29.05.2013 Views

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

os sonhos eram uma espécie de alucinação, visto<br />

representarem o que não existe realmente. Atualmente só se<br />

emprega o termo alucinação se a pessoa está acordada e<br />

pensa, pelo menos momentaneamente, que os órgãos <strong>do</strong>s<br />

senti<strong>do</strong>s estão realmente em causa. Esta palavra, conforme<br />

agora usada, compreende qualquer espécie de experiência<br />

com a pessoa acordada em que os senti<strong>do</strong>s tomam parte<br />

quan<strong>do</strong> nada há presente a impressioná-los. As alucinações<br />

ordinárias ocorrem geralmente em pessoas <strong>do</strong>entes, <strong>do</strong>padas<br />

ou delirantes. Qualquer alucinação, proveniente de esta<strong>do</strong><br />

mental anormal ou de forte emoção, como em certas<br />

experiências religiosas, caracteriza-se pela impressão<br />

(errônea) de estar presente aos senti<strong>do</strong>s o objeto percebi<strong>do</strong>.<br />

Ocorrem igualmente experiências alucinatórias como os<br />

casos acima cita<strong>do</strong>s, diferentes, contu<strong>do</strong>, das alucinações<br />

ordinárias. Resultam evidentemente da aptidão psi, poden<strong>do</strong>se<br />

denominá-las de experiências psi ou alucinações PES. Seria<br />

preferível que tivessem nome próprio, por serem também<br />

diferentes de todas as outras. Entretanto, até que se inventem<br />

novas denominações, teremos de aproveitar da melhor<br />

maneira possível à antiga terminologia.<br />

As alucinações psi são diferentes das alucinações<br />

ordinárias por vários motivos. A mais importante é que o que<br />

se supõe ver tem certa realidade, quan<strong>do</strong> menos seja como<br />

pensamento no espírito de alguém. É real no significa<strong>do</strong> lato<br />

<strong>do</strong> termo, e embora os senti<strong>do</strong>s não possam alcançá-lo, a<br />

percepção extra-sensorial pode. Assim sen<strong>do</strong>, em contraste<br />

com, todas as outras alucinações, esta espécie - a alucinação<br />

psi - é de certo mo<strong>do</strong> verdadeira, e não simples experiência<br />

sem base concreta. Mas, a fim de ter certeza quanto à espécie<br />

de que se trata, torna-se necessário que o alvo ou base seja<br />

suscetível de verificação e de prova de realidade. No caso<br />

anteriormente relata<strong>do</strong>, a mulher que pensou ter Cristo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!