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Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

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simplesmente sistemas mecânicos. A transferência <strong>do</strong><br />

pensamento por meios não sensoriais apresentava-se como<br />

prova. Se a transferência se iniciasse pelo esforço mental <strong>do</strong><br />

eminente, o argumento seria particularmente eficaz, porque<br />

em alguns <strong>do</strong>s casos mais impressionantes a pessoa que se<br />

comunicava com outra, mandan<strong>do</strong> mensagem ou pensamento<br />

de prevenção, não se contava mais entre os vivos. Tais<br />

ocorrências implicam não só em aspecto não-materialista da<br />

vida, mas sugeriam também a sobrevivência <strong>do</strong> espírito<br />

depois da morte, com a possibilidade de comunicar-se com os<br />

vivos. Tal possibilidade prometia vibrar golpe final no<br />

materialismo, satisfazen<strong>do</strong> ao mesmo tempo a grande<br />

necessidade da humanidade de conhecer com toda certeza a<br />

realidade da vida futura.<br />

Assim sen<strong>do</strong>, a telepatia, especialmente quan<strong>do</strong> se faz a<br />

transferência, porque uma pessoa manda a outra o<br />

pensamento, era de importância transcendente. O emitente<br />

tinha importância especialmente porque lhe incumbia provar<br />

que o morto se comunicava com os vivos: se a iniciativa dele<br />

causava a experiência, enquanto o recipiente era tão só mais<br />

ou menos passivo, a prova da telepatia vinha em apoio,<br />

bastante razoavelmente, da crença na sobrevivência <strong>do</strong><br />

espírito.<br />

A eficácia geral da argumentação era tanto mais forte<br />

porque a forma da experiência telepática mais convincente era<br />

a que denominamos neste livro de alucinatória. As<br />

experiências alucinatórias pareciam indicar evidentemente<br />

que o emitente lá estivesse conforme se via ou ouvia.<br />

Experiências telepáticas sob outras formas sem que<br />

implicassem em provir à mensagem de mortos, não<br />

despertavam interesse. Dessa maneira, se "via" ou "ouvia" um<br />

moribun<strong>do</strong> em certa ocasião significativa, ninguém duvidava<br />

que essa pessoa aí tivesse esta<strong>do</strong> realmente sob certa forma

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