Esquizofrenia Paranoide ou Esquizotipia versus Criatividade
Esquizofrenia Paranoide ou Esquizotipia versus Criatividade
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<strong>Esquizofrenia</strong> <strong>Paranoide</strong> <strong>ou</strong> <strong>Esquizotipia</strong> <strong>versus</strong> <strong>Criatividade</strong><br />
Em 1943 é transferido para Rodez, onde é submetido a electrochoques.<br />
Em 1944 é autorizado a sair de Rodez e a dar passeios.<br />
Em 1946 instal<strong>ou</strong>-se na Clínica de Ivry, onde vivera um dos seus heróis literários, Gerard de<br />
Nerval.<br />
Em 1948 dá uma conferência onde denuncia as forças do mal, os psiquiatras e os<br />
electrochoques. Foi-lhe diagnosticado um cancro intestinal terminal. Em 14 de Março morre<br />
de uma sobredosagem de ópio, provavelmente voluntária.<br />
Excertos de duas obras de Antonin Artaud, de que destacaremos os característicos “ruídos”<br />
artaunianos que salpicam a sua obra, a que poderemos chamar de termos criptográficos,<br />
intrusivos (71-74).<br />
Alienação e Magia Negra (que termina assim) (73):<br />
«Mas quem garante aos alienados autênticos deste mundo que serão tratados por vivos<br />
autênticos?<br />
Farfadi<br />
tá azor<br />
tô elá<br />
á<br />
tará<br />
ilá<br />
Van Gogh e o Suicidado da Sociedade (74):<br />
(…)<br />
o vio profe<br />
o vio proto<br />
o vio loto<br />
o théthé (…)<br />
kohan<br />
taver (…)<br />
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