29.05.2013 Views

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

inteiramente diferente pela forma <strong>do</strong>s sonhos realisticamente<br />

verdadeiros que analisamos anteriormente, este transmitia o<br />

sentimento de tragédia indiretamente e por meio de fantasia e<br />

dramatização sonha<strong>do</strong>ra. Nele pode ver-se a combinação da<br />

informação PES com as lembranças <strong>do</strong> filho quan<strong>do</strong> ainda<br />

pequeno. Em conjunto, a fantasia era bastante complicada,<br />

mas quan<strong>do</strong> a memória não entra em cena, a tendência <strong>do</strong><br />

espírito que sonha em dramatizar a situação salienta-se ainda<br />

mais nitidamente.<br />

Em 1943, na Carolina <strong>do</strong> Norte, a garçonete de um café<br />

tinha por patrão belo rapaz que começou a prestar-lhe atenção.<br />

Disse que era vende<strong>do</strong>r em Boston, solteiro e convi<strong>do</strong>u-a a ir<br />

ao cinema.<br />

Depois de vários encontros, ela começou a gostar dele e<br />

dentro em pouco falavam de casamento. Uma tarde ele disse<br />

que tinha de fazer uma viagem rápida a Boston, mas voltaria<br />

em uma semana para então marcarem a data <strong>do</strong> enlace. Na<br />

noite seguinte ela teve um sonho. Uma mulher débil, triste, de<br />

cabelos castanhos e prestes a dar a luz apareceu-lhe e disse<br />

que era esposa dele.<br />

No dia seguinte a garçonete soube por alguém que tinha<br />

ouvi<strong>do</strong> a conversa pelo telefone, que não era viagem de<br />

negócios a Boston que o chamara a esta cidade, mas sim a<br />

mulher que estava preste a dar a luz.<br />

O rapaz voltou dentro de uma semana e quan<strong>do</strong> a moça<br />

lhe contou o que sabia da conversa pelo telefone, confessou a<br />

duplicidade, confirman<strong>do</strong> a coincidência da descrição <strong>do</strong><br />

sonho com a figura da esposa.<br />

Embora quase todas as experiências não-realistas sejam<br />

sonhos, vez por outra se revela a tendência não-realista<br />

quan<strong>do</strong> a pessoa está acordada. Toda a questão está na<br />

diferença entre sonhos noturnos e diurnos. Por exemplo, em

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!