Primeiro Complemento de aula
Primeiro Complemento de aula
Primeiro Complemento de aula
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
2.5. Teorema <strong>de</strong> Hanh-Banach 29<br />
Demonstração.- Seja (fm)m∈N uma seqüência <strong>de</strong> Cauchy em E ∗ , então teremos que<br />
para todo ɛ > 0 existe N > 0 tal que<br />
Em particular teremos que<br />
m, n > N ⇒ fm − fnE∗ < ɛ.<br />
fm(x) − fn(x) ≤ xEfm − fnE ∗<br />
Portanto, a seqüência (fm(x))m∈N é <strong>de</strong> Cauchy em R. Pela completitu<strong>de</strong> dos números<br />
reais teremos que existe f(x) tal que<br />
fm(x) → f(x).<br />
Mostraremos a seguir que f ∈ E ∗ . Note que<br />
fm(αx + βy) = αfm(x) + βfm(y) → αf(x) + βf(y).<br />
De on<strong>de</strong> segue que a função é linear. Mostraremos agora que f é contínua, para isto<br />
bastará mostrar que é limitada.<br />
|f(x)| = lim<br />
n→∞ |fn(x)| ≤ lim fnE∗ ≤ C<br />
n→∞<br />
Pois toda seqüência <strong>de</strong> Cauchy é limitada. Portanto f ∈ E ∗ . Finalmente, mostraremos<br />
que (fm(x))m∈N converge para f. Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> supremo, temos que para ɛ > 0<br />
existirá um elemento x0 ∈ E tal que<br />
Tomando m tal que<br />
Segue o resultado.<br />
fm − fE ∗ = sup |fm(x) − f(x)| < |fm(x0) − f(x0)| +<br />
xE≤1<br />
ɛ<br />
3<br />
|fm(x0) − f(x0)| < 1<br />
3 ɛ<br />
2.5 Teorema <strong>de</strong> Hanh-Banach<br />
O Teorema <strong>de</strong> Hanh-Banach é a pedra fundamental do análise funcional. Uma das<br />
conseqüências <strong>de</strong>ste Teorema é que po<strong>de</strong>mos caraterizar a convergência fraca <strong>de</strong> uma<br />
forma relativamente simples. O Teorema nos diz que toda aplicação linear e contínua<br />
<strong>de</strong>finido sobre um subespaço <strong>de</strong> E po<strong>de</strong> ser estendida continuamente a todo o espaço.<br />
Mais precissamente<br />
Teorema 2.5.1 Seja E um espaço vetorial e <strong>de</strong>notemos por p uma seminorma <strong>de</strong>finida<br />
sobre E. Isto é