30.05.2013 Views

Primeiro Complemento de aula

Primeiro Complemento de aula

Primeiro Complemento de aula

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2.7. Topología fraca estrela 35<br />

Em geral po<strong>de</strong>mos afirmar que uma vizinhança qualquer <strong>de</strong> zero é dada por<br />

V = {f ∈ E ∗ ; |f(x)| < ɛ, x ∈ B}<br />

on<strong>de</strong> B é um conjunto limitado qualquer. Portanto se fn converge forte para f, é porque<br />

fn − f∗ → 0 ⇐⇒ sup<br />

x∈B1(0)<br />

|fn(x) − f(x)| → 0<br />

Por outro lado, Na convergência fraca estrela teremos que<br />

fn<br />

⋆<br />

⇀ f ⇐⇒ fn(x) → f(x), ∀x ∈ E.<br />

On<strong>de</strong> a convergência não é uniforme em x.<br />

Em particular se Tomamos B apenas um conjunto finito, teremos assim uma classe<br />

<strong>de</strong> vizinhanças <strong>de</strong> zero, e esta topología é chamada <strong>de</strong> topología fraca estrela.<br />

Definição 2.7.1 Diremos que um espaço normado E é separável, se existe um subconjunto<br />

numerável e <strong>de</strong>nso em E<br />

O conceito <strong>de</strong> separabilida<strong>de</strong> é importante, pois nos diz que todo elemento x <strong>de</strong> E po<strong>de</strong><br />

ser escrito como limite <strong>de</strong> uma subseqüência do conjunto numerável e <strong>de</strong>nso.<br />

Teorema 2.7.1 Toda seqüência limitada <strong>de</strong> funcionais lineares e contínuas <strong>de</strong>finidos<br />

sobre um espaço normado separável, possui uma subseqüência que converge fraco estrela<br />

Demonstração.- Seja {x1, x2, · · · , xn, · · ·} um conjunto numerável e <strong>de</strong>nso. Seja (fn)n∈N<br />

uma seqüência limitada, então a seqüência <strong>de</strong> números reais dados por<br />

f1(x1), f2(x1), f3(x1), · · · fn(x1), · · ·<br />

é limitada, portanto po<strong>de</strong>mos extraer um subseqüência convergente, <strong>de</strong>notemos ela por<br />

f (1)<br />

1 (x1), f (1)<br />

2 (x1), f (1)<br />

3 (x1), · · · f (1)<br />

n (x1), · · ·<br />

que por nossa escolha é convergente. Consi<strong>de</strong>remos agora a subseqüência <strong>de</strong> (fn)n∈N<br />

dada por (f (1)<br />

n )n∈N. Repetindo o mesmo raciocinio anterior concluimos que a seqüência<br />

f (1)<br />

1 (x2), f (1)<br />

2 (x2), f (1)<br />

3 (x2), · · · f (1)<br />

n (x2), · · ·<br />

é limitada, portanto existe uma subseqüência convergente. De on<strong>de</strong> existe<br />

f (2)<br />

1 (x2), f (2)<br />

2 (x2), f (2)<br />

3 (x2), · · · f (2)<br />

n (x2), · · ·<br />

é também uma seqüência convergente. Assim temos encontrado um sistema <strong>de</strong> seqüências<br />

tais que<br />

f (1) (1)<br />

1 , f 2 · · · f (1)<br />

n · · · ,<br />

f (2) (2)<br />

1 , f 2 · · · f (2)<br />

n · · · ,<br />

f (3) (3)<br />

1 , f 2 · · · f (3)<br />

n · · · ,<br />

· · · · · · · · · · · · · · ·

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!