29.05.2013 Views

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

estava coberto de lama. Não era nosso costume, mas como<br />

sabíamos que as estradas estavam quase intransitáveis<br />

concordamos que o homem passasse a noite em nossa casa.<br />

Meu pai foi com o estranho à estrebaria para acomodar o<br />

cavalo que parecia muito cansa<strong>do</strong> e voltou para a casa<br />

acompanha<strong>do</strong> pelo homem. Quan<strong>do</strong> o trouxe para a sala de<br />

jantar para cear, quase desmaiei. Era o homem que tinha visto<br />

no sonho daquela madrugada - olhos maus e roupa suja de<br />

lama. Não soubemos nunca quem era; saiu de manhã ce<strong>do</strong><br />

depois de ter-se tira<strong>do</strong> o trole de um buraco coberto de neve."<br />

Conforme seria de esperar, alucinações visuais,<br />

especialmente as que implicam em moribun<strong>do</strong>s ou mortos,<br />

lembram-se provavelmente bem. Não inspirarão confiança as<br />

lembranças da infância mas quan<strong>do</strong> a ocorrência lembrada é<br />

semelhante à que outros adultos referem como acontecimento<br />

recente, tais lembranças adquirem considerável apoio. Outra<br />

mulher <strong>do</strong> Maine lembra-se de uma experiência de quan<strong>do</strong><br />

tinha dez anos, a qual, se não foi sonho, era alucinatória.<br />

Sabia que o pai fora opera<strong>do</strong> e estava no hospital, mas,<br />

conforme diz: "Nada sabia da morte, porque nunca tinha<br />

morri<strong>do</strong> ninguém que fosse chega<strong>do</strong> a mim. Mandaram-me<br />

passar a noite na casa vizinha com uma amiga. Acordei e vi<br />

aos pés da cama a luz mais bela que até então tinha visto. Lá<br />

estava meu pai com os braços abertos para mim e, enquanto o<br />

contemplava começou a elevar-se. Chamei a minha amiga,<br />

dizen<strong>do</strong>-lhe que meu pai morrera. Levantamo-nos e acendi a<br />

luz. Passavam exatamente dez minutos das quatro horas da<br />

manhã; dentro em pouco um tio veio dizer que meu pai havia<br />

faleci<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong>-me chama<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> morria. Eram exatamente<br />

quatro e dez quan<strong>do</strong> morreu. Era criança que nada sabia da<br />

morte; mas sabia que ele havia desapareci<strong>do</strong>."<br />

A idade precoce em que é possível incutir uma idéia de<br />

fun<strong>do</strong> religioso ou cultural exemplifica-se neste caso, bem

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!