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Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

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especializa<strong>do</strong>s, se incomoda em preocupar-se com processo<br />

tão familiar ou o considera notável.<br />

Em contraste, suponhamos que um indivíduo sonha com<br />

uma cena complicada e, no dia seguinte, verifica esta mesma<br />

cena exatamente reproduzida por alguém que encontra; ou<br />

suponhamos que uma mãe "vê" o filho solda<strong>do</strong> exatamente<br />

quan<strong>do</strong> lhe acontece um acidente ou sabe, sem que alguém lhe<br />

diga, o dia em que o filho errante chegará em casa. Quase<br />

to<strong>do</strong>s dão de ombros a tais afirmações como simples<br />

adivinhação, coincidência que qualquer pequeno fato<br />

ordinário explicaria satisfatoriamente. Acham incrível que a<br />

pessoa tenha realmente conheci<strong>do</strong>. E tal ceticismo provém das<br />

mesmas pessoas que não põem nunca em dúvida muitos<br />

fenômenos desconcertantes e igualmente inexplicáveis da vida<br />

quotidiana, simplesmente porque são familiares.<br />

Portanto, a simples falta de familiaridade explica em<br />

grande parte o ceticismo <strong>do</strong> vulgo. As suspeitas <strong>do</strong>s cientistas,<br />

porém, têm longos antecedentes históricos. Na Grécia antiga<br />

formulou-se e encarou-se como lei natural à idéia que nada<br />

existe no espírito senão por meio <strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s. Esta idéia e<br />

muitas outras a respeito <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e <strong>do</strong> homem, naquela<br />

época, estavam longe de representar conclusões científicas<br />

experimentadas e provadas que hoje aceitamos e de que<br />

dependemos. Não haviam si<strong>do</strong> provadas de qualquer maneira,<br />

mas representavam simples afirmações de opinião, opinião<br />

que se baseava no que acontece o grande número de pessoas<br />

na maior parte <strong>do</strong> tempo. Mais tarde, séculos depois, à<br />

proporção que se desenvolvia o méto<strong>do</strong> científico moderno,<br />

sentiu-se a necessidade de fechar a porta a to<strong>do</strong>s os tipos de<br />

opiniões e alegações não provadas. Ninguém experimentou a<br />

idéia que o espírito tivesse canais ocultos, capazes de alcançar<br />

além <strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s. A porta já estava fechada a esta<br />

possibilidade. A idéia que o conhecimento <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> exterior

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