uso tópico: sulfacetamida e sulfadiazina-prata<br />
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5. <strong>Sulfas</strong> - Espectro de ação<br />
Semelhante. bactérias, fungos e protozoários.<br />
Não tem ação contra enterococos,<br />
Pseudomonas aeruginosa e micobactérias.<br />
ação contra:<br />
Paracoccidioides brasilienses,<br />
Toxoplasma gondii,<br />
Pneumocystis carinii<br />
plasmódios da malária humana<br />
(associado com pirimetamina ou trimetoprima).<br />
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5. <strong>Sulfas</strong> - Espectro de ação<br />
Tracoma e conjuntivite de inclusão (Chlamydia<br />
tracomatis) S diazina e S doxina<br />
Cancróide ou Cancro mole (Haemophilus ducreyi)<br />
S diazina e S metoxina;<br />
Colite ulcerativa e Doença de Crohn; S salazina<br />
Linfogranuloma venéreo SMZ (eficaz como a Tetrac)<br />
Peste bubônica S diazina.<br />
Nocardiose (Nocardia brasiliensis) e Actinomicose= S<br />
diazina/doxina são de escolha também na Toxoplasmose<br />
Infecções Urinárias<br />
Brucelose (cotrimoxazol) = escolha em Gestantes<br />
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Sulfonamidas - Espectro antimicrobiano:<br />
A resistência às sulfonamidas.<br />
há microrganismos que podem ser<br />
sensíveis in vitro :<br />
S. pyogenes,<br />
S. pneumoniae, H. influenza;<br />
H. ducreyi, C. trachomatis,<br />
Nocardia, Actinomyces<br />
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4. <strong>Sulfas</strong> - Farmacocinética<br />
Absorção<br />
VO varia de 70-100%. Rápida. E o principal local de<br />
absorção é o intestino delgado.<br />
Em outros locais como trato respiratório ou pele escoriada é<br />
variável.<br />
Distribuição: todos tecidos e líquidos orgânicos, mas sua<br />
concentração liquórica e nos humores aquoso e vítreo é variável com<br />
cada tipo de sulfa.<br />
Atravessam a placenta, dando concentrações<br />
terapêuticas no feto e no líquido amniótico.<br />
Potencialidade tóxica para o feto: durante a gravidez,<br />
deve ser reservado a situações definidas de grande<br />
benefício.<br />
Pequena quantidade dessas substâncias é encontrada no<br />
leite materno.<br />
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5. <strong>Sulfas</strong> - Espectro de ação<br />
Avaliação do RISCO x BENEFÍCIO<br />
Exemplo: Brucelose<br />
São eficazes:<br />
tetraciclinas (doxiciclina),<br />
rifampicina,<br />
estreptomicina,<br />
cotrimoxazol (escolha em gestantes).<br />
Manual de ATB, Tavares e col.,2002<br />
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4. <strong>Sulfas</strong> - Farmacocinética<br />
Biotransformação: Hepática (acetilação)<br />
metabólito inativo mas potencialmente tóxico<br />
Excreção: filtração glomerular;<br />
Eliminação parcial pela bile, com reabsorção<br />
intestinal; fecal.<br />
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Sulfadiazina:<br />
Administração por via oral de 6/6 horas.<br />
Rápida absorção<br />
Ligação a proteínas plasmáticas de 55%<br />
Excreção renal na forma livre e acetilada<br />
Garantir uma ingestão de líquidos adequada<br />
para prevenir a formação de cristais.<br />
Em associação com a Pirimetamina*<br />
(dose única de 25 mg/d + SDZ 75mg/kg ate máx<br />
4g/d) constitui o tratamento de escolha da<br />
Toxoplasmose. (Atual. Terapêutica, Prado, 2007)<br />
* Na gestante utiliza-se espiramicina.<br />
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Sulfadiazina:<br />
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Sulfadoxina:<br />
Só existe em associação com a Pirimetamina<br />
Administração por via oral e intramuscular<br />
Usos:<br />
Profilaxia e tratamento da malária (Resistência de até 90%<br />
na Amazônia Ocidental. Troca por quinina e tetraciclina. Atual.<br />
Terapêutica, Prado, 2007)<br />
Toxoplasmose (em gestante pesar R x B)<br />
P. carini em HIV+<br />
Apresentações:<br />
Comprimidos de 500mg de sulfa + 25 mg de pirimetamina.<br />
Ampola: 2,5ml<br />
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<strong>Sulfas</strong>alazina:<br />
Dec. de 40 para artrite reumatóide. Pouco absorvida pelo TGI.<br />
Usos: Doença Inflamatória Intestinal (Colite<br />
ulcerativa); enterite regional, colite<br />
granulomatosa; d. Crohn.<br />
É degradada por bactérias intestinais em<br />
Sulfapiridina, que será excretada na urina, e em<br />
5-aminossalicilato (5-ASA), que atinge altas<br />
concentrações nas fezes. Este é o agente eficaz<br />
na Doença Inflamatória Intestinal.<br />
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Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas vol. 41, n. 2, abr./jun., 2005
http://www.opas.org.br/medicamentos/docs<br />
Os Aminossalicilatos (sais de ácido 5aminossalicílico)<br />
são comercializados com o nome<br />
Mesalazina.<br />
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Em uso de SULFAsalazina 20% têm<br />
hipersensibilidade: febre, artralgia, erupção<br />
cutânea;<br />
náusea e AST/ALT.;<br />
alteração hematológica. Em alguns casos tenta-se<br />
dessensibilização.<br />
Pode causar infertilidade irreversível em homens (n o<br />
e forma dos SPTZ)<br />
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Uso de medicamentos durante a lactação . Chaves RG e Lamounier JA<br />
Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5(Supl), 2004<br />
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Mulheres Grávidas e Nutrizes<br />
A sulfasalazina interfere com o metabolismo normal do ácido fólico, que<br />
deve ser suplementado no período pré-concepção. A taxa de<br />
malformações com seu uso é quase igual à da população em geral.<br />
Deve ser utilizada com cautela em pacientes amamentando.<br />
A mesalazina é considerada segura durante a<br />
gestação e pode ser uma alternativa para pacientes<br />
em uso de sulfasalazina que estejam planejando<br />
gestar. Aconselha-se cautela no seu emprego<br />
durante a gestação.<br />
http://www.opas.org.br/medicamentos/docs<br />
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Sulfadiazina de prata:<br />
Administração tópica<br />
Inibe o crescimento in vitro de quase todas as bactérias e<br />
fungos patogênicos, incluindo algumas espécies resistentes às<br />
sulfas.<br />
reduz a colonização microbiana e a incidência de feridas<br />
decorrentes de queimaduras.<br />
Não deve ser utilizada em infecção profunda.<br />
A prata é liberada lentamente, em concentrações que se<br />
mostram seletivamente tóxicas para os microrganismos.<br />
"A Sulfadiazina de prata tem efeito bactericida devido ao íon prata que é liberado<br />
localmente por ação de enzimas bacterianas e tissulares.<br />
A prata age sobre radicais sulfidrilas e aminas da células<br />
microbiana, causando a precipitação de proteínas, e lesa a<br />
parede e a membrana citoplasmática, causando a morte<br />
celular. Este efeito não é observado nos tecidos porque a prata é muito<br />
pouco absorvida."<br />
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Sulfadiazina:<br />
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Sulfametoxazol + <strong>Trimetoprima</strong> = Cotrimoxazol<br />
SMZ TMP<br />
trimetoprima<br />
Pteridina + PABA<br />
↓←Bloqueio pelas sulfonamidas<br />
Ácido Diidropteróico<br />
↓←glutamato<br />
Ácido Diidrofólico ÁCIDO FÓLICO<br />
↓←NADPH<br />
↓←Bloqueio pela trimetoprima<br />
↓→NADP<br />
Ácido Tetraidrofólico ÁCIDO FOLÍNICO<br />
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Sulfametoxazol + <strong>Trimetoprima</strong> (Cotrimoxazol)<br />
Os perfis farmacocinéticos destes fármacos estão<br />
estreitamente combinados.<br />
Usos:<br />
ITU isenta de complicações (3 dias? 7 d? 10 d?)<br />
Prostatite (30 dias); uretrite<br />
Infecções brônquicas (hemófilos e pneumococo)<br />
Infecções por Salmonelas e Shigelas (alternativa para<br />
fluorquinolonas, ampicilina e tetraciclinas)<br />
Toxoplasmose<br />
Pneumocistose - escolha<br />
Nocardiose e Actinomicose<br />
Malária e Paracoccidiodomicose;<br />
Isosporíase e Pediculose<br />
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pneumonia por Pneumocystis jiroveci (PCP)<br />
O tratamento de escolha para<br />
infecção aguda por PCP é o<br />
trimetoprima-sulfametoxazole por<br />
21 dias. A dose recomendada<br />
para a doença leve e moderada é<br />
de 320 mg de trimetoprima e<br />
1600 mg de sulfametoxazole a<br />
cada 8 horas. Doença grave<br />
requer terapia parenteral. Para<br />
pacientes com alergias a drogas<br />
com sulfa a terapia alternativa<br />
inclui pentamidina, atovaquona,<br />
dapsona-trimethoprim, ou<br />
clindamicina-primaquina.<br />
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Alguns estudos podem mostrar uma associação entre a<br />
profilaxia falha com trimetoprim-sulfametoxazol e<br />
tratamento em pacientes com mutações do gene<br />
diidropteroate sintase (DHPS), que codifica a enzima<br />
folato biossintese inhibido pelo sulfametoxazol.<br />
Resistência para outros fármacos também emergiu em<br />
pacientes recebendo a terapia profilática.<br />
Autores: Dra. Christine Kim, Dr. Harold Moskowitz, Dr. Craig A Goolsby, Dra.<br />
Leslie D. Matesick, Dr. Michael S. Bronze,Luis M. Soler<br />
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Sulfonamidas Reações Adversas:<br />
1- Trato urinário: Cristalúria (sulfadiazina e SMZ).<br />
2- Sistema Hematopoiético: Anemia Hemolítica<br />
Aguda, Agranulocitose, Anemia Aplástica.<br />
3- Hipersensibilidade:<br />
Exantemas morbiliformes, escarlatiniformes,<br />
urticariformes, erisipelóides, penfigóides,<br />
purpúricos e petequiais, bem como eritema<br />
nodoso, eritema multiforme do tipo Síndrome<br />
de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa e<br />
fotossensibilidade.<br />
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dermatite esfoliativa<br />
Petéquia por alergia à<br />
sulfa em paciente<br />
com SIDA<br />
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Outras reações:<br />
4- Febre medicamentosa,<br />
5- HEPATOPATIA: Necrose focal ou difusa do<br />
fígado, cefaléia, náuseas, vômitos,<br />
hepatomegalia com alteração do hepatograma,<br />
icterícia, anorexia.<br />
6- Pancreatite; Nefrite; Bronquite, Pneumonite<br />
O paciente com SIDA, ao usar cotrimoxazol, poderá<br />
desenvolver hipercalemia por ação tubular renal.<br />
7- Em RN, pode resultar em deslocamento da<br />
bilirrubina da albumina plasmática, com risco de<br />
impregnação dos núcleos da base do cérebro<br />
=Kernicterus.<br />
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Sulfonamidas - Farmacocinética:<br />
Na urina ácida, as sulfonamidas mais<br />
antigas são insolúveis e podem precipitar,<br />
produzindo depósitos cristalinos passíveis<br />
de causar obstrução urinária.<br />
<br />
durante a terapia com estes agentes<br />
recomenda-se que a ingesta hídrica seja<br />
aumentada.<br />
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Sulfonamidas - Interações Medicamentosas:<br />
+ Sinergismo com derivados pirimídicos e macrolídeos.<br />
Comprometem o metabolismo hepático de:<br />
Álcool, Anticoagulantes Orais, Fenitoína,<br />
Metotrexato, Hipoglicemiantes orais e<br />
Tiopental, com risco de toxicidade por essas drogas.<br />
Promovem o metabolismo hepático acelerado de<br />
drogas como: anticoncepcionais orais e<br />
ciclosporina.<br />
Antiácidos diminuem sua absorção.<br />
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Sulfametoxazol + <strong>Trimetoprima</strong> (Cotrimoxazol)<br />
Os perfis farmacocinéticos destes fármacos estão<br />
estreitamente combinados.<br />
Usos:<br />
ITU isenta de complicações (3 dias? 7 d? 10 d?)<br />
Prostatite (30 dias); uretrite<br />
Infecções brônquicas (hemófilos e pneumococo)<br />
Infecções por Salmonelas e Shigelas (alternativa para<br />
fluorquinolonas, ampicilina e tetraciclinas)<br />
Toxoplasmose<br />
Pneumocistose - escolha<br />
Nocardiose e Actinomicose<br />
Malária e Paracoccidiodomicose;<br />
Isosporíase e Pediculose<br />
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Rinossinusite (RS) aguda<br />
•Não tratar a RS viral que apresenta sintomas leves e<br />
resolução espontânea (D) (A).<br />
• Em RS leves ou moderadas, preconiza-se a<br />
amoxicilina de 7- 10d. Apesar de níveis crescentes de<br />
resistência bacteriana, a associação sulfametoxazoltrimetoprim<br />
pode ser utilizada em casos leves ou<br />
moderados (D).<br />
•A amoxicilina pode ser substituída na dependência da evolução clínica por<br />
amoxicilina em associação com o ácido clavulânico ou por uma cefalosporina<br />
de 2 a (cefaclor, cefprozil, axetil-cefuroxima) ou 3 a geração (cefpodoxima<br />
proxetil) por 7 a 14 dias. Novos macrolídeos (azitromicina e claritromicina) e<br />
quinolonas mais recentes (levo, gati, moxifloxacino) em adultos podem<br />
também ser utilizados (D)<br />
www.projetodiretrizes.org.br<br />
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CASO CLÍNICO:<br />
paciente de 23 anos apresenta queixa de “ardência<br />
para urinar e urinando pouco a toda hora”...<br />
Diagnóstico: infecção urinária<br />
Agente etiológico: E. coli<br />
Qual o tratamento ?<br />
Não grávida...<br />
Gestante ou idade fértil com atraso menstrual...
Projeto Diretrizes<br />
Infecções do Trato Urinário<br />
não Complicadas: Tratamento<br />
Elaboração Final: 24.6.2004<br />
Participantes: Lopes HV, Tavares W<br />
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