29.05.2013 Views

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

qual seria a atitude <strong>do</strong>s pais, conheçam intuitivamente que não<br />

convém contar as próprias experiências.<br />

Há alguns anos, na Nova Escócia, uma menina de 9 anos<br />

teve um sonho que recor<strong>do</strong>u como se segue, quan<strong>do</strong> moça:<br />

“Via-se um caixão num canto da sala de estar. Aproximan<strong>do</strong>me<br />

vi que dentro dele estava meu queri<strong>do</strong> avô. Acordei<br />

acabrunhada de <strong>do</strong>r. Não <strong>do</strong>rmi mais naquela noite. Não tinha<br />

coragem de contar a qualquer pessoa o sonho que me<br />

perseguia - nem mesmo ao avô. Depois de alguns dias cobrei<br />

ânimo novamente e o sonho ficou quase inteiramente<br />

esqueci<strong>do</strong>”.<br />

"Dentro de quinze dias o avô morreu de um ataque<br />

cardíaco. No dia <strong>do</strong> enterro entrei no cômo<strong>do</strong> <strong>do</strong> sonho. Lá<br />

estava o caixão conforme o tinha visto. A diferença única<br />

estava no rosto tranqüilo e frio.<br />

"Misturava-se agora à minha aflição receio estranho,<br />

sufocante, quase terror. Mas a ninguém falei ainda <strong>do</strong> sonho.<br />

No espírito de criança, tinha me<strong>do</strong> que mencionan<strong>do</strong> o sonho<br />

de algum mo<strong>do</strong> aumentasse a tristeza de uma família já<br />

angustiada. "Alguns anos depois <strong>do</strong> falecimento <strong>do</strong> meu avô,<br />

minha mãe me disse que no dia em que morreu ele lhe dissera<br />

de manhã: "Na noite passada sonhei que to<strong>do</strong>s os mora<strong>do</strong>res<br />

da cidade tinham morri<strong>do</strong> menos eu - só eu escapei." Olhoume<br />

intensamente como se perguntasse se compreendia o que<br />

queria dizer. Depois saiu, dizen<strong>do</strong> adeus de maneira<br />

despreocupada de costume. Dentro de uma hora estava morto.<br />

"Foi então que contei à minha mãe o sonho que tivera,<br />

quase vinte anos antes. Durante anos apertou-me o coração<br />

como se fosse mão gelada, e enquanto escrevo, trazem-me à<br />

lembrança antigas aflições como se fossem feridas de ontem".<br />

Em vinte anos, a ferida deveria encontrar-se perfeitamente<br />

cicatrizada de tal maneira que repetir a narrativa não mais<br />

despertasse tão vividamente as antigas emoções. Sem dúvida

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!