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Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

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possível aduzir qualquer prova final que indique ter si<strong>do</strong> o<br />

evento evita<strong>do</strong>, genuinamente pré-conheci<strong>do</strong>.<br />

Em 1939 uma mulher de Detroit teve um sonho a respeito<br />

<strong>do</strong> irmão que vivia em East Orange, New Jersey. Sonhou que<br />

ele tinha feito uma excursão às montanhas, e que o carro tinha<br />

vira<strong>do</strong>, prenden<strong>do</strong>-o em baixo. O sonho era tão níti<strong>do</strong> que<br />

telefonou-lhe às cinco da manhã.<br />

Ele atendeu e como não parecia que tivesse levanta<strong>do</strong> da<br />

cama naquele momento, ela perguntou porque se levantara tão<br />

ce<strong>do</strong>. Disse que ia com a mulher dar um passeio em Jersey<br />

Turnpike. Contou-lhe o sonho e ele desistiu <strong>do</strong> passeio.<br />

O que revela um caso como este? Sem dúvida o sonho<br />

evitou desastre provável, mas não ficou qualquer prova que<br />

demonstre nada mais ter si<strong>do</strong> <strong>do</strong> que "sonho mau". O único<br />

detalhe suscetível de verificação é ter-se projeta<strong>do</strong> uma<br />

excursão. Terem ocorri<strong>do</strong> o sonho e a excursão quase ao<br />

mesmo tempo poderia ter coincidência devida tão só ao acaso.<br />

Este caso representa a dificuldade própria aparente que<br />

impede a realização de experimentações para provar que é<br />

possível evitar qualquer evento pré-conheci<strong>do</strong>. Da mesma<br />

forma que não é possível provar qualquer questão em direito<br />

quan<strong>do</strong> se destroem as provas, assim também não se pode<br />

provar ter ocorri<strong>do</strong> a precognição se interfere com o elemento<br />

pré-conheci<strong>do</strong> ou se destrói. Provas formais de precognição<br />

realizam-se em geral fazen<strong>do</strong> com que os sujeitos declarem<br />

por escrito a ordem em que julgam ficarem as cartas de um<br />

baralho depois de terem si<strong>do</strong> baralhadas de qualquer maneira.<br />

O registro desta ordem é então o alvo, e a relação das<br />

chamadas <strong>do</strong> sujeito deve com ele coincidir para revelar<br />

precognição até um ponto significativamente acima da<br />

probabilidade. Seria necessário interferir com a relação alvo<br />

se pretendesse desviar os acertos. Se assim acontecesse, não<br />

seria possível dizer se as chamadas <strong>do</strong> sujeito foram ou não

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