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Sulfas e Trimetoprima

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Farmacologia<br />

Prof. Luiz Bragança<br />

Antibióticos<br />

sulfas e<br />

trimetoprima<br />

20/4/2011 1


Histórico<br />

1908 sintetizada a sulfanilamida por Gelmo<br />

1932 Gerhard Domagk pesquisa de corantes<br />

para tingir Estafilococos aureus<br />

Prontosil Rubrum protegia os ratos e coelhos<br />

contra dose letal de estafilo e estreptococos<br />

hemolíticos.<br />

Prontosil um derivado da sulfanilamida.<br />

1933. 1º uso clínico do prontosil em<br />

“criança de 10 meses com sepse<br />

estafilocócica. cura.<br />

1935 experimentos clínicos e<br />

descobriu-se: Prontosil era<br />

metabolizado à sulfanilamida,<br />

excelente antibacteriano. Nascem as<br />

"sulfas".<br />

1938 Prêmio Nobel de Medicina para o<br />

Domagk.<br />

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Histórico<br />

A morte nos EUA de mais de cem pessoas<br />

devido ao lançamento de uma preparação<br />

de sulfonamida altamente tóxica por<br />

empresários pouco escrupulosos em 1938<br />

foi importante impulso para a criação da<br />

agência reguladora de medicamentos dos<br />

EUA, a Food and Drug Administration<br />

(FDA).<br />

sulfonamidas mais potentes, em pó,<br />

foram dados aos soldados americanos<br />

durante a 2ª Guerra Mundial, com<br />

instruções para espalhá-lo nas feridas.<br />

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2. <strong>Sulfas</strong> - Química<br />

Sulfa AC Trimetoprim AC<br />

SULFAS TMP<br />

PABA diidropteroatosintetase Fólico diidrofolato redutase Folínico<br />

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Sulfonamidas - Mecanismo de Ação<br />

São análogos estruturais do ácido paraaminobenzóico<br />

(PABA).<br />

São inibidores competitivos da enzima<br />

bacteriana responsável pela incorporação do<br />

PABA no ácido diidropteróico, o precursor<br />

imediato do ácido fólico (ácido dihidrofólico).<br />

São bacteriostáticos<br />

O efeito é anulado competitivamente pelo<br />

PABA.<br />

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Sensibilidade:<br />

Os microrganismos sensíveis são<br />

aqueles que precisam sintetizar<br />

seu próprio ácido fólico.<br />

As bactérias capazes de utilizar o<br />

folato pré formado não são afetadas.<br />

Usando SULFAS precisamos prescrever<br />

ácido fólico para os pacientes ?<br />

Não, as células humanas utilizam ácido fólico<br />

pré-formado (obtido da alimentação).<br />

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Locais de ação dos antibióticos<br />

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2. <strong>Sulfas</strong> + TMP<br />

Mecanismo<br />

de ação<br />

Inibido por<br />

= Ácido<br />

fólico<br />

Inibido por<br />

trimetoprima<br />

= Ácido<br />

folínico<br />

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3. <strong>Sulfas</strong> - Resistência bacteriana<br />

Constituição enzimática alterada da célula<br />

bacteriana. Pode ser caracterizada por:<br />

alteração da enzima que utiliza o PABA,<br />

diidropteroatosintetase.<br />

aumento de destruição e inativação da droga.<br />

via metabólica alternativa para o metabólito<br />

essencial.<br />

produção aumentada do metabólito essencial.<br />

(ex. alguns estafilococos resistentes, são capazes de<br />

sintetizar uma quantidade de PABA 70x maior que cepas<br />

originais sensíveis.)<br />

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4. <strong>Sulfas</strong> - Classificação<br />

radicais - 6 grupos derivados sulfonamídicos<br />

classificados pela absorção oral (AB) e excreção (EX):<br />

Solúveis - rápida AB e EX, de ação curta (6 h): sulfadiazina, Smerazina<br />

solúveis - rápida AB e EX mais demorada, de ação intermediária (12h):<br />

sulfametoxazol<br />

solúveis - de rápida AB e lenta EX, de ação prolongada (24 h):<br />

sulfametoxipiridazina<br />

solúveis de rápida AB e muito lenta EX, de ação ultra-prolongada (7d):<br />

sulfadoxina.<br />

não absorvíveis por via oral: Sulfatalidina ou pouco abs: sulfasalazina<br />

de uso tópico: sulfacetamida e sulfadiazina-prata<br />

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5. <strong>Sulfas</strong> - Espectro de ação<br />

Semelhante. bactérias, fungos e protozoários.<br />

Não tem ação contra enterococos,<br />

Pseudomonas aeruginosa e micobactérias.<br />

ação contra:<br />

Paracoccidioides brasilienses,<br />

Toxoplasma gondii,<br />

Pneumocystis carinii<br />

plasmódios da malária humana<br />

(associado com pirimetamina ou trimetoprima).<br />

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5. <strong>Sulfas</strong> - Espectro de ação<br />

Tracoma e conjuntivite de inclusão (Chlamydia<br />

tracomatis) S diazina e S doxina<br />

Cancróide ou Cancro mole (Haemophilus ducreyi)<br />

S diazina e S metoxina;<br />

Colite ulcerativa e Doença de Crohn; S salazina<br />

Linfogranuloma venéreo SMZ (eficaz como a Tetrac)<br />

Peste bubônica S diazina.<br />

Nocardiose (Nocardia brasiliensis) e Actinomicose= S<br />

diazina/doxina são de escolha também na Toxoplasmose<br />

Infecções Urinárias<br />

Brucelose (cotrimoxazol) = escolha em Gestantes<br />

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Sulfonamidas - Espectro antimicrobiano:<br />

A resistência às sulfonamidas.<br />

há microrganismos que podem ser<br />

sensíveis in vitro :<br />

S. pyogenes,<br />

S. pneumoniae, H. influenza;<br />

H. ducreyi, C. trachomatis,<br />

Nocardia, Actinomyces<br />

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4. <strong>Sulfas</strong> - Farmacocinética<br />

Absorção<br />

VO varia de 70-100%. Rápida. E o principal local de<br />

absorção é o intestino delgado.<br />

Em outros locais como trato respiratório ou pele escoriada é<br />

variável.<br />

Distribuição: todos tecidos e líquidos orgânicos, mas sua<br />

concentração liquórica e nos humores aquoso e vítreo é variável com<br />

cada tipo de sulfa.<br />

Atravessam a placenta, dando concentrações<br />

terapêuticas no feto e no líquido amniótico.<br />

Potencialidade tóxica para o feto: durante a gravidez,<br />

deve ser reservado a situações definidas de grande<br />

benefício.<br />

Pequena quantidade dessas substâncias é encontrada no<br />

leite materno.<br />

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5. <strong>Sulfas</strong> - Espectro de ação<br />

Avaliação do RISCO x BENEFÍCIO<br />

Exemplo: Brucelose<br />

São eficazes:<br />

tetraciclinas (doxiciclina),<br />

rifampicina,<br />

estreptomicina,<br />

cotrimoxazol (escolha em gestantes).<br />

Manual de ATB, Tavares e col.,2002<br />

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4. <strong>Sulfas</strong> - Farmacocinética<br />

Biotransformação: Hepática (acetilação)<br />

metabólito inativo mas potencialmente tóxico<br />

Excreção: filtração glomerular;<br />

Eliminação parcial pela bile, com reabsorção<br />

intestinal; fecal.<br />

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Sulfadiazina:<br />

Administração por via oral de 6/6 horas.<br />

Rápida absorção<br />

Ligação a proteínas plasmáticas de 55%<br />

Excreção renal na forma livre e acetilada<br />

Garantir uma ingestão de líquidos adequada<br />

para prevenir a formação de cristais.<br />

Em associação com a Pirimetamina*<br />

(dose única de 25 mg/d + SDZ 75mg/kg ate máx<br />

4g/d) constitui o tratamento de escolha da<br />

Toxoplasmose. (Atual. Terapêutica, Prado, 2007)<br />

* Na gestante utiliza-se espiramicina.<br />

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Sulfadiazina:<br />

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Sulfadoxina:<br />

Só existe em associação com a Pirimetamina<br />

Administração por via oral e intramuscular<br />

Usos:<br />

Profilaxia e tratamento da malária (Resistência de até 90%<br />

na Amazônia Ocidental. Troca por quinina e tetraciclina. Atual.<br />

Terapêutica, Prado, 2007)<br />

Toxoplasmose (em gestante pesar R x B)<br />

P. carini em HIV+<br />

Apresentações:<br />

Comprimidos de 500mg de sulfa + 25 mg de pirimetamina.<br />

Ampola: 2,5ml<br />

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<strong>Sulfas</strong>alazina:<br />

Dec. de 40 para artrite reumatóide. Pouco absorvida pelo TGI.<br />

Usos: Doença Inflamatória Intestinal (Colite<br />

ulcerativa); enterite regional, colite<br />

granulomatosa; d. Crohn.<br />

É degradada por bactérias intestinais em<br />

Sulfapiridina, que será excretada na urina, e em<br />

5-aminossalicilato (5-ASA), que atinge altas<br />

concentrações nas fezes. Este é o agente eficaz<br />

na Doença Inflamatória Intestinal.<br />

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Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas vol. 41, n. 2, abr./jun., 2005


http://www.opas.org.br/medicamentos/docs<br />

Os Aminossalicilatos (sais de ácido 5aminossalicílico)<br />

são comercializados com o nome<br />

Mesalazina.<br />

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Em uso de SULFAsalazina 20% têm<br />

hipersensibilidade: febre, artralgia, erupção<br />

cutânea;<br />

náusea e AST/ALT.;<br />

alteração hematológica. Em alguns casos tenta-se<br />

dessensibilização.<br />

Pode causar infertilidade irreversível em homens (n o<br />

e forma dos SPTZ)<br />

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Uso de medicamentos durante a lactação . Chaves RG e Lamounier JA<br />

Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5(Supl), 2004<br />

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Mulheres Grávidas e Nutrizes<br />

A sulfasalazina interfere com o metabolismo normal do ácido fólico, que<br />

deve ser suplementado no período pré-concepção. A taxa de<br />

malformações com seu uso é quase igual à da população em geral.<br />

Deve ser utilizada com cautela em pacientes amamentando.<br />

A mesalazina é considerada segura durante a<br />

gestação e pode ser uma alternativa para pacientes<br />

em uso de sulfasalazina que estejam planejando<br />

gestar. Aconselha-se cautela no seu emprego<br />

durante a gestação.<br />

http://www.opas.org.br/medicamentos/docs<br />

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Sulfadiazina de prata:<br />

Administração tópica<br />

Inibe o crescimento in vitro de quase todas as bactérias e<br />

fungos patogênicos, incluindo algumas espécies resistentes às<br />

sulfas.<br />

reduz a colonização microbiana e a incidência de feridas<br />

decorrentes de queimaduras.<br />

Não deve ser utilizada em infecção profunda.<br />

A prata é liberada lentamente, em concentrações que se<br />

mostram seletivamente tóxicas para os microrganismos.<br />

"A Sulfadiazina de prata tem efeito bactericida devido ao íon prata que é liberado<br />

localmente por ação de enzimas bacterianas e tissulares.<br />

A prata age sobre radicais sulfidrilas e aminas da células<br />

microbiana, causando a precipitação de proteínas, e lesa a<br />

parede e a membrana citoplasmática, causando a morte<br />

celular. Este efeito não é observado nos tecidos porque a prata é muito<br />

pouco absorvida."<br />

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Sulfadiazina:<br />

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Sulfametoxazol + <strong>Trimetoprima</strong> = Cotrimoxazol<br />

SMZ TMP<br />

trimetoprima<br />

Pteridina + PABA<br />

↓←Bloqueio pelas sulfonamidas<br />

Ácido Diidropteróico<br />

↓←glutamato<br />

Ácido Diidrofólico ÁCIDO FÓLICO<br />

↓←NADPH<br />

↓←Bloqueio pela trimetoprima<br />

↓→NADP<br />

Ácido Tetraidrofólico ÁCIDO FOLÍNICO<br />

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Sulfametoxazol + <strong>Trimetoprima</strong> (Cotrimoxazol)<br />

Os perfis farmacocinéticos destes fármacos estão<br />

estreitamente combinados.<br />

Usos:<br />

ITU isenta de complicações (3 dias? 7 d? 10 d?)<br />

Prostatite (30 dias); uretrite<br />

Infecções brônquicas (hemófilos e pneumococo)<br />

Infecções por Salmonelas e Shigelas (alternativa para<br />

fluorquinolonas, ampicilina e tetraciclinas)<br />

Toxoplasmose<br />

Pneumocistose - escolha<br />

Nocardiose e Actinomicose<br />

Malária e Paracoccidiodomicose;<br />

Isosporíase e Pediculose<br />

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pneumonia por Pneumocystis jiroveci (PCP)<br />

O tratamento de escolha para<br />

infecção aguda por PCP é o<br />

trimetoprima-sulfametoxazole por<br />

21 dias. A dose recomendada<br />

para a doença leve e moderada é<br />

de 320 mg de trimetoprima e<br />

1600 mg de sulfametoxazole a<br />

cada 8 horas. Doença grave<br />

requer terapia parenteral. Para<br />

pacientes com alergias a drogas<br />

com sulfa a terapia alternativa<br />

inclui pentamidina, atovaquona,<br />

dapsona-trimethoprim, ou<br />

clindamicina-primaquina.<br />

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Alguns estudos podem mostrar uma associação entre a<br />

profilaxia falha com trimetoprim-sulfametoxazol e<br />

tratamento em pacientes com mutações do gene<br />

diidropteroate sintase (DHPS), que codifica a enzima<br />

folato biossintese inhibido pelo sulfametoxazol.<br />

Resistência para outros fármacos também emergiu em<br />

pacientes recebendo a terapia profilática.<br />

Autores: Dra. Christine Kim, Dr. Harold Moskowitz, Dr. Craig A Goolsby, Dra.<br />

Leslie D. Matesick, Dr. Michael S. Bronze,Luis M. Soler<br />

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Sulfonamidas Reações Adversas:<br />

1- Trato urinário: Cristalúria (sulfadiazina e SMZ).<br />

2- Sistema Hematopoiético: Anemia Hemolítica<br />

Aguda, Agranulocitose, Anemia Aplástica.<br />

3- Hipersensibilidade:<br />

Exantemas morbiliformes, escarlatiniformes,<br />

urticariformes, erisipelóides, penfigóides,<br />

purpúricos e petequiais, bem como eritema<br />

nodoso, eritema multiforme do tipo Síndrome<br />

de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa e<br />

fotossensibilidade.<br />

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dermatite esfoliativa<br />

Petéquia por alergia à<br />

sulfa em paciente<br />

com SIDA<br />

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Outras reações:<br />

4- Febre medicamentosa,<br />

5- HEPATOPATIA: Necrose focal ou difusa do<br />

fígado, cefaléia, náuseas, vômitos,<br />

hepatomegalia com alteração do hepatograma,<br />

icterícia, anorexia.<br />

6- Pancreatite; Nefrite; Bronquite, Pneumonite<br />

O paciente com SIDA, ao usar cotrimoxazol, poderá<br />

desenvolver hipercalemia por ação tubular renal.<br />

7- Em RN, pode resultar em deslocamento da<br />

bilirrubina da albumina plasmática, com risco de<br />

impregnação dos núcleos da base do cérebro<br />

=Kernicterus.<br />

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Sulfonamidas - Farmacocinética:<br />

Na urina ácida, as sulfonamidas mais<br />

antigas são insolúveis e podem precipitar,<br />

produzindo depósitos cristalinos passíveis<br />

de causar obstrução urinária.<br />

<br />

durante a terapia com estes agentes<br />

recomenda-se que a ingesta hídrica seja<br />

aumentada.<br />

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Sulfonamidas - Interações Medicamentosas:<br />

+ Sinergismo com derivados pirimídicos e macrolídeos.<br />

Comprometem o metabolismo hepático de:<br />

Álcool, Anticoagulantes Orais, Fenitoína,<br />

Metotrexato, Hipoglicemiantes orais e<br />

Tiopental, com risco de toxicidade por essas drogas.<br />

Promovem o metabolismo hepático acelerado de<br />

drogas como: anticoncepcionais orais e<br />

ciclosporina.<br />

Antiácidos diminuem sua absorção.<br />

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Sulfametoxazol + <strong>Trimetoprima</strong> (Cotrimoxazol)<br />

Os perfis farmacocinéticos destes fármacos estão<br />

estreitamente combinados.<br />

Usos:<br />

ITU isenta de complicações (3 dias? 7 d? 10 d?)<br />

Prostatite (30 dias); uretrite<br />

Infecções brônquicas (hemófilos e pneumococo)<br />

Infecções por Salmonelas e Shigelas (alternativa para<br />

fluorquinolonas, ampicilina e tetraciclinas)<br />

Toxoplasmose<br />

Pneumocistose - escolha<br />

Nocardiose e Actinomicose<br />

Malária e Paracoccidiodomicose;<br />

Isosporíase e Pediculose<br />

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Rinossinusite (RS) aguda<br />

•Não tratar a RS viral que apresenta sintomas leves e<br />

resolução espontânea (D) (A).<br />

• Em RS leves ou moderadas, preconiza-se a<br />

amoxicilina de 7- 10d. Apesar de níveis crescentes de<br />

resistência bacteriana, a associação sulfametoxazoltrimetoprim<br />

pode ser utilizada em casos leves ou<br />

moderados (D).<br />

•A amoxicilina pode ser substituída na dependência da evolução clínica por<br />

amoxicilina em associação com o ácido clavulânico ou por uma cefalosporina<br />

de 2 a (cefaclor, cefprozil, axetil-cefuroxima) ou 3 a geração (cefpodoxima<br />

proxetil) por 7 a 14 dias. Novos macrolídeos (azitromicina e claritromicina) e<br />

quinolonas mais recentes (levo, gati, moxifloxacino) em adultos podem<br />

também ser utilizados (D)<br />

www.projetodiretrizes.org.br<br />

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CASO CLÍNICO:<br />

paciente de 23 anos apresenta queixa de “ardência<br />

para urinar e urinando pouco a toda hora”...<br />

Diagnóstico: infecção urinária<br />

Agente etiológico: E. coli<br />

Qual o tratamento ?<br />

Não grávida...<br />

Gestante ou idade fértil com atraso menstrual...


Projeto Diretrizes<br />

Infecções do Trato Urinário<br />

não Complicadas: Tratamento<br />

Elaboração Final: 24.6.2004<br />

Participantes: Lopes HV, Tavares W<br />

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