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Joseph Rhine - Canais Ocultos do Espírito.pdf - Nosso Lar Campinas

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"Quan<strong>do</strong> Nancy cresceu tinha cachos loiros. Um dia, já<br />

com quatro anos, saiu da casa corren<strong>do</strong> e aproximou-se <strong>do</strong><br />

irmão, que estava cortan<strong>do</strong> capim com uma faquinha. Ele<br />

voltou-se de repente e feriu-a acidentalmente em um <strong>do</strong>s<br />

olhos." A mãe viu de novo os cachos <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s e o sangue,<br />

que tinha visto há quatro anos.<br />

Os eventos importantes destas experiências e de muitas<br />

outras em casos precedentemente descritos revestem-se de<br />

aspecto trágico ou quase trágico. Mas, nem sempre os eventos<br />

sérios que constituem tema de PES são trágicos. Uma<br />

experiência de PES pode também refletir alegre "crise".<br />

Quase ao fim da Segunda Guerra Mundial uma senhora <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Nova York soube que o mari<strong>do</strong> estava reti<strong>do</strong> em<br />

campo de concentração na Alemanha. Não tínhamos recebi<strong>do</strong><br />

qualquer carta dele durante os últimos meses <strong>do</strong> seu<br />

aprisionamento. Ao terminar a guerra na Europa, chegavam<br />

notícias quase diárias de campos libera<strong>do</strong>s. Nunca se<br />

mencionou o campo em que estava meu mari<strong>do</strong> e cada vez<br />

ficava mais preocupada com a segurança dele. To<strong>do</strong>s notavam<br />

como estava triste, e sentia-me realmente deprimida com esta<br />

aflição constante.<br />

"Na noite de dezoito de abril tive de repente a impressão<br />

que meu mari<strong>do</strong> estava salvo. O rádio referiu-se aos<br />

prisioneiros, mas não ao campo em que estava meu mari<strong>do</strong>.<br />

Acho que foi o comunica<strong>do</strong> <strong>do</strong> rádio que me fez começar a<br />

pensar. De qualquer maneira, estava certa de que ele estava<br />

salvo. "No dia seguinte o patrão e as amigas me perguntaram<br />

se tinha recebi<strong>do</strong> boas notícias, por me verem tão satisfeita.<br />

Respondi que não recebera uma palavra sequer, mas que tinha<br />

a certeza que meu mari<strong>do</strong> estava salvo. Escrevi a data no<br />

caderno de notas que mantinha e, em seguida, Dia em que<br />

soube ter si<strong>do</strong> Henrique libera<strong>do</strong>. A 30 de abril recebi um<br />

telegrama dele, vin<strong>do</strong> da Inglaterra e quan<strong>do</strong> chegou em casa

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