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Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

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Quan<strong>do</strong> se passam em revista estes três grupos, não se<br />

encontra linha nítida de separação entre os casos que se<br />

relacionam com moribun<strong>do</strong>s e mortos por um la<strong>do</strong> e com os<br />

vivos por outro. Ao contrário, é possível encontrar para to<strong>do</strong>s<br />

um denomina<strong>do</strong>r comum: isto é, uma crise. Mais <strong>do</strong> que isto,<br />

uma linha de diferenças nas circunstâncias das crises nos três<br />

grupos separa os mortos <strong>do</strong>s vivos e moribun<strong>do</strong>s ao invés <strong>do</strong>s<br />

moribun<strong>do</strong>s e mortos <strong>do</strong>s vivos. Nos grupos de moribun<strong>do</strong>s e<br />

<strong>do</strong>s vivos a crise, seja morte ou outra qualquer, é partilhada<br />

por pessoas ligadas emocionalmente. Embora uma pessoa<br />

fique afetada em primeiro lugar, é preciso não esquecer que o<br />

observa<strong>do</strong>r se encontra também bastante afeta<strong>do</strong>. A crise da<br />

outra pessoa é também dele.<br />

No grupo <strong>do</strong>s mortos, contu<strong>do</strong>, conforme observamos, o<br />

evento ocorre em momento crítico para o observa<strong>do</strong>r vivo que<br />

se encontra ainda emocionalmente liga<strong>do</strong> àquele. Ignora-se,<br />

sem dúvida, que o momento é crítico para o faleci<strong>do</strong>, ou que<br />

ainda persista a relação emocional anterior com o observa<strong>do</strong>r<br />

vivo. O denomina<strong>do</strong>r comum de que se pode ter certeza,<br />

portanto, não é só a crise, mas uma crise <strong>do</strong> observa<strong>do</strong>r.<br />

Naturalmente é o observa<strong>do</strong>r que associa o evento à outra<br />

pessoa, que em geral é alguém que pertence ao círculo de suas<br />

relações pessoais íntimas. Conforme observamos<br />

anteriormente, assim faz por <strong>do</strong>is motivos. Primeiro porque<br />

não encontra qualquer explicação comum para a ocorrência: o<br />

relógio não estava sem corda, o prego não saiu da parede<br />

quan<strong>do</strong> o quadro caiu. Em segun<strong>do</strong> lugar, deu-se em ocasião<br />

que se lhe afigurava significativa.<br />

A maneira cética de encarar é que havia uma causa<br />

ordinária que não se percebeu, acontecen<strong>do</strong> que a ocorrência<br />

coincidiu com a hora da crise distante. Contu<strong>do</strong>, se fosse real<br />

a falta de causas familiares e comuns, as ocorrências seriam<br />

causadas por alguma outra força ou influência. Se esta atuasse

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