29.05.2013 Views

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

carinhoso que costumava usar. Disse para minha irmã: Eva,<br />

Eva, Artur morreu. Eu o vi.<br />

"Procurou consolar-me e alguns dias depois recebemos<br />

comunicação que tinha si<strong>do</strong> removi<strong>do</strong> para a França sem que<br />

houvesse esperança de salvá-lo. Salvou-se, porém. Quan<strong>do</strong><br />

chegou em casa perguntei-lhe em que momento tinha si<strong>do</strong><br />

transferi<strong>do</strong> e se estava vesti<strong>do</strong> conforme descrevi. Disse: Isso<br />

mesmo. Exatamente. Tinham sofri<strong>do</strong> pesa<strong>do</strong> bombardeio e<br />

viram-se força<strong>do</strong>s a aban<strong>do</strong>nar o acampamento<br />

apressadamente. Eu disse então: Em que você estava<br />

pensan<strong>do</strong>? Respondeu: Agradeci a Deus porque ficaria mais<br />

perto de você. À proporção que formulava estes pensamentos,<br />

vi-o realmente como estivera até mesmo ten<strong>do</strong> um só botão na<br />

camisa e sem gravata. Também isto ele disse que estava certo.<br />

Minha irmã pode confirmá-lo."<br />

De concluir, portanto, que a fantasia variada em que se<br />

exprimem os papéis <strong>do</strong>s mortos nesses sonhos não realistas<br />

não ultrapassa os limites da fantasia comum <strong>do</strong>s sonhos,<br />

quan<strong>do</strong> não participam deles os mortos. Não se pode, só por<br />

isso, supor que os mortos tenham participa<strong>do</strong>, seja o sonho<br />

não realista, como no caso <strong>do</strong> artilheiro, seja realismo<br />

simula<strong>do</strong>, como na conversa pelo telefone.<br />

Todavia, por outro la<strong>do</strong>, não é possível dizer que o morto<br />

não tomou parte nessas experiências. Talvez por algum meio<br />

obscuro provocou o sonho. Afinal de contas, seria de presumir<br />

desejasse tornar conheci<strong>do</strong> a quem teve o sonho o teor<br />

respectivo.<br />

Quan<strong>do</strong> prestamos especialmente atenção ao teor dessas<br />

experiências, sejam sonhos, sejam quaisquer outras formas,<br />

verificamos que é de diversas espécies. Uma das mais comuns<br />

poderia chamar-se de informação geral. Tal a mensagem da<br />

conversa pelo telefone, acima referida. Neste caso, a<br />

informação não foi solicitada, como se poderia dizer, mas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!