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Revista Securitas Edição 74.pdf

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índice | ficha técnica editorial<br />

Nesta <strong>Edição</strong><br />

EDITORIAL<br />

MENSAGEM<br />

Dar um novo rosto ao Sector<br />

NACIONAL<br />

Não se preocupe com aquilo que não pode mudar<br />

Na vanguarda das soluções inovadoras<br />

Protecção de Trabalhadores Isolados e Móveis<br />

Projecto INOVA <strong>Securitas</strong><br />

Comunicação Interna<br />

Segurança e riscos para o negócio<br />

<strong>Securitas</strong> na Segurança Logística<br />

VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA<br />

Parceria com <strong>Securitas</strong> tem 36 anos<br />

“Damos muita importância à segurança”<br />

“Optámos pela proposta mais competitiva”<br />

“Os serviços da <strong>Securitas</strong> são excelentes”<br />

Flexibilidade da <strong>Securitas</strong> Elogiada<br />

VIGILÂNCIA MOBILE<br />

A vantagem de um único interlocutor na segurança<br />

DESTAQUE<br />

Quem faz a diferença<br />

INTERNACIONAL<br />

Nova Sede da <strong>Securitas</strong> Espanha<br />

<strong>Securitas</strong> Bélgica Responsável pela Segurança do<br />

Parlamento Europeu<br />

<strong>Securitas</strong> no Torneio Stradivarius 2012<br />

RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

2ª Corrida da Criança<br />

Associação de Dadores de Sangue de Évora<br />

<strong>Revista</strong> Visão Braille<br />

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Capa: Vigilantes Paulo Garcia e Joana Inês Matos,<br />

na Celbi, Figueira da Foz<br />

FICHA TÉCNICA<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Securitas</strong> Portugal<br />

PROPRIEDADE<br />

<strong>Securitas</strong> - Serviços e Tecnologia<br />

de Segurança S.A.<br />

SEDE<br />

Rua Rodrigues Lobo, n.º 2<br />

Edifício <strong>Securitas</strong><br />

2799-553 Linda-a-Velha<br />

EDIÇÃO<br />

Direcção de Marketing<br />

DIRECTOR<br />

Firmino Fonseca<br />

DESIGN, PRODUÇÃO DE CONTEÚDO<br />

E ACOMPANHAMENTO GRÁFICO<br />

RH Positivo ©<br />

www.rhpositivo.pt<br />

IMPRESSÃO E ACABAMENTO<br />

Multitema - Partners for Printing<br />

FOTOGRAFIA<br />

José Oliveira Ribeiro<br />

Sérgio Botelho (foto do Tribunal Comarca<br />

de Ponta Delgada)<br />

TIRAGEM<br />

8.500 exemplares<br />

PERIODICIDADE<br />

Semestral<br />

DISTRIBUIÇÃO<br />

Gratuita aos Colaboradores da <strong>Securitas</strong><br />

e a Clientes<br />

www.securitas.pt<br />

Alvarás:<br />

MAI, N.º 22A (2004.11.25);<br />

N.º 22B e C (1999.03.04);<br />

N.º 22D (2001.02.07).<br />

Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da<br />

<strong>Securitas</strong> - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A.<br />

Em tempos de maior incerteza económica e social, torna-se ainda mais importante e<br />

mesmo decisivo que a segurança de pessoas e bens esteja entregue a empresas capacitadas<br />

para analisar os riscos e vulnerabilidades das entidades contratantes.<br />

Os exemplos dos Clientes que tivemos oportunidade de visitar, relatados nesta edição<br />

da nossa revista, são disso testemunho, nomeadamente no caso da Celbi, com quem,<br />

num verdadeiro espírito de parceria que dura há 36 anos, temos, em conjunto, desenvolvido<br />

as soluções de segurança mais adequadas a necessidades específicas.<br />

Em altura de crise, como se verifica actualmente, a nossa resiliência é posta à prova todos<br />

os dias, bem como a nossa capacidade de adaptação. Somos obrigados a olhar para<br />

as coisas de forma diferente, a procurar novas soluções, a encontrar novos caminhos,<br />

diferenciando-nos ainda mais pelo conhecimento e pela inovação.<br />

Talvez não tenhamos outra alternativa senão olhar o futuro de frente, com confiança. E<br />

o futuro vai-se construindo, passo a passo, com muito trabalho, sem baixar os braços,<br />

ultrapassando os obstáculos com uma atitude positiva, com o sucesso em mente.<br />

O sentido profissional que colocamos no trabalho e o desejo de superar as expectativas<br />

dos Clientes, factores que fazem parte do ADN da <strong>Securitas</strong>, farão toda a diferença e<br />

assegurarão o continuado sucesso da empresa no futuro!<br />

Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os Colaboradores e respectivas famílias<br />

um bom e merecido período de férias!<br />

Firmino Fonseca<br />

Director de Marketing<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

2 3


mensagem<br />

ULTRAPASSAREMOS AS DIFICULDADES<br />

Dar um novo rosto ao Sector<br />

Gostaria de iniciar esta mensagem com uma breve referência à actual<br />

situação que se vive no País. Como é do conhecimento geral, Portugal enfrenta<br />

uma situação muito difícil, que se faz sentir ao nível dos particulares e empresas.<br />

A crise local não é única, pois já se chegou à conclusão de que o problema<br />

é sistémico, afectando, em maior ou menor grau, os países Europeus.<br />

O ajustamento que está a ser implementado,<br />

reconhecidamente necessário,<br />

resulta em constrangimentos<br />

significativos, aos quais todos temos<br />

de fazer face, no dia-a-dia. A liquidez<br />

dos particulares e das empresas<br />

é afectada, com impacto directo na<br />

economia, que se vê privada dos recursos<br />

necessários para um salutar<br />

desenvolvimento e crescimento.<br />

Parece estar a fazer-se luz sobre a<br />

urgente necessidade, a nível Europeu,<br />

de se avançar com políticas de<br />

crescimento, sem o que não se vislumbra<br />

ser possível ultrapassar a actual<br />

conjuntura. Penso que deve ser<br />

evitada uma situação de recessão<br />

prolongada, para podermos ter alguma<br />

esperança de que o esforço colectivo<br />

vale a pena e de que o nosso<br />

futuro possa vir a ser razoavelmente<br />

promissor.<br />

Relatório Anual de Segurança<br />

Privada – 2011<br />

Foi divulgado há dias o Relatório Anual<br />

de Segurança Privada – 2011, documento<br />

preparado anualmente pelo<br />

Conselho de Segurança Privada, no<br />

âmbito das directrizes emanadas do<br />

Ministério da Administração Interna.<br />

O Relatório reconhece a importância do Sector no contexto nacional,<br />

em resultado das solicitações dos cidadãos e da sociedade<br />

em geral, visando aumentar a sua segurança e qualidade de<br />

vida, mas aponta para a existência de fragilidades no quadro legal<br />

e na qualidade dos serviços que são prestados.<br />

Assim, no decorrer de 2011, os principais problemas ou nãoconformidades<br />

detectadas nas acções de controlo da actividade<br />

foram:<br />

(i) a existência de Vigilantes na qualidade de prestadores<br />

individuais de serviços de segurança a entidades titulares de<br />

alvará, quando os mesmos devem estar vinculados por contrato<br />

de trabalho;<br />

(ii) o uso indevido de uniformes autorizados;<br />

(iii) incumprimento dos deveres especiais a que estão obrigadas<br />

as empresas titulares de alvará ou licença, nomeadamente<br />

a prova de cumprimento das obrigações fiscais, e das<br />

relativas à Segurança Social;<br />

(iv) ilegalidade e incumprimento dos planos de formação<br />

profissional, por parte de algumas entidades formadoras;<br />

(v) ausência de livro de registo de actividades ou o seu não<br />

preenchimento, tendo sido detectadas situações de ausência<br />

de contrato de prestação de serviços ou de emissão de<br />

facturas legalmente exigíveis;<br />

(vi) utilização de armas de fogo sem que a autorização expressa<br />

da entidade patronal tenha sido comunicada ao Departamento<br />

de Segurança Privada.<br />

Como se compreenderá, as não-conformidades acima expressas<br />

no Relatório revelam situações que põem em causa a justeza de<br />

funcionamento do Sector, distorcendo as regras da saudável concorrência<br />

entre os diversos “players” da indústria.<br />

Jorge Couto, Administrador-Delegado<br />

A constatação destes factos levou a que fossem definidas, para<br />

o ano de 2011, prioridades que visavam analisar e resolver os<br />

problemas acima referidos. Foram também aumentadas as acções<br />

de fiscalização, que totalizaram 7.472 durante o ano, e das<br />

quais resultaram 1.623 contra-ordenações e acções de controlo<br />

em relação a 20.895 Vigilantes.<br />

Em resultado das acções de fiscalização, foram detectados 415<br />

crimes, em relação aos quais foram aplicadas coimas no valor de<br />

1,2 M€.<br />

Intervenção Inspectiva no Sector da Segurança<br />

Privada<br />

Paralelamente aos desenvolvimentos que acabei de referir, a Autoridade<br />

para as Condições de Trabalho (ACT), em conjunto com<br />

os principais parceiros do Sector, avançou com um projecto de<br />

Intervenção Inspectiva que envolve os 40.000 trabalhadores a<br />

desempenhar funções na área da segurança privada.<br />

Este projecto, que decorre durante 2012, pretende alcançar uma<br />

melhoria das condições de trabalho, defender o trabalho digno,<br />

eliminar a concorrência desleal e outras práticas, tais como a duração<br />

excessiva dos horários de trabalho e o não pagamento das<br />

retribuições legalmente previstas.<br />

Estas situações têm ocorrido devido à adopção de práticas comerciais<br />

desleais, nomeadamente a apresentação de preços inferiores<br />

aos do custo dos serviços. Convém também acautelar<br />

a eventual fuga às obrigações fiscais e laborais. Através da resolução<br />

das principais desconformidades detectadas no Sector, é<br />

expectável um aumento considerável do volume de emprego e<br />

das receitas de Segurança Social e fiscais.<br />

Com base em todo o trabalho desenvolvido<br />

pelos parceiros sociais<br />

do Sector, representantes das empresas<br />

e dos trabalhadores, a ACT<br />

recomenda que os preços a praticar<br />

pelas empresas de Segurança Privada<br />

reflictam todos os custos inerentes<br />

à prestação de um serviço, para<br />

evitar que estas empresas e as entidades<br />

adquirentes do serviço cometam<br />

ilegalidades consideradas muito<br />

graves, nomeadamente o dumping<br />

social e a concorrência desleal. Às<br />

entidades adquirentes dos serviços<br />

de segurança privada é recomendado<br />

pela ACT que não negoceiem<br />

a preços inferiores ao do custo dos<br />

serviços, e que assegurem que as<br />

empresas de Segurança Privada estejam<br />

devidamente licenciadas mediante<br />

alvará para a actividade, que<br />

sigam as práticas recomendadas e<br />

que os respectivos trabalhadores estejam<br />

abrangidos pelo Regime Geral<br />

de Segurança Social e que cumpram<br />

com as obrigações para com a Segurança<br />

Social.<br />

Trata-se de uma iniciativa extremamente<br />

importante, que poderá contribuir<br />

para o controlo de situações<br />

abusivas que prejudicam as empresas<br />

que respeitam o quadro legal<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

4 5


vigente, o Estado que perde receita<br />

fiscal, e, acima de tudo, os próprios<br />

Vigilantes do Sector.<br />

Não poderia deixar, nesta ocasião, de<br />

apelar a todos os Colaboradores da<br />

<strong>Securitas</strong> para que focalizem as suas<br />

energias nos objectivos essenciais<br />

da empresa. O espírito de luta, a conjugação<br />

de esforços e a união entre<br />

todos são, agora, ainda mais importantes.<br />

Estou certo de que a <strong>Securitas</strong> conseguirá<br />

ultrapassar as dificuldades do<br />

actual ciclo, surgindo, no futuro, mais<br />

forte e preparada para os novos desafios<br />

que irão certamente surgir.<br />

Jorge Couto<br />

Administrador-Delegado<br />

CONCENTRE-SE NO QUE REALMENTE IMPORTA<br />

Não se preocupe com aquilo<br />

que não pode mudar<br />

“São inúmeras as vezes que recorro à Oração da Serenidade”, de Reinhold Niebuhr, quando<br />

enfrento um desafio na minha vida: “Deus, concede-me a graça de aceitar com serenidade<br />

aquilo que não posso mudar, dá-me coragem para mudar o que deve ser mudado e sabedoria<br />

para distinguir uma coisa da outra”<br />

“Um executivo que se submeteu a um exercício que utilizo nos<br />

meus programas de coaching sobre liderança descobriu que<br />

54% das suas preocupações se relacionavam com coisas que<br />

provavelmente nunca iriam acontecer, 26% eram relativas a acções<br />

passadas que não podiam ser alteradas, 8% diziam respeito<br />

à opinião de pessoas cuja opinião não era importante para ele, 4%<br />

correspondiam a problemas de saúde que, entretanto, resolvera,<br />

e apenas 6% se referiam a problemas reais que mereciam a sua<br />

atenção. Ao identificar as preocupações acerca das quais nada<br />

podia fazer ou que eram desperdício completo de energia, deitando-as,<br />

em seguida, para trás das costas, este homem eliminou<br />

94% dos problemas que o afligiam.”<br />

Sharma, Robin in “Quem Chorará por mim?” Editora Pergaminho,<br />

pág. 178.<br />

Os tempos conturbados que vivemos no nosso país causam<br />

stress, desgaste físico e emocional em todos nós.<br />

A taxa de desemprego atingiu recordes históricos, a situação económica<br />

degrada-se, a imprensa repete até à exaustão parangonas,<br />

notícias sensacionalistas, muitas sem sentido e nós ouvimos,<br />

vemos, assistimos, passivamente… e sofremos!<br />

Quando chegará a minha vez? Será que eu e a minha família vamos<br />

continuar a ter trabalho? Ou pensamos: vou conseguir encontrar<br />

um trabalho, agora que estou desempregado?<br />

Esta autêntica violência causa-nos a nós e aos colegas na Organização,<br />

sofrimento, angústia e tristeza!<br />

Temos de saber digerir muito bem os inputs exteriores, filtrar o<br />

que não tem interesse e concentrarmo-nos naquilo que realmen-<br />

Jorge Martins, Director<br />

de Recursos Humanos<br />

te importa e tem importância na nossa<br />

vida e que está ao nosso alcance<br />

mudar, em particular no que respeita<br />

à nossa actividade profissional:<br />

Não está ao nosso alcance determinar<br />

a taxa de desemprego do País, o<br />

défice externo, o número de empre-<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

6 7<br />

nacional


sas que já encerraram ou vão encerrar,<br />

a taxa de crescimento prevista do<br />

PIB, etc., etc.. Então, se estas questões<br />

não estão ao nosso alcance alterar,<br />

porque é que nos preocupamos<br />

tanto com elas, ao ponto de ficarmos<br />

deprimidos, tristes, angustiados?<br />

Estou realmente empenhado naquilo<br />

que faço? Retiro prazer no meu trabalho?<br />

Faço-o com gosto? Sei qual<br />

é a minha missão no Cliente onde<br />

presto serviço? Conheço os procedimentos<br />

aplicáveis? Já interiorizei as<br />

ferramentas que a empresa colocou à<br />

disposição – Manual do Vigilante? As<br />

Normas Técnicas de Serviço e outros<br />

documentos de suporte estão actualizadas?<br />

Actuamos em função destes<br />

requisitos? Conheço as normas de<br />

Saúde e Segurança no Trabalho aplicáveis<br />

no meu posto de trabalho?<br />

Qual foi a última vez que eu propus à<br />

minha chefia acções concretas, tendo<br />

em vista a melhoria do serviço no<br />

Cliente onde trabalho?<br />

Os registos obrigatórios no âmbito<br />

do SGE – Sistema de Gestão da Empresa,<br />

estão actualizados?<br />

Estas são as questões com as quais<br />

nos devemos preocupar e que devem<br />

merecer a nossa atenção e em-<br />

Vigilantes Sandra Andrade e César Pinto<br />

penho, porque está ao alcance de cada um de nós a sua implementação<br />

e melhoria.<br />

Estes aspectos que acabei de enunciar são os que fazem realmente<br />

a diferença na qualidade de serviço prestado ao Cliente.<br />

Estou certo que nós fazemo-lo bem, melhor que a concorrência,<br />

no entanto, temos a consciência que podemos fazer melhor, com<br />

optimização de custos e outros ganhos.<br />

Os instrumentos de medida que usamos na aferição da qualidade<br />

de serviço ao Cliente – inquéritos de satisfação do serviço prestado,<br />

survey aos Colaboradores e outros, são demonstrativos de<br />

que estamos no caminho certo, no entanto, temos sempre a ambição<br />

de fazer mais e melhor com menos custos.<br />

Ninguém na Organização pode estar alheado destes factos que<br />

estão ao nosso alcance e, porque não dizer alto e bom som, são<br />

da responsabilidade individual de cada um!<br />

Há alguns dias, quando estava numa fila de espera de um serviço<br />

público, ouvi alguém queixar-se: “ … não fui eu que contribuí para<br />

o estado a que o País chegou!...”<br />

É fácil empurrar para o chefe, para a empresa, para o País, para<br />

os políticos e decisores, tudo o que de mal nos rodeia. O difícil é<br />

questionarmo-nos sobre as questões relacionadas com o nosso<br />

trabalho, que podemos e devemos alterar e melhorar.<br />

Estou realmente convencido de que as questões que enumerei<br />

fazem parte dos 6% de preocupações que Robin Sharma refere<br />

no seu artigo, e que realmente devem merecer atenção no dia-a-<br />

-dia da nossa actividade profissional.<br />

Jorge Martins<br />

Director de Recursos Humanos<br />

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO<br />

Na vanguarda das<br />

soluções inovadoras<br />

Oito meses após o início de actividade do Departamento de Tecnologia e Inovação (DTI),<br />

voltámos ao contacto com o seu responsável, Eng.º Jorge Garção, para nos dar conta dos<br />

desenvolvimentos mais recentes nesta vertente do negócio.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - De que forma tem decorrido a actividade<br />

do Departamento de Tecnologia e Inovação, desde o seu<br />

lançamento?<br />

Jorge Garção - A actividade do Departamento de Tecnologia e<br />

Inovação tem decorrido de forma muito satisfatória, considerando<br />

que apenas decorreram oito meses desde o seu início e que,<br />

durante esse período, começámos a operação da Central Receptora<br />

de Alarmes (CRA), construímos a equipa técnica, concretizámos<br />

a migração de cerca 3.000 Clientes, assumimos o serviço de<br />

assistência técnica a todos os nossos Clientes e estamos a iniciar<br />

um novo desafio de gestão e coordenação de obras. Dentro deste<br />

contexto, tem sido um período exigente, de muito trabalho e<br />

só superado com o empenho e dedicação de todos os profissionais<br />

deste Departamento e com o apoio e cooperação de toda a<br />

empresa.<br />

SP - A formação dos Colaboradores sempre foi considerada<br />

como estratégica na <strong>Securitas</strong>. Qual a relevância que atribui<br />

à formação dos Técnicos que integram o DTI? Neste contexto,<br />

a <strong>Securitas</strong> pode fazer a diferença?<br />

JG - Numa actividade em contínuo desenvolvimento tecnológico,<br />

todos os dias surgem novos equipamentos e novas técnicas. Na<br />

área da segurança electrónica, as soluções estão cada vez mais<br />

dependentes das tecnologias de informação. Há 20 anos atrás, o<br />

técnico de segurança tinha de ter conhecimentos de electricidade<br />

e electrónica geral. Além destas valências, no futuro próximo,<br />

o técnico de segurança terá de ter profundos conhecimentos em<br />

comunicações, informática e gestão de redes. Por esta razão, é<br />

fundamental, criar um plano de formação que responda às necessidades<br />

e permita o desenvolvimento técnico dos profissionais.<br />

A formação técnica, sendo muito importante, não será exclusiva,<br />

estão também previstas acções de<br />

formação na área da segurança no<br />

trabalho e na área comportamental.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

8 9<br />

nacional<br />

Jorge Garção, Responsável do DTI


SP - Um dos compromissos da <strong>Securitas</strong>,<br />

ao lançar o novo Departamento,<br />

era assegurar aos Clientes<br />

um serviço de Assistência Técnica<br />

de qualidade. Qual a importância<br />

deste compromisso? Considera<br />

que o mesmo está a ser cumprido?<br />

JG - A <strong>Securitas</strong> aposta na ligação<br />

duradoura com os seus Clientes. Se<br />

olharmos o nosso portfolio, constatamos<br />

que apesar das dificuldades<br />

económicas e da concorrência,<br />

muitas vezes “desleal”, mantemos<br />

contratos durante muitos anos. Este<br />

facto deve-se à grande preocupação<br />

que temos na execução do nosso<br />

serviço e à satisfação do Cliente.<br />

A actividade de assistência técnica<br />

tem como missão garantir a operacionalidade<br />

dos sistemas de segurança<br />

electrónicos, por esta razão, é<br />

também um aspecto que influencia<br />

a qualidade do nosso serviço global.<br />

O serviço de Assistência Técnica tem<br />

privilegiado a reparação das avarias<br />

no mais curto espaço de tempo.<br />

Nestes oito meses de início de actividade,<br />

realizámos mais de 5.000<br />

intervenções de assistência técnica,<br />

conseguindo tempos de resposta,<br />

ao pedido de intervenção, de 48 horas<br />

no máximo. Apesar de estarmos<br />

muito satisfeitos com estes números,<br />

existe ainda muito trabalho a<br />

Vigilante Sérgio Pereira na Central Receptora de Alarmes<br />

fazer. Estamos a desenvolver uma aplicação (WebTec) que irá<br />

permitir gerir os pedidos de assistência, bem com a gestão da<br />

comunicação do Departamento com as Filiais operacionais. Esta<br />

aplicação, que está em fase de implementação em toda a empresa,<br />

vai permitir ainda retirar dados de gestão e medição da rentabilidade<br />

da actividade.<br />

SP - A Central Receptora de Alarmes da <strong>Securitas</strong> desempenha<br />

um papel fundamental no serviço prestado aos Clientes.<br />

Considera que a resposta da nossa CRA, a sinais de alarme,<br />

é eficaz?<br />

JG - Todo o projecto da CRA foi pensado de forma a garantir um<br />

bom serviço, desde a infraestrutura de comunicações, à formação<br />

e ao número de operadores.<br />

Apesar de todos os cuidados que tivemos, o serviço de recepção<br />

de alarmes tem períodos diários com picos de actividade, o que<br />

torna muito difícil dimensionar a equipa para esses aumentos de<br />

recepção de alarmes.<br />

Por este motivo, devemos considerar a eficácia do serviço em termos<br />

médios. Os dados de que dispomos permitem afirmar que o<br />

serviço é eficaz, conducente com a responsabilidade de um líder<br />

de mercado, que somos.<br />

SP - Quais os objectivos do DTI num futuro próximo?<br />

JG - Os nossos objectivos futuros são consolidar os processos<br />

organizacionais do Departamento, para garantir um serviço de<br />

Assistência Técnica de qualidade; dinamizar o serviço de monitorização<br />

de alarmes da CRA com novas ofertas; criar iniciativas<br />

para melhorar as competências da empresa na área da segurança;<br />

acompanhar as novidades tecnológicas, de forma a estarmos na<br />

vanguarda das soluções inovadoras; desenvolver meios internos<br />

para o desenvolvimento de produtos na área da integração de<br />

sistemas e monitorização remota.<br />

NOVAS SOLUÇÕES DE SEGURANÇA<br />

Protecção de Trabalhadores<br />

Isolados e Móveis<br />

Num mercado em que a competitividade é significativa, as empresas<br />

têm de criar soluções inovadoras que constituam um factor de diferenciação.<br />

Integrados numa solução global, os sistemas de segurança electrónica<br />

resultam em melhorias de eficácia com benefícios mensuráveis,<br />

quer em termos de qualidade, quer em termos de custo.<br />

Neste contexto, a <strong>Securitas</strong> procura, como sempre, estar à frente<br />

nas soluções que oferece ao mercado, nomeadamente para casos<br />

tão específicos como o dos Trabalhadores Isolados e Móveis.<br />

Um Trabalhador Isolado (Lone Worker) é definido como um empregado<br />

que executa uma actividade de forma isolada, sem supervisão<br />

directa.<br />

A IDC (International Data Corporation) define um Trabalhador Móvel<br />

(Mobile Worker) como qualquer funcionário que gasta mais de<br />

20% por cento do seu tempo fora do escritório.<br />

São diversas as situações em que estamos perante trabalho isolado:<br />

Em locais fixos:<br />

• pessoas que trabalham sozinhas em instalações, como, por<br />

exemplo, pequenos escritórios, postos de gasolina, quiosques<br />

ou lojas;<br />

• pessoas que trabalham a partir de casa;<br />

• pessoas que trabalham separadamente dos outros, por<br />

exemplo, em fábricas, armazéns, estabelecimentos de investigação<br />

e formação, centros de lazer ou feiras;<br />

• pessoas que trabalham fora do horário normal, por exemplo,<br />

em limpeza, segurança, manutenção e assistência técnica;<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

10 11<br />

nacional<br />

Alexandra Amaral, Technology<br />

Solutions Manager


Em mobilidade:<br />

• pessoas que trabalham em sectores<br />

como a construção, manutenção<br />

ou engenharia;<br />

• trabalhadores agrícolas e florestais;<br />

• pessoas que trabalham no sector<br />

de serviços, como comerciais,<br />

motoristas, assistentes sociais,<br />

médicos e todas as funções que<br />

envolvam visitas a empresas ou<br />

casas particulares;<br />

Os trabalhadores móveis têm maior<br />

exposição ao risco de agressão, acidente<br />

ou doença durante o trabalho.<br />

Os riscos a que estes trabalhadores<br />

estão sujeitos podem classificar-se<br />

em duas categorias:<br />

• Risco Social – provocado por outras<br />

pessoas (ameaça de abuso<br />

e ataque);<br />

• Risco Ambiental - provocado<br />

pelo local em conjunto com uma<br />

actividade (ameaça do homem-<br />

-morto “man down”).<br />

A IDC estima que, em 2013, haverá<br />

mais de 1,19 mil milhões de trabalhadores<br />

móveis no mundo, representando<br />

cerca de 35% da população<br />

activa.<br />

A questão da segurança do trabalhador solitário está a tornar-se<br />

cada vez mais ampla, alcançando todos os níveis de uma organização<br />

– longe de ser uma preocupação exclusiva do próprio<br />

trabalhador, gestores e líderes empresariais estão cada vez mais<br />

conscientes do seu dever de protecção ao trabalhador.<br />

O papel da tecnologia<br />

A tecnologia tem um papel muito importante na questão da segurança<br />

destes trabalhadores. Aliada a procedimentos e normas<br />

adequados, a tecnologia irá permitir identificar e agir de modo<br />

mais célere em situações de emergência que afectem um trabalhador<br />

isolado, aumentando a sua segurança e produtividade.<br />

• Botão de pânico;<br />

• “Sign of life”;<br />

• “Man Down” (queda ou ausência de movimento);<br />

• Localização GPS e A-GPS;<br />

• Chamada de escuta (alta-voz);<br />

• Monitorização remota.<br />

Com esta tecnologia será possível a um trabalhador isolado enviar<br />

um alarme de pânico, ou o próprio equipamento gerar um<br />

alarme automático em situações de queda ou ausência de movimentos,<br />

que será recepcionado por uma Central de Recepção de<br />

Alarmes que identificará a localização do trabalhador e despoletará<br />

as acções necessárias, podendo recorrer ao estabelecimento<br />

de chamadas de escuta, optimizando as medidas de auxílio em<br />

função do tipo de ocorrência.<br />

Alexandra Amaral<br />

Technology Solutions Manager<br />

PROPOSTAS EM AVALIAÇÃO<br />

Projecto INOVA <strong>Securitas</strong><br />

A propostas recebidas no âmbito do Projecto INOVA <strong>Securitas</strong> já foram analisadas. Neste<br />

momento está a ser decidido, pelo Comité da Avaliação nomeado para o efeito, se todos<br />

as condições definidas foram satisfeitas, nomeadamente se as propostas apresentadas<br />

constituem efectivamente uma inovação, se são passíveis de implementação operacional<br />

e se poderão traduzir-se num retorno considerado como uma mais-valia para a empresa<br />

e um benefício para o Cliente.<br />

Assim que avaliadas segundo estas perspectivas, serão comunicados os resultados a<br />

toda a Organização.<br />

CORREIO ELECTRÓNICO<br />

Comunicação Interna<br />

Pelo menos 70% dos Colaboradores da <strong>Securitas</strong> já<br />

utiliza o e-mail (correio electrónico) como forma de<br />

comunicação interna, o que permite uma redução de<br />

custos, uma maior eficiência e eficácia das operações<br />

e, globalmente, uma melhoria no serviço.<br />

Mas este processo pode ainda ser melhorado! Apelamos<br />

aos Vigilantes que ainda não tenham comunicado<br />

o seu endereço electrónico, que contactem<br />

os respectivos Supervisores nesse sentido. Ficamos<br />

todos a ganhar, pois a circulação mais rápida de informação<br />

útil, resulta numa melhoria da qualidade do<br />

serviço.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

12 13<br />

nacional


nacional<br />

SEMINÁRIO SECURITAS<br />

Segurança e riscos para o negócio<br />

Sob o tema “A situação da segurança em Portugal e os riscos para o negócio”,<br />

a <strong>Securitas</strong> realizou um seminário dirigido aos seus Clientes, no passado dia<br />

14 de Março, na sua sede, em Linda-a-Velha.<br />

O objectivo deste seminário foi propor uma reflexão e debate<br />

sobre os efeitos da crise, em matéria de segurança, e soluções<br />

preventivas para este tipo de situações.<br />

Além da participação do Administrador-Delegado da <strong>Securitas</strong>,<br />

Jorge Couto, contou com a intervenção de responsáveis por algumas<br />

áreas da empresa, bem como de oradores exteriores.<br />

De facto, a crise económica e financeira que Portugal atravessa<br />

tem reflexos na segurança das organizações e dos indivíduos,<br />

sendo expectável que potencie o aumento da materialização de<br />

incidentes anti-sociais, nas suas mais diversas formas.<br />

Por outro lado, a actual conjuntura impõe que seja considerada<br />

uma atitude de prevenção perante tais manifestações, através da<br />

implementação de soluções eficientes e eficazes.<br />

Aliando o seu conhecimento e experiência multinacionais às<br />

preocupações dos seus parceiros, a <strong>Securitas</strong> pretendeu partilhar<br />

neste Seminário as respostas que achou para estas questões, que<br />

permitem diminuir os vários custos associados a tais incidentes.<br />

Do programa deste Seminário, constou, além da análise da segurança<br />

em Portugal, a identificação dos comportamentos anti-<br />

-sociais e respectivos riscos para o negócio, bem como a apresentação<br />

das soluções integradas da <strong>Securitas</strong>, que envolvem a<br />

componente humana e sistemas electrónicos de segurança, cuja<br />

instalação, manutenção e evolução são garantidas pelo seu Departamento<br />

de Tecnologia e Inovação.<br />

LOGISTICS&SUPPLY CHAIN MEETING 2012<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

14 15<br />

nacional<br />

<strong>Securitas</strong> na Segurança Logística<br />

A <strong>Securitas</strong>, que possui um Segmento dedicado à Segurança Logísitica, participou na edição<br />

deste ano do “Logistics&Supply Chain Meeting”, realizado nos passados dias 10 e 11 de Abril,<br />

numa nave logística em Alverca.<br />

Criar um ambiente de colaboração e ligação entre os diferentes<br />

elos que compõem a cadeia de abastecimento foi a principal<br />

aposta do Logistics & Supply Chain Meeting 2012, organizado<br />

pela <strong>Revista</strong> Logística Moderna.<br />

A edição deste ano, contou com mais de 70 especialistas, 48<br />

conferências, cinco mesas redondas, oito case studies, mais de<br />

2.000 participantes e uma audiência de influentes decisores da<br />

supply chain.<br />

Entre as temáticas abordadas no primeiro dia, importa salientar a<br />

mesa redonda sobre a cadeia de abastecimento como mais-valia<br />

para exportar; e as sessões paralelas sobre o futuro da logística e<br />

dos logísticos: a máxima eficiência nas compras e na gestão de<br />

stocks, a colaboração na supply chain, a melhoria de processos,<br />

a green supply chain e a construção de cadeias ágeis, focadas no<br />

valor e nas necessidades dos Clientes.<br />

No segundo dia, os participantes puderam contar com sessões<br />

dedicadas à importância da gestão da procura e do planeamento<br />

integrado entre vendas e operações, a logística como factor de<br />

resposta à crise, a supply chain e as TI (Tecnologias da Informação),<br />

assim como mesas-redondas sobre o talento e a inovação, a<br />

importância das cadeias de abastecimento no retalho, a aplicação<br />

do processo lean na supply chain e a importância do transporte<br />

marítimo nas cadeias de abastecimento.<br />

Segmento Segurança Logística<br />

O que diferencia as empresas de segurança é a capacidade de<br />

adicionar valor à actividade dos Clientes. Ciente disto e neste<br />

sentido, a <strong>Securitas</strong> coloca à disposição dos seus Clientes a Avaliação<br />

de Risco e Auditorias de Segurança, fundamentais para<br />

garantir que as soluções implementadas<br />

vão exactamente ao encontro<br />

das respectivas necessidades.<br />

A <strong>Securitas</strong>, através do seu Segmento<br />

Segurança Logística, tem a capacidade<br />

de acrescentar muito valor<br />

à actividade dos seus Clientes do<br />

sector, através da oferta de soluções<br />

integradas, que combinam os meios<br />

humanos com os electrónicos, com<br />

vantagens significativas no que se<br />

refere ao binómio preço/qualidade.<br />

A actividade Logística é importante<br />

em qualquer economia. Numa<br />

economia de mercado, competitiva,<br />

esse aspecto torna-se essencial, pois<br />

armazenar matérias-primas, bem<br />

como produto acabado, e transportá<br />

-los até ao destinatário, são processos<br />

onerosos e que não constituem<br />

o core business das empresas produtoras.<br />

Os principais riscos associados à área<br />

da Logística são o roubo e dano de<br />

mercadorias, assaltos, incêndio e<br />

fraude.<br />

As preocupações com a segurança<br />

estão a aumentar, seja numa empresa<br />

com a actividade logística in house,


ou mesmo pertencente ao ramo da<br />

Logística propriamente dita.<br />

Devido às ameaças de furto, sabotagem<br />

ou pirataria, que facilmente podemos<br />

imaginar na chamada “cadeia<br />

de abastecimento”, torna-se imperativo<br />

assegurar que os produtos saiam<br />

do produtor e cheguem em condições<br />

de segurança ao destinatário.<br />

É curioso verificar que, segundo o<br />

Índice de Desempenho Logístico<br />

do Banco Mundial, Portugal caiu do<br />

28.º lugar, em 2007, para o 34.º, em<br />

2010, e um dos motivos mais fortes<br />

para essa despromoção foi a precaridade<br />

do controlo à distância, no que<br />

diz respeito ao trajecto e entrega de<br />

cargas.<br />

Todos os conceitos que estão a ser<br />

desenvolvidos internacionalmente à<br />

volta desta temática, nomeadamente<br />

as certificações AEO, C-TPAT, TAPA,<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

16<br />

e, mais recentemente, a ISO 28000, estão a ser acompanhados<br />

muito de perto pela <strong>Securitas</strong> a nível mundial, incluindo em Portugal.<br />

O Grupo <strong>Securitas</strong>, através do seu International Logistics Competence<br />

Centre, lida com os sistemas de normalização referidos<br />

e promove a partilha de vastas experiências, o que lhe permite<br />

deter todas as condições para estudar soluções de segurança à<br />

medida de cada Cliente.<br />

A <strong>Securitas</strong> está, assim, apta a fornecer aos seus Clientes meios<br />

humanos, com a definição de regras que tenham em vista procedimentos<br />

de segurança adequados ao tipo de instalações, armazéns<br />

e toda a variedade e sensibilidade de produtos neles guardados; e<br />

também meios electrónicos, que podem passar por Sistemas de<br />

Videovigilância (CCTV), Sistemas de Detecção de Intrusão, Sistemas<br />

de Detecção e Extinção de Incêndio e Sistemas de Controlo<br />

de Acessos, capazes de tornar qualquer local de armazenamento<br />

mais seguro; ou para o transporte em segurança de um produto,<br />

que muito frequentemente é pertença de terceiros.<br />

Tecnicamente, a tendência actual incide no recurso aos sistemas<br />

de geolocalização, track and trace ou RFID, ligados a outros sistemas<br />

electrónicos ou mesmo monitorizados por elementos do<br />

Serviço de Segurança.<br />

SECURITAS<br />

clientes


vigilância especializada<br />

CELBI / GRUPO ALTRI<br />

Parceria com <strong>Securitas</strong><br />

tem 36 anos<br />

A Celbi tem uma parceria com a <strong>Securitas</strong>, na área de segurança,<br />

desde há 36 anos, fruto de um relacionamento construtivo, baseado<br />

no conceito win-win.<br />

Deslocámo-nos à sede da Celbi/Grupo<br />

Altri, situada em Leirosa, Figueira<br />

da Foz, para falarmos sobre questões<br />

de segurança e outras específicas da<br />

actividade da Celbi.<br />

Durante a entrevista, trocámos impressões<br />

com o Dr. António Basílio<br />

Moura, Chefe dos Serviços Administrativos<br />

do Pessoal, com o Dr. Silva<br />

Tavares, Gestor do Departamento de<br />

Recursos Humanos, e com o Eng.º<br />

Carlos Van Zeller, Administrador da<br />

empresa.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - A Celbi é<br />

Cliente da <strong>Securitas</strong> desde 1976,<br />

portanto, há 36 anos, o que constitui<br />

uma parceria exemplar. Quais<br />

os factores que têm contribuído<br />

para um relacionamento tão duradouro<br />

entre as partes?<br />

Dr. Basílio Moura – Esta já longa<br />

parceria deve-se ao facto de até<br />

agora a <strong>Securitas</strong> ter respondido de<br />

forma eficaz a todos os desafios que<br />

a Celbi lhe tem colocado, nomeadamente<br />

indo ao encontro das nossas<br />

necessidades no que se refere aos<br />

Vigilantes que nos prestam serviços,<br />

com elevados níveis de qualidade.<br />

Todos eles foram sujeitos a formação<br />

Dr. António Basílio Moura, Chefe<br />

dos Serviços Administrativos do Pessoal<br />

específica e especializada, de acordo com os requisitos de segurança<br />

das nossas instalações.<br />

Por parte da Celbi, foram desenvolvidas aplicações informáticas à<br />

medida, operadas pelos Vigilantes da <strong>Securitas</strong>, para melhor suporte<br />

dos serviços de segurança, É por todos estes factores que<br />

a relação entre as duas empresas tem sido a melhor e se tem<br />

mantido durante estes 36 anos de parceria.<br />

SP - A <strong>Securitas</strong> tem implementada na Celbi uma Solução de<br />

Segurança Integrada, que compreende serviços de Vigilância<br />

Especializada e sistemas electrónicos de segurança. Que<br />

avaliação faz da solução implementada? Esta solução pode<br />

ser desenvolvida?<br />

BM - Esta solução é a melhor, tem evoluído ao longo dos tempos.<br />

O desenvolvimento desta solução é praticamente diário, é um desafio<br />

permanente que a nossa empresa coloca à <strong>Securitas</strong>.<br />

A resposta eficaz por parte dos técnicos da <strong>Securitas</strong> faz com que<br />

se encontre sempre uma solução para o problema apresentado.<br />

O C09, que foi o Projecto de Modernização e Expansão da Celbi,<br />

que decorreu entre 2008 e 2009 e que permitiu a duplicação da<br />

nossa capacidade de produção, implicou um grande desafio em<br />

termos de segurança humana e electrónica.<br />

Após a implementação desse projecto e mais uma vez com a<br />

colaboração da <strong>Securitas</strong>, foi redimensionado todo o sistema de<br />

CCTV (videovigilância), aprovado pela CNPD - Comissão Nacional<br />

de Protecção de Dados.<br />

Nesse período crítico tivemos cerca de 3.000 pessoas externas à<br />

Celbi, das cerca de 80 empresas fornecedoras contratadas para a<br />

execução do nosso projecto.<br />

Foi um desafio enorme. Em termos técnicos, toda a parte de estudo<br />

e coordenação foi feito com a prata da casa. Este redimensionamento,<br />

no anteriori, foi pensado com a <strong>Securitas</strong> em termos de<br />

programação da Vigilância Humana, da creditação de presenças,<br />

do estacionamento, entre outras situações que na altura se nos<br />

depararam.<br />

O contacto com o Supervisor Manuel<br />

Martins Nujo é muitíssimo bom. É<br />

com ele que trato todos os assuntos,<br />

pois é o elemento de ligação entre a<br />

Celbi e a <strong>Securitas</strong>, e os seus Vigilantes<br />

que na nossa empresa desempenham<br />

funções. Entende as nossas<br />

necessidades, descodificando-as e sugerindo<br />

a melhor solução para elas.<br />

As funções deste operacional e o seu<br />

excelente desempenho são extremamente<br />

importantes para nós.<br />

Os Vigilantes são também, na sua<br />

maioria, extremamente proactivos,<br />

têm vindo a sugerir melhorias pontuais.<br />

Todas as suas sugestões são<br />

analisadas com o Supervisor e, no<br />

caso de serem aprovadas, são implementadas.<br />

A área de segurança está a meu<br />

cargo há cinco anos e sou bastante<br />

exigente, pois a responsabilidade<br />

é grande. Nas nossas portarias são<br />

proporcionadas todas as condições<br />

de trabalho aos Vigilantes da <strong>Securitas</strong>,<br />

ou seja, todos os meios para que<br />

a nossa exigência seja exequível.<br />

O controlo de entradas e saídas é<br />

feito informaticamente, foi desenvolvido<br />

um programa específico para o<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

18 19


Dr. Silva Tavares, Gestor do Departamento<br />

de Recursos Humanos<br />

efeito e verificamos que os Vigilantes<br />

têm elevada aptidão e qualidade na<br />

sua utilização.<br />

A videovigilância é de extrema importância<br />

para a Celbi, principalmente<br />

no Verão, no que se refere ao nosso<br />

parque de madeiras, dado o aumento<br />

do risco de incêndios ali verificado.<br />

SP - Como antevê a evolução na<br />

área da segurança, a médio prazo?<br />

Será uma área em que a especialização<br />

das empresas fornecedoras<br />

será cada vez mais determinante?<br />

BM - As necessidades de segurança,<br />

na minha opinião, mantêm-se sempre<br />

presentes. É preciso equacionar,<br />

encontrar o equilíbrio certo entre a<br />

redução de custos que a actual conjuntura<br />

impõe e a minimização dos<br />

riscos.<br />

Hoje em dia, a parte tecnológica da segurança é muito importante.<br />

A videovigilância é de enorme utilidade, pois, além das vantagens<br />

que proporciona em termos de eficácia, permite-nos agilizar<br />

alguns serviços e deslocar Vigilantes para outras tarefas.<br />

A evolução tem de estar sempre presente com peso e medida,<br />

temos de acautelar a questão económica, mas nunca descurando<br />

a própria segurança.<br />

Esta parceria, com diálogo e equilíbrio constantes entre a Celbi e<br />

a <strong>Securitas</strong>, proporciona a própria evolução.<br />

A política de Recursos Humanos da <strong>Securitas</strong> mostra uma exigência<br />

de qualidade que se verifica no desempenho dos seus Vigilantes.<br />

É esta qualidade que mantém a parceria.<br />

Os Colaboradores da <strong>Securitas</strong> fazem parte da nossa casa, participam<br />

nos nossos eventos, nomeadamente na Festa de Natal e<br />

actividades do Clube Celbi.<br />

SP - Como descreveria a <strong>Securitas</strong> numa frase?<br />

BM - Empresa com profissionalismo muito dedicado.<br />

De seguida foi o Dr. Silva Tavares que nos esclareceu relativamente<br />

à constituição da Celbi, a sua importância na economia<br />

nacional, bem como o desenvolvimento da sua actividade,<br />

nomeadamente a incorporação no Grupo Altri, do qual<br />

fazem também parte as empresas Caima e Celtejo.<br />

Dr. Silva Tavares - A Celbi é uma empresa com origem escandinava.<br />

Foi fundada em 1965, sob a denominação Celulose Billerud,<br />

por iniciativa da empresa sueca Billerud AB em associação com o<br />

Grupo CUF - Companhia União Fabril e um grupo de produtores<br />

florestais.<br />

A sua localização em Leirosa, perto da Figueira da Foz deveu-se<br />

à proximidade das importantes áreas florestais da zona Centro,<br />

fonte de matéria-prima para a produção de pasta de papel, implicando<br />

custos diminutos de transporte; ao facto de ser uma zona<br />

com abundância de água, elemento indispensável para o processo<br />

produtivo; à proximidade do mar e de porto comercial, factor<br />

relevante para a exportação; e disponibilidade de recursos humanos<br />

qualificados, provenientes principalmente da Universidade<br />

de Coimbra.<br />

A Celbi iniciou a sua actividade produtiva em 1967, com uma<br />

capacidade instalada de 80.000 toneladas de pasta solúvel destinada<br />

ao fabrico de fibras têxteis. Em 1970, com a crise que se<br />

instalou no sector têxtil, passou a produzir pasta branqueada de<br />

eucalipto para a indústria papeleira, com uma capacidade anual<br />

de 120.000 toneladas.<br />

Vigilante Maria Isabel Cardoso<br />

Em 1975, o capital português (Grupo<br />

CUF e produtores florestais) foi nacionalizado,<br />

passando o IPE – Investimentos<br />

e Participações do Estado a<br />

deter 29% do capital da Celbi.<br />

Em 1984, um processo de fusão no<br />

sector florestal, na Suécia, fez com<br />

que a Billerud fosse adquirida por outro<br />

grupo sueco, a Stora. Em 1995,<br />

deu-se a privatização do capital que<br />

era detido pelo IPE - Investimentos<br />

e Participações do Estado e a Stora<br />

ficou com 100 por cento do capital.<br />

Em 1998, verifica-se uma nova mudança<br />

de accionista com a fusão<br />

entre a sueca Stora e a Enso, finlandesa,<br />

dando origem ao Grupo Stora<br />

Enso, um autêntico gigante, um dos<br />

maiores grupos mundiais na área da<br />

transformação e comercialização de<br />

produtos de origem florestal.<br />

O sucesso da Celbi reside na sua<br />

preocupação pela qualificação profissional<br />

dos seus Colaboradores, preparando-os<br />

para os desafios futuros,<br />

perseguindo objectivos ambiciosos,<br />

onde a ambição para melhorar, inovar<br />

e estar na vanguarda está sempre<br />

presente.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

20 21


Eng.º Carlos Van Zeller,<br />

Administrador da Celbi<br />

Em Setembro de 2005, este Grupo decide desinvestir na Celbi.<br />

Em Julho de 2006, é anunciado que a Altri é vencedora do concurso<br />

de alienação das acções da Celbi. A operação concretiza-se<br />

em Agosto.<br />

A Altri, SGPS surge em Fevereiro de 2005 com o “spin-off” de<br />

acções do Grupo COFINA, de forma a autonomizar a sua área industrial,<br />

constituída pela Celulose do Caima (pasta de papel), F.<br />

Ramada (sector do aço) e a EDP – Bioelétrica, uma joint-venture<br />

com a EDP (produção de energia através da biomassa). Ainda em<br />

2005, adquiriu a Celtejo, em Vila Velha de Rodão, que então se<br />

designava por Portucel Tejo.<br />

Assim, existem três áreas controladas pelo mesmo Grupo de<br />

Accionistas: a Cofina, na área dos media; a Altri, na fileira florestal;<br />

e a F. Ramada, na indústria do aço.<br />

A esta altura, o Dr. Silva Tavares passou a palavra ao Eng.º<br />

Carlos Van Zeller, Administrador com a responsabilidade da<br />

Direcção Industrial da Celbi, pois melhor nos poderia prestar<br />

informações sobre a participação da Celbi na EDP Bioeléctrica.<br />

Engº. Carlos Van Zeller – Este projecto da EDP Bioeléctrica utiliza<br />

a casca proveniente do processo de produção de pasta de<br />

papel e biomassa, comprada a fornecedores externos.<br />

O projecto é uma parceria entre a EDP e a Altri, cabendo à Celbi a<br />

gestão operacional da unidade. Funciona bem por dois motivos:<br />

a EDP não tinha muita experiência no negócio da biomassa e os<br />

resultados obtidos nas três unidades da Altri são muito bons, pelo<br />

que a EDP sabe que somos especialistas na matéria. De facto,<br />

tem corrido muito bem esta parceria.<br />

Esta unidade de energia renovável produz 200 GWH (gigawatts/<br />

/hora/ano).<br />

Em termos de importância na economia nacional, praticamente<br />

toda a produção é exportada, o que é significativo para a entrada<br />

de divisas no nosso país.<br />

O Grupo Altri, com o Projecto de Expansão que duplicou a sua<br />

capacidade de produção de pasta de papel e tendo passado a<br />

tratar da sua comercialização, exporta cerca de 85 por cento em<br />

termos da Europa Comunitária, e os restantes 15 por cento para<br />

a Ásia, nomeadamente para a China.<br />

SP - Qual o actual volume de produção de pasta de papel da<br />

Celbi? Quais os principais mercados a que se destina?<br />

CVZ- Em 2011, produzimos 600 mil toneladas e para 2012 estão<br />

previstas 640 mil. A Celbi é a maior unidade de produção de<br />

pasta de papel da Península Ibérica e é uma das maiores da Europa.<br />

A Celbi não ficará por aqui, porque estamos em fase de optimização<br />

e o objectivo é aumentar a produção através da diminuição<br />

dos estrangulamentos.<br />

SP – Quais os factores de sucesso da Celbi, os desafios que<br />

enfrenta actualmente e as perspectivas futuras?<br />

CVZ – A Altri caracteriza-se por ser um Grupo de estrutura compacta<br />

e de decisão célere, com gestão participada e um grande<br />

foco na competitividade. A questão da qualidade é fundamental,<br />

há uma uniformidade nesta aposta.<br />

Vigilante Pedro Silva<br />

A certificação é, por isso, para nós essencial.<br />

A última, obtida recentemente,<br />

foi numa nova norma de gestão<br />

energética, a Norma ISO 50001.<br />

A Celbi foi considerada a Empresa do<br />

Ano de 2011 do sector de Celulose e<br />

Papel, pela <strong>Revista</strong> Exame (com base<br />

nos dados de 2010).<br />

O que nos distingue é a qualidade<br />

de gestão, a formação dos nossos<br />

quadros e demais Colaboradores. A<br />

formação para nós é um investimento,<br />

não um custo, que se reflecte na<br />

produtividade, sendo uma vantagem<br />

competitiva. Tem havido uma aposta<br />

na formação estruturante.<br />

O primeiro grande desafio é a política<br />

florestal, ou seja, a ausência de uma<br />

política clara neste âmbito. O sector<br />

da Fileira Florestal e da Pasta de Papel<br />

depende muito destas políticas,<br />

por isso, os privados terão de ser o<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

22 23


motor para que se definam. Quando<br />

se compara com outros países, nomeadamente<br />

da América do Sul, que<br />

têm políticas favoráveis, constata-se<br />

que são uma ameaça para a indústria<br />

europeia, nomeadamente a ibérica,<br />

o que nos deixa apenas a opção da<br />

qualidade.<br />

A crise económica não atingiu a Celbi<br />

tão fortemente pelo facto de sermos<br />

exportadores. No entanto, assistimos<br />

à pouca disponibilidade da banca<br />

para o financiamento de novos projectos,<br />

o que cerceia completamente<br />

as hipóteses de novas apostas de<br />

desenvolvimento, nomeadamente<br />

de expansão.<br />

Tem de haver equilíbrio, não pode<br />

haver só austeridade, há que não<br />

asfixiar a economia.<br />

Desta crise há que aprender a comprar<br />

português. Temos de fazer um<br />

esforço nesse sentido.<br />

CELBI em números:<br />

2007 2008 2009 2010 2011<br />

PRODUÇAO (mil tons.) 325 275 398 540 599<br />

Investimento (milhões €) 58 225 82 20 7,6<br />

Vendas Líquidas (milhões €) 197 145 158 329 333<br />

Resultados Operacionais<br />

(milhões €)<br />

59,8 16 29,2 101,4 74<br />

Nr. Médio de Trabalhadores 222,9 237,3 239,5 239,7 243,8<br />

Horas formação por<br />

Ttrabalhador<br />

65 83 22 31 17<br />

Sinistralidade /<br />

/ Indice de Gravidade (*)<br />

0,15 0,29 0,48 0,70 0,15<br />

(*) dias perdidos por acidente por mil horas trabalhadas<br />

Vigilantes Francisco Duarte e Joaquim Nobre<br />

JOSÉ CORDEIRO – GESTOR DOS SERVIÇOS<br />

DE VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA DAS<br />

FILIAIS DE COIMBRA E LEIRIA<br />

José Cordeiro é um dos Colaboradores mais antigos da <strong>Securitas</strong>,<br />

em Portugal, desde que, em 1978, passou a fazer<br />

parte dos nossos quadros. Pelas suas actuais funções, a Celbi<br />

é uma empresa que está sob a sua responsabilidade, razão<br />

porque lhe colocámos algumas questões sobre este nosso<br />

Cliente.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - A Celbi, com 36 anos de parceria, é um<br />

dos mais antigos Clientes da <strong>Securitas</strong> no nosso País. Como<br />

tem sido possível este relacionamento tão duradouro?<br />

José Cordeiro - Creio que este relacionamento se mantém devido<br />

a uma parceria muita activa entre a Celbi e a <strong>Securitas</strong>. A Celbi<br />

está sempre muito atenta às questões da segurança e a <strong>Securitas</strong><br />

empenha-se em dar as respostas adequadas à evolução das necessidades<br />

do Cliente.<br />

SP - Qual o papel que, ao longo dos tempos, os Vigilantes e<br />

Supervisores da <strong>Securitas</strong> têm desempenhado no desenvolvimento<br />

do relacionamento com o Cliente?<br />

JC - A Celbi é um Cliente muito exigente, tem centenas de Colaboradores,<br />

Fornecedores e Visitantes em geral, que passam diariamente<br />

pelas portarias de segurança. A capacidade e o dinamismo<br />

dos nossos Vigilantes são diariamente postos à prova, quer<br />

em termos de controlo, quer de comunicação. A competência das<br />

equipas de trabalho, devidamente coordenadas pelos Supervisores,<br />

tem sido um factor decisivo em assegurar o relacionamento<br />

profícuo com o Cliente.<br />

24 25<br />

SP - Depois de tantos anos de<br />

proximidade à Celbi/Grupo Altri,<br />

como vê os últimos desenvolvimentos<br />

deste Grupo, nomeadamente<br />

o redimensionamento da<br />

sua capacidade produtiva e o que<br />

esse facto possa implicar para um<br />

prestador de serviços como a <strong>Securitas</strong>?<br />

JC - É com grande satisfação e orgulho<br />

que acompanhamos o crescimento<br />

e o progresso deste nosso<br />

Cliente. É uma das empresas que<br />

desempenha um papel activo no desenvolvimento<br />

económico do País. A<br />

<strong>Securitas</strong> tem como objectivo dar o<br />

seu contributo para proporcionar as<br />

condições de segurança que garantam<br />

o dia-a-dia das diversas actividades<br />

que constituem o negócio da<br />

Celbi, adicionando-lhes valor. E, desta<br />

forma, reforçarmos as relações de<br />

parceria e de confiança mútuas.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL


MANUEL MARTINS NUJO -<br />

- SUPERVISOR<br />

Manuel Martins Nujo é o elemento<br />

que supervisiona directamente<br />

os Vigilantes que prestam serviço<br />

na Celbi, sendo também o elemento<br />

de contacto entre este nosso<br />

Cliente e a estrutura da <strong>Securitas</strong>,<br />

estabelecendo a ponte com o<br />

Gestor da Filial. Falámos com este<br />

Supervisor sobre as suas funções<br />

e sobre a Celbi.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Descreva-nos o<br />

seu percurso na <strong>Securitas</strong>.<br />

Oriundo de uma empresa de Segurança<br />

Privada que, em 1994, foi<br />

adquirida pela <strong>Securitas</strong>, ingressei<br />

nesse ano nos seus quadros, mais<br />

propriamente na Filial de Coimbra.<br />

Primeiro, como apoio à Equipa de<br />

Supervisão, num processo de integração<br />

da carteira de Clientes e<br />

respectivos Vigilantes e, posteriormente,<br />

como Escalador, função que<br />

mantive até ao ano de 1998. Desde<br />

então e até ao presente momento,<br />

exerço as funções de Supervisor (Vigilante-Chefe).<br />

SP - Em termos gerais, como é o seu dia-a-dia de trabalho?<br />

Quantos Clientes tem sob a sua responsabilidade?<br />

MN - Tenho à minha responsabilidade cerca de 45 Clientes e<br />

mais de 150 Vigilantes, distribuídos por uma área geográfica<br />

muito diversificada e dispersa, factos que me obrigam a efectuar<br />

um planeamento de trabalho criterioso, tendo como principais<br />

objectivos a satisfação dos Clientes e a racionalidade dos custos<br />

inerentes à própria actividade.<br />

SP - Desde há quantos anos tem tido contacto directo com<br />

a Celbi/Grupo Altri, e como encara o trabalho que aí tem desenvolvido?<br />

MN - Tenho mantido um contacto directo com este Cliente praticamente<br />

desde que ingressei na <strong>Securitas</strong>, como referi, primeiro<br />

como Escalador e, posteriormente, como Supervisor, desempenhando<br />

um papel de coordenação entre o Cliente, os Vigilantes<br />

e a <strong>Securitas</strong>, num acompanhamento de completa entrega e de<br />

disponibilidade.<br />

SP - Quais os principais factores que têm levado ao sucesso<br />

no relacionamento com a Celbi/Grupo Altri? Considera que o<br />

seu trabalho acrescenta valor à actividade do Cliente?<br />

MN - Prontidão nas respostas, seriedade, humildade e disponibilidade<br />

são, no meu entender, os pilares desta relação de sucesso.<br />

É óbvio que considero que o meu trabalho acrescenta valor à actividade<br />

da Celbi, mas não serviria de nada se não tivesse uma equipa<br />

capaz e à altura de corresponder às expectativas do Cliente.<br />

GRUPO RICON<br />

“Damos muita importância<br />

à segurança”<br />

O Grupo Ricon, que tem como principal actividade a produção e a representação<br />

de conceituadas marcas de vestuário, nomeadamente Decénio e Gant, escolheu<br />

a <strong>Securitas</strong> para a segurança da sua sede e instalações fabris.<br />

Sobre esta parceria, que tem seis anos, conversámos com o<br />

Eng.º Justino Ramalho, Building and Mainteinance Director, e<br />

também com a Dr.ª Ana Neves, Marketing Director, sobre aspectos<br />

relativos à evolução do Grupo Ricon.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Qual a importância da segurança nas actividades<br />

do Grupo Ricon?<br />

Eng.º Justino Ramalho - Damos muita importância à segurança,<br />

é uma prioridade em relação aos nossos Colaboradores, Clientes e<br />

instalações. Somos exigentes, pretendemos a excelência, queremos<br />

rigor nos serviços de vigilância.<br />

Com a actual crise económica e social, cada vez a segurança é mais<br />

importante para nós.<br />

SP - Como avalia os serviços prestados pela <strong>Securitas</strong>?<br />

JR - A <strong>Securitas</strong> tem prestado um serviço excelente, tem correspondido<br />

quer no cumprimento das tarefas pré definidas quer nas solicitações<br />

a necessidades extra e pontuais que têm sido bastantes e<br />

variadas. Os Vigilantes têm demonstrado sempre uma grande disponibilidade,<br />

estão sempre prontos a ajudar e são de bom trato com<br />

todos.<br />

São vários os tipos de serviço que a <strong>Securitas</strong> presta na nossa sede<br />

e nas fábricas. Na Ricon Industrial e na Delcon - Indústria de Confecções<br />

temos também serviços de Vigilância Especializada nas portarias.<br />

O Grupo Ricon, dedicando-se também ao comércio de automóveis,<br />

tem igualmente contratado com a <strong>Securitas</strong> o Serviço de Vigilância<br />

para os Centros Porsche, no Porto e em Braga.<br />

26<br />

27<br />

vigilância especializada<br />

Eng.º Justino Ramalho, Building<br />

and Mainteinance Director<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

SECURITAS PORTUGAL


Dr.ª Ana Neves, Marketing Director<br />

SP - Como descreve a relação entre o Grupo Ricon e a <strong>Securitas</strong>?<br />

JR - Tem sido uma boa relação, que esperamos manter por longo<br />

tempo. A somar a tudo o que foi dito relativamente à excelência<br />

do serviço prestado pela <strong>Securitas</strong>, temos igualmente uma boa<br />

relação em termos de custos.<br />

SP - Em sentido lato, como deverão evoluir as questões ligadas<br />

à segurança, a médio prazo?<br />

JR - Cada vez estamos mais atentos à segurança, principalmente<br />

pelas questões sociais com que nos deparamos, agravadas pela<br />

crise que afecta o nosso País. Se necessitarmos de acrescentar<br />

algum serviço, tomaremos essa decisão. A segurança é um tema<br />

cada vez mais em foco.<br />

O Eng.º Justino Ramalho passou a palavra à sua colega Dr.ª<br />

Ana Neves para nos falar sobre a evolução do Grupo Ricon,<br />

que passou pela aposta noutros sectores além da Moda.<br />

SP - Quais as principais actividades do Grupo Ricon actualmente?<br />

Dr.ª Ana Neves - Temos uma raiz industrial, começámos com<br />

uma unidade fabril, a Ricon Industrial. A denominação do Grupo<br />

tem origem na Ribeirão Confecções Têxteis. Neste momento temos<br />

mais duas unidades fabris na área da confecção, que são a<br />

Delos e a Delcon. Sempre nos posicionámos numa perspectiva<br />

de parceria com os nossos Clientes, com aconselhamento baseado<br />

em pesquisas de mercado. Foi desta forma e com este tipo de<br />

relação que representamos marcas como a Gant.<br />

Ficámos com a distribuição desta marca para Portugal, Angola e<br />

Brasil. A empresa do Grupo que tem a licença da Gant é a Delveste.<br />

Actualmente, temos 13 lojas da Gant em Portugal. No Brasil<br />

possuímos três lojas, além da distribuição para o canal multimarca.<br />

Em Angola só trabalhamos este canal.<br />

Além da Gant, criámos uma marca própria que é a Decenio. Surgiu<br />

na década de 70 e o seu objectivo foi que abarcasse desde o<br />

desenvolvimento de produto até à distribuição. Possuímos o total<br />

domínio desta marca com 23 lojas próprias no território nacional,<br />

de norte a sul do País, incluindo Regiões Autónomas, bem como<br />

duas lojas em regime de franchising. Temos quatro corners no El<br />

Corte Inglês, em Espanha.<br />

Relativamente à distribuição, é a Ricon Comercial que tem por<br />

objectivo representar várias marcas. Assim, detém a representação<br />

da marca lifestyle italiana de segmento alto Henry Cottons,<br />

a marca francesa Daniel Cremieux e ainda a Jacob Cohen, marca<br />

italiana de jeanswear de segmento alto, com as quais só estamos<br />

a trabalhar no canal multimarca.<br />

A Ricon Comercial opera também sob a marca de outlets Lessismore,<br />

com a qual opera com um total de sete lojas com maior<br />

implantação no norte, mas no sul está presente no Campera e<br />

Freeport. A Lessismore comercializa várias marcas, nomeadamente<br />

Gant e Decenio.<br />

O Grupo Ricon, além da área da Moda, dedicou-se à área automóvel.<br />

Encaramos esta diversificação numa linha de continuidade,<br />

no que chamamos “affordable luxury”, ou seja, um conceito que<br />

se aplica aos bens de luxo. Por isso, fomos escolher marcas que<br />

se inserem neste conceito. Entre outras, destaca-se a Porsche,<br />

detendo o Grupo o Centro Porsche Braga. Este ano, em Janeiro,<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

28 29


adquirimos o Centro Porsche Porto.<br />

A perspectiva de serviço, que temos<br />

no mundo da Moda, estende-se à<br />

área automóvel.<br />

SP - O que torna o Grupo Ricon diferente?<br />

AN - O dinamismo que nos caracteriza,<br />

a forma como encaramos as<br />

oportunidades que nos aparecem e<br />

também as que procuramos. O nosso<br />

posicionamento na excelência,<br />

privilegiando a qualidade, detendonos<br />

nos detalhes, é aquilo que consideramos<br />

que faz a diferença.<br />

SP - Qual a importância da especialização<br />

e inovação no Grupo?<br />

AN - Na área da indústria têxtil, a<br />

inovação é de enorme importância.<br />

Estamos extremamente atentos à<br />

inovação tecnológica, temos um Departamento<br />

de Investigação & Desenvolvimento,<br />

pesquisamos desde<br />

feiras aos Fornecedores de âmbito<br />

internacional.<br />

À esquerda, Vigilante Nuno Martins<br />

em cima, Vigilante Bernardete Faustino<br />

A especialização é o fundamento do Grupo Ricon, estamos dedicados<br />

à área da Moda em todos os seus conceitos: serviço excelente,<br />

qualidade, bons produtos, que se resumem no conceito<br />

“affordable luxury”. Quando construímos marcas imprimimos-lhe<br />

esses conceitos e evoluímos nessa expectativa.<br />

>> Empresas do Grupo: Ricon Industrial, Delos, Delcon,<br />

Delveste, Decenio, Ricon Serviços, Ricon Comercial, XRS<br />

Motor, Ricon Imobiliária.<br />

>> O Grupo Ricon, desde a sua formação em 1973, distingue-se<br />

pela clara postura diferenciada e inovadora,<br />

consolidando, ao longo dos anos, a sua apetência para as<br />

marcas de prestígio do segmento de affordable luxury,<br />

quer ao nível da produção, quer da distribuição e retalho.<br />

Mais do que uma estratégia, é uma cultura interna numa<br />

relação de sinergias propícias à criatividade, imaginação<br />

e integridade, herdada da geração que iniciou o percurso<br />

do Grupo.<br />

>> A inovação e criatividade imperam na forma como o<br />

Grupo Ricon actua nas várias áreas, aliadas à competência<br />

técnica e domínio tecnológico. As marcas que gere, ao<br />

nível do retalho, têm implícito um estilo de vida próprio<br />

bem definido. As marcas com quem se compromete na<br />

melhor oferta industrial são operadores internacionais de<br />

prestígio.<br />

SANDRA SOUSA - GESTORA<br />

DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA<br />

ESPECIALIZADA DA FILIAL DE BRAGA<br />

Sandra Sousa está na <strong>Securitas</strong> há 21 anos e é actualmente<br />

Gestora dos Serviços de Vigilância Especializada da Filial de<br />

Braga, sendo responsável pelo contrato com o Grupo Ricon,<br />

pelo que trocámos impressões com esta Responsável sobre<br />

o seu percurso na nossa empresa e sobre este Cliente.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Qual o seu percurso na <strong>Securitas</strong>?<br />

Sandra Sousa - Entrei para a <strong>Securitas</strong>, em 1991, para exercer a<br />

função de Vigilante. Em 1997, passei para o Serviço de Escalas,<br />

onde permaneci durante 12 anos. Considero que foi muito útil ter<br />

desempenhado estas funções, pois deram-me uma base importante<br />

para assumir outras responsabilidades.<br />

Em 2009, fui convidada para exercer a função de Gestora da Filial<br />

de Braga, lugar que ocupo actualmente.<br />

SP - Como surgiu a oportunidade de prestação de serviços<br />

no Grupo Ricon, e como tem decorrido a prestação destes<br />

serviços?<br />

SS - A oportunidade surgiu através do nosso Consultor Comercial,<br />

que teve conhecimento de que o Grupo Ricon não estava satisfeito<br />

com os serviços prestados pela empresa que até então ali<br />

prestava serviços. A <strong>Securitas</strong> apresentou na altura uma proposta<br />

bem fundamentada, que satisfazia plenamente as necessidades<br />

do Grupo Ricon. Devido ao nosso profissionalismo e empenho, a<br />

prestação dos serviços tem decorrido bem.<br />

30 31<br />

SP - Na sua opinião, quais são as<br />

mais-valias que a <strong>Securitas</strong> pode<br />

oferecer a Clientes como o Grupo<br />

Ricon?<br />

SS - A <strong>Securitas</strong> detém um conhecimento<br />

e uma experiência sem paralelo<br />

no sector, o que permite oferecer<br />

soluções especializadas. É, assim,<br />

possível estabelecer uma relação de<br />

parceria com os Clientes, que visa<br />

primordialmente corresponder às<br />

necessidades e expectativas de cada<br />

uma das partes.<br />

SP - Como encara os desafios que,<br />

a nível profissional, enfrenta no<br />

dia-a-dia? Considera que a <strong>Securitas</strong><br />

está preparada para responder<br />

aos desafios colocados pelos<br />

Clientes?<br />

SS - Encaro os meus desafios diários<br />

com optimismo, pois penso que<br />

para cada problema hei-de encontrar<br />

sempre uma solução. A <strong>Securitas</strong><br />

está bem alicerçada no mercado, devido<br />

à sua preocupação constante de<br />

manter os Colaboradores motivados<br />

e preparados, através da formação<br />

contínua. O relacionamento muito<br />

próximo com os Clientes e o conhecimento<br />

e especialização, permitem<br />

à <strong>Securitas</strong> fornecer a melhor qualidade<br />

de serviço. Assim, marcamos a<br />

diferença pela positiva!<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL


JOÃO PAIS -<br />

- SUPERVISOR<br />

João Pais é Supervisor da <strong>Securitas</strong>,<br />

sendo o elo de ligação entre o<br />

responsável do Grupo Ricon pela<br />

área da segurança e os Vigilantes<br />

que ali prestam serviço, cuja actividade<br />

coordena. Por sua vez, é<br />

também o elemento que reporta à<br />

Gestora da Filial de Braga, concelho<br />

onde este nosso Cliente exerce<br />

a sua actividade. Reproduzimos<br />

aqui a conversa que com ele tivemos<br />

sobre as suas funções e este<br />

nosso Cliente.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Qual o seu<br />

percurso na <strong>Securitas</strong>?<br />

João Pais - Entrei para a <strong>Securitas</strong><br />

em 1996, pelo facto de ter então<br />

sido adquirida a Sonasa, onde tinha<br />

iniciado o meu percurso como Vigilante,<br />

no ano anterior.<br />

Até ao ano de 2000, prestei serviço<br />

em vários Clientes e, nesse mesmo<br />

ano, foi-me proposto o estágio com<br />

todos os Supervisores da Filial do<br />

Porto, com a finalidade de os substituir<br />

durante as férias.<br />

Em Janeiro de 2002, foi-me atribuída<br />

a área geográfica de uma das Filiais<br />

do Porto, onde substituí um Colega<br />

que tinha saído da Supervisão. Um<br />

mês depois, foi-me proposta uma<br />

curta estadia em S. Miguel, com o<br />

objectivo de levar o conhecimento<br />

e experiência adquiridos, até então, para a Filial dos Açores. Os<br />

resultados positivos obtidos implicaram a minha estadia lá até<br />

Dezembro de 2003.<br />

Em Janeiro de 2004, fui integrado noutra Filial do Norte, a desempenhar<br />

as funções de Supervisão.<br />

Em Maio de 2005, com a segmentação do mercado, passei a fazer<br />

parte da Filial Educação, Energia e Administração Pública.<br />

A partir de Julho de 2011, ingressei na Supervisão da Filial de<br />

Braga.<br />

SP - Como encara as suas responsabilidades como Supervisor<br />

de Serviços de Vigilância Especializada, na Filial de Braga?<br />

JP - Um desafio diário, quer pela gestão operacional, numa Filial<br />

que é geograficamente dispersa; quer pela gestão do pessoal, ao<br />

nível do trabalho que também desenvolvo na parte de Escalas.<br />

SP - O facto de o Grupo Ricon ser um Cliente exigente constitui<br />

para si um desafio?<br />

JP - Sim. Trabalhar com um Cliente exigente é motivador. Faz<br />

com que esteja em permanente contacto com o nosso interlocutor,<br />

a analisar as necessidades de segurança para as suas instalações,<br />

a responder prontamente com soluções adequadas, ir<br />

à procura de melhorias e aplicar os conhecimentos adquiridos,<br />

acompanhar e instruir os Vigilantes nas portarias. É com Clientes<br />

exigentes que evoluímos e aprendemos a ser cada vez mais profissionais<br />

naquilo que fazemos.<br />

SP - Na sua perspectiva, quais as características mais importantes<br />

que os Vigilantes devem ter, para prestarem um serviço<br />

de qualidade?<br />

JP - Na minha opinião, destaco como características importantes<br />

a responsabilidade, a honestidade e o profissionalismo, factores<br />

primordiais para alcançarmos um serviço de qualidade.<br />

HOSPITAL BEATRIZ ÂNGELO<br />

“Optámos pela proposta<br />

mais competitiva”<br />

A <strong>Securitas</strong> foi a empresa escolhida para garantir a segurança<br />

do novo Hospital Beatriz Ângelo, localizado em Loures, inaugurado<br />

no princípio deste ano.<br />

Tendo iniciado a prestação de serviços ainda na fase de acabamento<br />

desta unidade hospitalar, a <strong>Securitas</strong> assegurou igualmente<br />

a segurança no dia da sua inauguração, onde estiveram<br />

várias individualidades, incluindo o Ministro da Saúde, Dr. Paulo<br />

Macedo.<br />

Falámos com o Administrador Executivo da SGHL – Sociedade<br />

Gestora do Hospital de Loures, S.A., Dr. Artur Vaz, sobre questões<br />

de segurança e também relativas ao funcionamento do Hospital.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Qual a importância da segurança numa<br />

unidade hospitalar?<br />

Dr. Artur Vaz - É muita. O aspecto que me preocupa mais é a<br />

segurança das pessoas, embora a segurança dos bens também<br />

seja naturalmente importante, em virtude de dispormos de bons<br />

equipamentos nas nossas instalações.<br />

Nas urgências recebemos todo o tipo de pessoas, tanto pacientes<br />

como acompanhantes, sejam eles familiares ou amigos. A<br />

segurança neste tipo de serviço é essencial. É preciso que a entidade<br />

que contratámos para esta área tenha know-how e competência<br />

para gerir as eventuais situações que possam surgir.<br />

A empresa de segurança é a cara do hospital, pois o contacto<br />

inicial do utente é com o Vigilante, é o primeiro momento da<br />

verdade.<br />

Vim de Coimbra, onde trabalhei em todos os hospitais daquela<br />

cidade, para abrir o Hospital Amadora-Sintra, em 1996, numa<br />

zona mais problemática do que esta em termos de segurança.<br />

Em Coimbra a realidade é diferente, tem características sociais<br />

diferentes da Amadora, onde há uma relação mais tensa do que<br />

a que estava habituado em Coimbra, que é mais calma.<br />

32<br />

33<br />

vigilância especializada<br />

Dr. Artur Vaz, Administrador<br />

Executivo da SGHL<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

SECURITAS PORTUGAL


Em 2003 saí do Amadora-Sintra e<br />

vim para o Grupo Espírito Santo.<br />

SP - Considerando os padrões de<br />

avaliação e selecção de Fornecedores<br />

para o Hospitalar Beatriz<br />

Ângelo, quais os motivos específicos<br />

que levaram à escolha da <strong>Securitas</strong>?<br />

AV - Fizemos este exercício em relação<br />

a todos os aspectos do outsourcing.<br />

Fomos consultar apenas<br />

empresas que têm qualidade no<br />

mercado, excluímos outras de “vão<br />

de escada”, embora o preço fosse<br />

inferior.<br />

Os nossos interesses, baseados em<br />

exigências, foram os seguintes: nível<br />

de serviço, adequação da proposta<br />

às necessidades concretas do edifício<br />

e zona de estacionamento, bem<br />

como preço.<br />

Nunca tinha trabalhado com a <strong>Securitas</strong>.<br />

Consultámos o mercado e<br />

optámos pela proposta mais competitiva.<br />

Nós quisemos dizer claramente<br />

ao mercado que há que ser concorrencial.<br />

SP - Os serviços prestados pela <strong>Securitas</strong> têm correspondido<br />

às expectativas inicialmente criadas?<br />

AV - Sem dúvida nenhuma. Como disse, nunca tinha trabalhado<br />

com a <strong>Securitas</strong>. Estes meses têm corrido muito bem. Colocaram<br />

aqui um Coordenador excelente, muito tranquilo e calmo, que<br />

sabe gerir a sua equipa. Neste primeiro trimestre de cooperação a<br />

parceria tem sido excelente. A inauguração, com requisitos muito<br />

específicos e exigentes em termos de segurança, decorrentes da<br />

presença do Ministro da Saúde, foi muito bem sucedida.<br />

Dr.ª Marisa Raposo, Responsável pela Segurança do Hospital<br />

e Chefe de Grupo, Alexandre Nunes<br />

O êxito deveu-se também à boa articulação com os serviços hoteleiros.<br />

A Responsável pela gestão do contrato de segurança<br />

tem igualmente a coordenação da área de hotelaria, possuindo<br />

formação e experiência adequadas, pois anteriormente exerceu<br />

funções idênticas no Hospital da Força Aérea.<br />

Antes da inauguração, a <strong>Securitas</strong> começou por garantir a segurança<br />

dos equipamentos. Nunca tive uma experiência tão boa<br />

como com a <strong>Securitas</strong>. Não desapareceu qualquer equipamento,<br />

correu lindamente.<br />

No Hospital Beatriz Ângelo temos sistemas electrónicos de segurança<br />

próprios, instalados de raiz, como controlo de acessos, sistemas<br />

anti-rapto na área Pediátrica, entre outros, que a <strong>Securitas</strong><br />

gere, fazendo a sua monotorização.<br />

SP - Como prevê a evolução das necessidades de segurança<br />

desta unidade hospitalar?<br />

AV - São crescentes, no sentido de que a evolução da nossa actividade<br />

tem como consequência o aumento de risco. Com o tempo,<br />

os utentes começam a conhecer cada vez melhor o hospital,<br />

o que nos obriga a ser mais ágeis a nível de segurança. Por outro<br />

lado, a experiência traz o aumento de eficiência, portanto prevejo<br />

que as necessidades de segurança não irão ser muito maiores.<br />

SP - Porque foi escolhido o nome “Beatriz Ângelo” para este<br />

Hospital?<br />

AV - A anterior Ministra da Saúde, Dr.ª Ana Jorge, propôs que o<br />

hospital tivesse o nome de uma mulher. A escolha recaiu sobre<br />

Beatriz Ângelo, que concluiu o curso de Medicina em 1902 e foi<br />

a primeira mulher a operar no Hospital de São José e também a<br />

Vigilante André Cunha<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

34 35


primeira a votar em Portugal. Diz-se<br />

que na casa dela é que se bordou a<br />

primeira bandeira republicana. Sufragista<br />

e destacada militante republicana,<br />

aproveitou uma indefinição da lei<br />

para a subverter a seu favor, pelo facto<br />

de consignar que só podiam votar<br />

os “cidadãos portugueses com mais<br />

de 21 anos que soubessem ler e escrever<br />

e fossem chefes de família”.<br />

Na qualidade de viúva, apresentouse<br />

nas eleições para a Assembleia<br />

Constituinte de 28 de Maio de 1911,<br />

alegando que era chefe de família e<br />

médica, portanto sabia ler. Depois,<br />

foram tomadas medidas legislativas<br />

que impediram as mulheres de votar,<br />

através do Código Eleitoral de 1913.<br />

Só cerca de 20 anos mais tarde, em<br />

1931, lhes foi concedido o direito de<br />

voto, mas com restrições tendo por<br />

base o género, só totalmente abolidas<br />

depois do 25 de Abril de 1974.<br />

SP - No contexto da sua implantação<br />

geográfica e dos cuidados<br />

de saúde que presta aos utentes,<br />

quais as necessidades que o Hospital<br />

Beatriz Ângelo veio colmatar?<br />

O hospital serve uma população de aproximadamente 278 mil<br />

pessoas, dos concelhos de Loures, Mafra, Odivelas e Sobral de<br />

Monte Agraço. O impacto do Hospital Beatriz Ângelo é de 30%<br />

em relação aos utentes do Hospital de Santa Maria.<br />

Lisboa está a perder pessoas, pois muitas têm vindo a deslocar-<br />

-se para a periferia, para os chamados concelhos dormitórios.<br />

Este movimento deu origem aos hospitais de Almada, de<br />

Amadora-Sintra, Loures, Vila Franca de Xira e Cascais.<br />

No entanto, Lisboa continua a ter os mesmos hospitais, que são<br />

distritais, concelhios, regionais. Portugal não é suficientemente<br />

rico para manter todos, há que proceder a uma reorganização.<br />

Esta discussão tem de ser feita, pois o país não tem meios para<br />

esta acumulação de unidades hospitalares. A rede de hospitais<br />

de Lisboa tem de ser reestruturada, de forma a que apenas seja<br />

posta em causa a existência daqueles que não fazem falta, e não<br />

a de todos.<br />

SP - Como tem decorrido a actividade do Hospital desde a<br />

sua inauguração?<br />

AV - Tem corrido de acordo com o previsto. As urgências no período<br />

do Inverno costumam aumentar, diminuindo nas estações<br />

seguintes.<br />

Abrimos em Fevereiro num pico, com a gripe que se verificou a<br />

afectar especialmente os idosos. Caiu-nos o “Carmo e a Trindade”<br />

em cima, por assim dizer. Nessa altura e a cada dia, registámos<br />

um aumento de utentes nas urgências da ordem das 50 pessoas<br />

até um total de 400. Ao fim de 15 dias a situação normalizou-se.<br />

Chefe de Grupo Alexandre<br />

Nunes e Vigilante André Duarte<br />

Por vezes, temos alguns picos de procura, mas vamos tendo flexibilidade<br />

para resolver as situações.<br />

O aumento da esperança média de vida também afecta a nossa<br />

unidade hospitalar.<br />

Por outro lado e sem querer ser mal interpretado, a crise pode<br />

melhorar a saúde, porque acaba por se reflectir na alimentação e,<br />

em muitos casos, comer menos é mais saudável. Diminuem também<br />

as mortes por acidente de viação, porque circulam menos<br />

automóveis.<br />

Os hospitais vivem de duas situações dos seus utentes: doença<br />

aguda e acidente, que são 30% dos casos. Os outros 70% são<br />

doenças crónicas que se agravam, que entopem as urgências e<br />

Construção em números:<br />

>> Área total: 166.000 m 2<br />

>> Área de implantação: 19.233 m 2<br />

>> Área bruta de construção do hospital: 63.241 m 2<br />

>> Lugares de estacionamento: 1.270<br />

>> 420 camas<br />

>> 9 salas operatórias<br />

>> 5 quartos de parto e 2 salas de cesarianas<br />

>> 44 gabinetes de consulta<br />

>> 23 salas de exames/tratamentos<br />

>> 93 postos de Hospital de Dia<br />

>> 3 Serviços de Urgência<br />

(Geral, Pediátrica e Ginecologia/Obstetrícia)<br />

aumentam os internamentos. A crise<br />

agrava estas situações crónicas,<br />

porque as pessoas têm de optar em<br />

relação aos medicamentos que podem<br />

comprar. E verificam-se casos<br />

de fome, de subnutrição extrema,<br />

pessoas extremamente fragilizadas<br />

pelas dificuldades económicas.<br />

SP – Quais as perspectivas para o<br />

futuro?<br />

AV - Abrimos o hospital num tempo<br />

recorde de 19 dias. O “senhorio”, o<br />

Estado, deu-nos a instalação e conseguimos<br />

abrir em tão pouco tempo,<br />

cumprindo religiosamente a data de<br />

abertura programada.<br />

Nós abrimos todas as áreas e valências<br />

do Hospital de Loures entre 19<br />

de Janeiro e 27 de Fevereiro. Aqui,<br />

há dois anos e meio, andavam cabras<br />

a pastar.<br />

Acho que as perspectivas de manter<br />

e desenvolver o hospital são bastante<br />

boas, mas dependem da forma<br />

como o nosso País e os mercados<br />

se vão comportar, estamos todos no<br />

mesmo “barco”.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

36 37


LUÍS SILVA – GESTOR DE<br />

FILIAL E RESPONSÁVEL<br />

PELO SEGMENTO SAÚDE<br />

Luís Silva, que ingressou na <strong>Securitas</strong><br />

há 14 anos, pela inerência do<br />

seu actual cargo, que ocupa desde<br />

2005, tem sob a sua responsabilidade<br />

o contrato de segurança com<br />

o Hospital Beatriz Ângelo, pelo que<br />

lhe pedimos que nos falasse sobre as<br />

especificidades deste nosso Cliente,<br />

em particular, e do Segmento Saúde,<br />

em geral.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Qual o know-<br />

-how da <strong>Securitas</strong> no Segmento Saúde?<br />

Esse factor é determinante para<br />

o sucesso na prestação de serviços,<br />

nomeadamente no novo Hospital<br />

Beatriz Ângelo, em Loures?<br />

Luís Silva - Sendo a <strong>Securitas</strong> a primeira<br />

empresa a efectuar Serviços<br />

de Vigilância em Portugal, a nossa experiência<br />

é muito rica. Mais uma vez,<br />

a <strong>Securitas</strong> inovou, em 2004, com o<br />

conceito de Especialização ao nível<br />

dos Segmentos de Mercado, onde se<br />

inclui, entre outros, o Segmento Saúde.<br />

Este olhar diferente, através da<br />

Segmentação, permitiu trabalhar a<br />

experiência acumulada de mais de<br />

45 anos de actividade e não nos limitarmos<br />

a executar simplesmente<br />

o nosso serviço, mas também a conhecermos<br />

profundamente a própria<br />

actividade dos nossos Clientes, quer<br />

se trate de uma Clínica ou de um<br />

Hospital.<br />

Este know-how da <strong>Securitas</strong> no Segmento Saúde, por sua vez, tem<br />

reflexo na Selecção, Formação, Operação e Gestão do Serviço/Cliente.<br />

Foi claramente um dos factores determinantes para que a Administração<br />

do Hospital Beatriz Ângelo tenha seleccionado a <strong>Securitas</strong>, como<br />

parceiro no projecto aliciante que é a segurança deste Hospital.<br />

SP - Como assegura que a capacidade de resposta adequada, por<br />

parte da <strong>Securitas</strong>, seja garantida no Hospital de Loures?<br />

LS - Tudo tem um início, e o que nos levou a agarrar este projecto foi<br />

a certeza de que a <strong>Securitas</strong> tem a capacidade, o conhecimento, e<br />

essencialmente os recursos humanos para este projecto ser um êxito.<br />

Antes mesmo de termos apresentado a nossa proposta, já estavam<br />

identificados os recursos humanos fundamentais para realizarmos o<br />

serviço. É através dos nossos Colaboradores, da forte coesão da equipa<br />

que desempenha serviço no Hospital e do apoio da restante estrutura<br />

da Filial, que a <strong>Securitas</strong> assegura a boa capacidade de resposta,<br />

a todos os níveis, no Hospital Beatriz Ângelo.<br />

De salientar, desde o primeiro dia, o empenho de todos, a começar<br />

pelos Vigilantes, passando pelo Coordenador da equipa, Alexandre<br />

Nunes, pelo Supervisor José Pires, pelo Escalador Luís Fernandes<br />

e também pelo próprio Hospital Beatriz Ângelo, na pessoa do seu<br />

Presidente, Dr. Artur Vaz, e também da Dr.ª Marisa Raposo e do Dr.<br />

Miguel Teixeira.<br />

SP - Como caracteriza os diferentes tipos de Clientes, aos quais<br />

a <strong>Securitas</strong> presta serviços na área da Saúde, e quais são os serviços<br />

prestados a estas entidades?<br />

LS - Regra geral, a tipificação dos Clientes na área da Saúde, compreende<br />

instalações/entidades de carácter Administrativo, Clínicas e<br />

Hospitais/Centros Hospitalares.<br />

Nas instalações/entidades de carácter Administrativo, os serviços<br />

habitualmente prestados compreendem a Vigilância Especializada<br />

e a protecção das instalações com sistemas electrónicos de segurança.<br />

Nestes locais, a vertente de serviço da Vigilância Especializada é<br />

muito específica, dado que, na maioria dos casos, os nossos Colaboradores<br />

são o primeiro contacto com os utentes do nosso Cliente,<br />

tendo uma dupla responsabilidade, a de representar a <strong>Securitas</strong> e,<br />

em simultâneo, o próprio Cliente.<br />

Nas Clínicas, os serviços habitualmente efectuados assentam na<br />

presença da Vigilância Especializada nos períodos pós-laboral e<br />

nocturno, bem como o recurso a meios electrónicos de segurança.<br />

Nos Hospitais/Centros Hospitalares, o serviço é essencialmente de<br />

Vigilância Especializada. Estamos a falar em instalações nas quais<br />

trabalham em média 2.500 a 3.000 Funcionários, com uma frequência<br />

média diária de 5.000 a 6.000 Utentes.<br />

É realizado muito trabalho de prevenção, gestão de conflitos, de vigilância,<br />

controlo de acessos, monitorização de meios electrónicos<br />

de segurança, incluindo a colaboração com os Serviços Internos do<br />

Hospital.<br />

SP - Quais as mais-valias que a <strong>Securitas</strong> pode oferecer a estes<br />

Clientes?<br />

LS - As principais mais-valias que a <strong>Securitas</strong> oferece aos Clientes<br />

do Segmento Saúde, são o seu know-how, a análise, a avaliação dos<br />

serviços e a sua adequação às necessidades reais.<br />

Acreditamos que um serviço de segurança não permanece válido<br />

desde o primeiro dia para todo o sempre. O que oferecemos aos<br />

nossos Clientes é uma Solução de Segurança, que vai evoluindo à<br />

medida que a actividade do Cliente se desenvolve.<br />

38<br />

39<br />

SP - Como tem sido a experiência<br />

que tem vivido, enquanto Gestor do<br />

Segmento Saúde?<br />

LS - A experiência tem sido claramente<br />

positiva e enriquecedora, pela especificidade<br />

das necessidades dos Clientes<br />

deste segmento.<br />

O valor a proteger nos Clientes do<br />

Segmento Saúde, não está relacionado,<br />

por exemplo, com dinheiro. Desenvolvemos<br />

o nosso trabalho em entidades<br />

para as quais os seus Utentes e<br />

Acompanhantes se deslocam por força<br />

maior, emocionalmente expostos, pelo<br />

que a nossa capacidade de comunicar<br />

assertivamente é fundamental.<br />

O feedback dos Clientes tem sido globalmente<br />

positivo, com especial referência<br />

para os nossos recursos humanos.<br />

Estamos perante uma nova fase, com<br />

novos desafios, em que assistimos à<br />

reorganização dos Serviços de Saúde<br />

Pública e, simultaneamente, um peso<br />

cada vez maior dos Grupos Privados<br />

de Saúde.<br />

Assim, também a <strong>Securitas</strong>, como fornecedora<br />

de serviços de segurança, se<br />

tem adaptado e ajustado rapidamente<br />

às mudanças necessárias. A nossa<br />

atitude pró-activa tem garantido que<br />

este objectivo seja alcançado.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

SECURITAS PORTUGAL


ALEXANDRE NUNES -<br />

- CHEFE DE GRUPO<br />

Alexandre Nunes é responsável<br />

pela coordenação da equipa de<br />

Vigilantes da <strong>Securitas</strong> que presta<br />

serviço no Hospital Beatriz Ângelo.<br />

Quisemos saber mais pormenorizadamente<br />

as suas funções e<br />

como decorre ali o trabalho.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Quais as suas<br />

responsabilidades neste novo<br />

Hospital?<br />

Alexandre Nunes - Desempenho a<br />

função de Coordenador dos Serviços<br />

de Vigilância, sendo da minha responsabilidade<br />

organizar e dirigir todo<br />

o Serviço de Segurança, verificando,<br />

de forma permanente, o cumprimento<br />

dos respectivos procedimentos e<br />

medidas de prevenção. É igualmente<br />

da minha responsabilidade, para<br />

além das Inspecções Sistemáticas<br />

de Segurança, garantir uma vigilância<br />

permanente, incidindo sobre a tota-<br />

lidade das instalações. Estas acções de vigilância contemplam o<br />

objectivo de manter as condições de segurança do Hospital Beatriz<br />

Ângelo e prevenir no dia-a-dia os riscos inerentes à actividade<br />

deste estabelecimento hospitalar. Estou ainda incumbido de<br />

representar a <strong>Securitas</strong> nos contactos com os Responsáveis do<br />

Hospital Beatriz Ângelo, em matéria de Segurança.<br />

SP - Como tem decorrido a prestação de serviços no Hospital?<br />

AN - O Hospital Beatriz Ângelo, que iniciou a sua actividade em<br />

Janeiro de 2012, é um complexo hospitalar de grande dimensão,<br />

de seis pisos, composto por vários corpos, interligados entre si, e<br />

com pátios interiores.<br />

Face ao exposto e tendo como referência o facto da <strong>Securitas</strong><br />

ter estado presente ainda em fase de “obra”, permitiu-nos criar<br />

o que chamo “bases de sucesso” que acompanharam todas as<br />

fases de evolução do Hospital Beatriz Ângelo até à presente data,<br />

possibilitando que o serviço prestado pela <strong>Securitas</strong> tenha estado<br />

a decorrer de forma exemplar.<br />

SP - Quais os factores que considera serem importantes para<br />

o sucesso do serviço prestado?<br />

AN - Existem vários factores de extrema importância, nomeadamente,<br />

uma estrutura sólida, composta, além de mim, pelo Gestor<br />

de Filial Luís Silva, Supervisor José Pires e Escalador Luís Fer-<br />

nandes e Equipa de Vigilantes, que deram sempre o seu apoio e<br />

contributo imediatos a todas as solicitações, com um profissionalismo<br />

exemplar. Este sucesso deve-se também a uma Gestão Hoteleira<br />

magnífica, sob a responsabilidade da Drª. Marisa Raposo e<br />

do Dr. Miguel Teixeira, que têm sempre colaborarado e apoiado<br />

de forma extraordinária a Equipa da <strong>Securitas</strong>, o que permitiu criar<br />

uma relação de parceria invulgar.<br />

SP - Quais as características especificas que os Vigilantes devem<br />

ter para prestar serviços em ambiente hospitalar?<br />

AN - Os Complexos Hospitalares estão sujeitos a diversas ocorrências,<br />

que podem originar situações de emergência. A sua principal<br />

característica e o que os distingue das demais instalações é<br />

o tipo de ocupação, bem como as actividades que neles se desenvolvem.<br />

Face à exposição a que os Vigilantes estão sujeitos,<br />

devem possuir robustez física e mental para lidarem com situações<br />

muito específicas. Como características especiais devem<br />

apresentar prontidão operacional, ser discretos, leais, íntegros,<br />

honestos e possuírem formações especificas, entre as quais Gestão<br />

de Conflitos.<br />

SP - Como encara os desafios que lhe são colocados no seu<br />

dia-a-dia?<br />

AN - As medidas de prevenção, por vezes, não são suficientes<br />

para evitar as situações que envolvem Riscos de Emergência.<br />

40<br />

41<br />

É objectivo da Equipa de Vigilância<br />

do Hospital Beatriz Ângelo assegurar<br />

a capacidade de intervenção,<br />

no sentido de reduzir ao mínimo as<br />

consequências originadas por estas<br />

situações que, apesar das medidas<br />

activas e passivas adoptadas, tenham<br />

evoluído para Situações de<br />

Emergência. É este o nosso grande<br />

desafio que será sempre encarado de<br />

uma forma positiva e com um grande<br />

profissionalismo, para que possamos<br />

continuar a prestar ao Hospital Beatriz<br />

Ângelo um Serviço de Segurança<br />

de elevada qualidade.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

SECURITAS PORTUGAL


vigilância especializada<br />

FORUM CASTELO BRANCO – CUSHMAN & WAKEFIELD<br />

“Os serviços da <strong>Securitas</strong><br />

são excelentes”<br />

A <strong>Securitas</strong> tem a seu cargo a segurança do Forum Castelo Branco antes mesmo<br />

da sua inauguração, que ocorreu a 30 de Outubro de 2007, prestando desde então<br />

serviços de Vigilância Especializada que incluem a responsabilidade da Central<br />

de Monitorização deste Centro Comercial.<br />

Eng.º Hélder Pereira, Director de<br />

Operações da Cushman & Wakefield<br />

Estivemos com o Eng.º Hélder Pereira, Director de Operações<br />

da Cushman & Wakefield (C&W), empresa que gere o Forum<br />

Castelo Branco, com quem trocámos impressões sobre os serviços<br />

que ali prestamos.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Qual a importância da segurança no funcionamento<br />

diário do Forum Castelo Branco?<br />

Eng.º Hélder Pereira - Sendo o Forum Castelo Branco um pólo<br />

de atracção, devido à sua excelente oferta comercial, recebe diariamente<br />

um elevado número de visitantes, aos quais todos os dias<br />

queremos prestar um serviço de excelência. É neste patamar de<br />

atendimento que também se inserem os elementos da equipa da<br />

<strong>Securitas</strong>, com a qual temos uma muito boa parceria.<br />

A equipa da <strong>Securitas</strong> contribui diariamente para promover uma<br />

imagem de marca de um Centro Comercial acolhedor e seguro, em<br />

que a simpatia e eficiência são a nossa assinatura. Acrescentamos<br />

ainda o papel importantíssimo da <strong>Securitas</strong> desempenhado na relação<br />

com os nossos parceiros e Lojistas, garantindo não só o cumprimento<br />

dos procedimentos operacionais do Centro, como também<br />

a sua eficácia.<br />

SP - Como avalia os serviços prestados pela <strong>Securitas</strong>? E qual<br />

o contributo da <strong>Securitas</strong> nas áreas do Ambiente e Qualidade?<br />

HP - A segurança de um Centro Comercial tem de ser sempre muito<br />

presente, mas ao mesmo tempo discreta, características que são<br />

essenciais para os nossos Clientes e Lojistas.<br />

Na área da segurança, os serviços da <strong>Securitas</strong> são excelentes, não<br />

podíamos ter melhor, consideramos os Colaboradores da <strong>Securitas</strong><br />

como parte da nossa equipa. Contamos com duas peças fun-<br />

damentais: o Gestor de Segmento, Miguel Ventura; e o Auxiliar de<br />

Operações, cargo que é desempenhado pelo Marco Mendes e Carlos<br />

Agostinho.<br />

A equipa da <strong>Securitas</strong> é praticamente a mesma desde o início da<br />

actividade do Forum Castelo Branco, o que é uma mais-valia.<br />

No que respeita às áreas do Ambiente e Qualidade encontramos<br />

aqui duas das principais mais-valias da <strong>Securitas</strong>, relativamente a<br />

outras empresas existentes do mercado, nomeadamente através<br />

do apoio prestado pelos seus Vigilantes-Chefe à Administração do<br />

Centro Comercial nestas matérias.<br />

O Forum Castelo Branco é certificado ambientalmente, desde Abril<br />

de 2009, e foi esta uma das nossas preocupações iniciais. Este patamar<br />

foi conseguido com o esforço conjunto entre Administração<br />

e o Auxiliar de Operações da <strong>Securitas</strong>.<br />

Com esta equipa conseguimos alcançar e manter este desafio, tendo<br />

o processo da Certificação Ambiental sido recentemente renovado<br />

até 2015.<br />

SP - Em que consiste o O-TIP (Operational Tenant Improvement<br />

Programme)? Em que medida é que a <strong>Securitas</strong> tem contribuído<br />

para o seu sucesso?<br />

HP - O O-TIP é o programa operacional que, através do acompanhamento,<br />

cooperação e responsabilização dos Lojistas, possibilita<br />

a melhoria de performance, criando nas suas instalações níveis<br />

crescentes de segurança e conforto, assim como o desempenho de<br />

boas práticas.<br />

Visa a organização e regularização da<br />

documentação legal, implementação<br />

das medidas necessárias de Autoproteção<br />

de Segurança, AVAC (Aquecimento,<br />

Ventilação e Ar Condicionado),<br />

HACCP (Hazard Analysis and Critical<br />

Control Points), e ainda a melhoria das<br />

condições de limpeza, energéticas e<br />

ambientais.<br />

Este programa, na área de Safety, foi<br />

desenvolvido no Forum Castelo Branco<br />

e está a ser aplicado nos outros<br />

Centros Comerciais que a C&W gere.<br />

Candidatou-se igualmente a nível interno,<br />

dentro da C&W, a um projecto<br />

de Best Practices, podendo ainda este<br />

ano ser apresentado na nossa sede<br />

em Nova Iorque, se for considerado o<br />

melhor.<br />

A <strong>Securitas</strong> neste programa assume<br />

um papel importante porque, utilizando<br />

o conhecimento dos Vigilantes envolvidos<br />

neste processo, são por eles<br />

efectuadas as visitas periódicas às lojas<br />

que integram o Centro Comercial,<br />

onde são recolhidos e tratados todos<br />

os dados obtidos, no sentido de corrigir<br />

possíveis não conformidades verificadas<br />

no interior das lojas.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

42 43


Encontra-se também em fase de<br />

desenvolvimento o Programa O-SIP<br />

(Operation Surveillance Improvement<br />

Programme), que consiste em optimizar<br />

o que se refere à parte humana da<br />

Vigilância, naquilo que são os registos<br />

da sua actuação diária. Trata-se da informatização<br />

dos relatórios de ocorrência,<br />

que constituem uma ferramenta<br />

usada pelos Vigilantes.<br />

SP – Como descreve a relação entre<br />

a equipa da Cushman & Wakefield,<br />

que assegura a gestão do Forum<br />

Castelo Branco, e a equipa da <strong>Securitas</strong><br />

que neste Centro Comercial<br />

presta serviços de Vigilância. É<br />

uma mais-valia o facto da <strong>Securitas</strong><br />

ter um Gestor do Segmento Retail<br />

específico para os Centros Comerciais?<br />

HP - Só um tipo de relação proporciona<br />

as condições favoráveis para conseguirmos<br />

atingir os resultados que<br />

nos autopropomos, aquela que exige<br />

uma grande sintonia, forçosamente<br />

aliada a um grande empenho e motivação<br />

dinâmica conjuntos. É essa relação<br />

que existe entre a Cushman &<br />

Wakefield e a <strong>Securitas</strong>.<br />

A relação entre ambas as empresas não podia ser melhor. Temos<br />

mesmo de estar em harmonia, a “remar” no mesmo sentido. Há<br />

uma interactividade muito saudável, que nos permite tomar as melhores<br />

medidas em termos operacionais.<br />

Por isto e por tudo o que referi até agora, obviamente que o facto<br />

da <strong>Securitas</strong> ter um Gestor de Segmento Retail específico para Centros<br />

Comerciais é, para nós, uma mais-valia fundamental e consideramo-lo<br />

indispensável neste tipo de processos, pois ele consegue a<br />

interação entre o efectivo de Vigilância, que lidera, e a Administração<br />

do Centro Comercial.<br />

Auxiliar de Operações Marco Mendes<br />

e Chefe de Grupo Nuno Pinto<br />

SP - Quais as perspectivas de evolução das necessidades de<br />

segurança, tendo em consideração a conjuntura sócio-económica<br />

nacional?<br />

HP - No cenário sócio-económico que estamos a atravessar, a segurança<br />

propriamente dita é um bem cada vez mais precioso, pois<br />

todos estamos conscientes da tendência crescente de crimes, que<br />

se está a verificar e a aumentar diariamente, na sua forma e intensidade.<br />

O mesmo se aplica aos aspectos de prevenção (Safety), no referente<br />

a todas as operações de preparação, manutenção e estado<br />

de vigilância para a emergência, que consideramos de extrema<br />

importância. O que implica a necessidade de um controlo muito<br />

rigoroso de todos os equipamentos de apoio à emergência (Sistemas<br />

Automáticos de Detecção de Incêndio, Redes de Incêndio<br />

Armadas, entre outros), ensaios periódicos a estes equipamentos,<br />

sendo que, no final de cada ciclo, todo o trabalho é testado,<br />

mediante um exercício de simulacro aplicado a todo o Centro Comercial,<br />

com a colaboração de todas as equipas: Administração,<br />

Lojistas e Clientes, para assim garantir o elevado padrão de excelência<br />

do estado da Vigilância.<br />

Mas a Vigilância dos dias de hoje tem de ser muito mais do que<br />

apenas segurança!<br />

No Forum Castelo Branco, para além de todos os aspectos da segurança<br />

seguirem exemplarmente os procedimentos adequados a<br />

cada situação, o que é assegurado pela <strong>Securitas</strong>, existem outros<br />

valores importantíssimos que inserimos também na nossa equipa<br />

local. Como exemplo disso temos as já faladas Certificações Am-<br />

Auxiliar de Operações Marco Mendes<br />

e o Vigilante Marco Caetano,<br />

da Central de Monitorização<br />

biental e da Qualidade, Energética, o<br />

O-TIP e o O-SIP, este último ainda em<br />

fase embrionária, como referi.<br />

A equipa de Vigilância residente da <strong>Securitas</strong><br />

tem cada vez mais de ser uma<br />

equipa multidisciplinar e estar em estreita<br />

sintonia com a Administração do<br />

Centro Comercial, não apenas nas suas<br />

funções operacionais (todas as já referidas),<br />

mas também e para além disso<br />

nos apoios aos eventos de marketing,<br />

onde se verifica um grande envolvimento<br />

com os nossos visitantes.<br />

Em resumo, qualquer empresa de segurança<br />

para poder afirmar-se no mercado,<br />

nos dias que correm, tem de se<br />

apresentar com Vigilantes altamente<br />

credenciados e multidisciplinares, capazes<br />

de operar com todas as ferramentas<br />

descritas.<br />

A <strong>Securitas</strong> está a fazê-lo muito bem.<br />

Os seus Vigilantes recebem também<br />

formação prestada por nós.<br />

Não se pode olhar para um “segurança”<br />

como um “soldadinho de chumbo”,<br />

mas como um Vigilante que sabe falar<br />

inglês, pode prestar primeiros socorros,<br />

entre outras valias.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

44 45


SP – Desde que ano é que a<br />

Cushman & Wakefield opera em<br />

Portugal? Sendo líder em consultoria<br />

imobiliária, que serviços inovadores<br />

oferece ao mercado nacional<br />

e especificamente presta no Forum<br />

Castelo Branco?<br />

HP - A Cushman & Wakefield está<br />

em Portugal desde 1991 e é líder de<br />

mercado desde então, fornecendo<br />

soluções integradas aos seus Clientes,<br />

bem como serviços de consultoria<br />

para Clientes nacionais e internacionais<br />

que operam em Portugal.<br />

A Cushman & Wakefield é a maior empresa<br />

privada de serviços imobiliários<br />

do mundo. Fundada em 1917, possui<br />

231 escritórios em 58 países, contando<br />

com mais de 13.000 profissionais<br />

de imobiliário. A Cushman & Wakefield<br />

fornece soluções integradas aos seus<br />

Clientes, ao aconselhar, implementar e<br />

gerir activamente todas as etapas do<br />

processo imobiliário, em representação<br />

de proprietários, inquilinos e investidores.<br />

Estas soluções incluem não só<br />

aconselhamento para venda, compra,<br />

financiamento, arrendamento e gestão<br />

de activos imobiliários, mas também<br />

avaliações, planeamento estratégico e research, análise de portfolios<br />

e assistência na selecção de localizações, entre muitos outros serviços.<br />

Somos reconhecidos mundialmente pela qualidade dos nossos<br />

estudos sobre os mais variados sectores de imobiliário.<br />

SP – Desde quando a Cushman & Wakefield é responsável pela<br />

gestão do Forum Castelo Branco? Como é gerir o Forum no dia-<br />

-a-dia e quais os principais desafios com que se tem deparado<br />

neste Centro Comercial?<br />

HP - Desde Junho de 2010, a Cushman & Wakefield afirma-se<br />

como o gestor de excelência do Forum Castelo Branco, mas este<br />

não é o único caso em Portugal, pois o seu “irmão mais novo”,<br />

o Forum Barreiro, passou a ser também gerido nessa data pela<br />

C&W. A gestão destes Centros Comerciais insere-se na nossa<br />

linha de gestão para este mercado.<br />

Actualmente, a C&W gere cinco<br />

Centros Comerciais em Portugal: no<br />

Barreiro, Castelo Branco, Aveiro, Bragança<br />

e Portimão.<br />

A gestão eficiente de um Centro Comercial<br />

implica que exista uma grande<br />

capacidade de resposta e conhecimentos<br />

sólidos numa vastíssima<br />

panóplia de áreas e assuntos que, no<br />

caso do Departamento de Operações,<br />

vão desde a elementar gestão da manutenção<br />

de equipamentos, gestão<br />

de equipas (jardinagem, manutenção,<br />

limpeza, segurança, entre outras), licenciamentos,<br />

ocorrências criminais,<br />

sinistros, até à gestão de resíduos e<br />

optimização de recursos energéticos<br />

alternativos.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

46 47


Chefe de Grupo Nuno Pinto<br />

Os principais desafios passam pela<br />

inovação e pelo compromisso constante<br />

de estarmos sempre um passo<br />

à frente, de forma a poder oferecer o<br />

que está na vanguarda e existe de melhor<br />

em todas as áreas, tecnológicas<br />

ou não, aos nossos Clientes.<br />

Gerir o Forum Castelo Branco é um<br />

desafio constante, diariamente deparamo-nos<br />

com situações diferentes a<br />

todos os níveis. Além das questões<br />

de segurança, limpeza e jardinagem,<br />

deparamo-nos com questões energéticas,<br />

pois temos de optimizar consumos.<br />

O Forum Castelo Branco veio trazer à região uma nova e<br />

diversificada oferta comercial, bem como actividades de<br />

cultura e lazer. Assume-se como uma nova forma de viver a<br />

cidade. É um polo dinamizador, um ponto de encontro, um<br />

espaço onde tudo acontece.<br />

Este Centro Comercial, com 18.300 metros quadrados e<br />

dois pisos, está situado, junto à saída do IP2, uma das maiores<br />

artérias do distrito de Castelo Branco. Servido por um<br />

parque de estacionamento à superfície para 1.000 veículos,<br />

comporta cerca de 1.000 postos de trabalho directos.<br />

As suas áreas de influência estendem-se a cerca de 30 minutos<br />

das localidades limítrofes, como Fundão ou Covilhã,<br />

a norte; e Portalegre, a sul. Actualmente, o Forum Castelo<br />

Branco conta também com cerca de 30% de Visitantes da<br />

vizinha Espanha.<br />

O número de Visitantes situa-se, anualmente, nos três<br />

milhões e meio. O Forum Castelo Branco procurou, desde<br />

logo, estabelecer um indicativo de colaboração significativa<br />

para a região de Castelo Branco, quer do ponto de vista<br />

cultural, através de eventos e acções próximas da comunidade<br />

local, quer no ímpeto de vinda de Visitantes à cidade,<br />

proporcionando grandes oportunidades de negócio<br />

e, desta forma, cooperando para o emprego e a criação de<br />

riqueza na região.<br />

>> Número total de lojas: 75<br />

>> Lojas-âncora e lojas principais: SportZone, Zara e C&A<br />

>> Hipermercado: Pingo Doce<br />

>> Cinema: Castello Lopes - 4 salas<br />

Vigilante Marco Caetano<br />

MIGUEL VENTURA - GESTOR DO<br />

SEGMENTO RETAIL, CENTROS COMERCIAIS<br />

Miguel Ventura foi recentemente nomeado para o cargo de<br />

Gestor do Segmento Retail. Conversámos sobre a sua carreira<br />

profissional, as novas funções que passou a desempenhar<br />

e, especificamente, sobre a prestação de serviços da <strong>Securitas</strong><br />

no Forum Castelo Branco.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Descreva-nos o seu percurso na área da<br />

segurança, em geral, e, em particular, na <strong>Securitas</strong> Portugal.<br />

Miguel Ventura - Iniciei o meu percurso, em 1997, na área da<br />

segurança dos Centros Comerciais, passando, no ano de 2004,<br />

para o ramo hoteleiro, onde fui exercer o cargo de Director de<br />

Segurança. Em 2009, entrei para a <strong>Securitas</strong> como Consultor<br />

de Segurança na Área Sul e, em Abril de 2012, abracei este<br />

projecto.<br />

SP - Foi recentemente nomeado Gestor do Segmento Retail,<br />

com responsabilidades na área dos Centros Comerciais.<br />

Como encara esta nomeação e os desafios que a mesma proporciona?<br />

MV - Esta nomeação representa o reconhecimento da nossa empresa<br />

pelo trabalho que desenvolvi em funções anteriores. Considero<br />

que este novo cargo apresenta desafios claramente distintos,<br />

mas não menos aliciantes, em que o gosto pela operação<br />

proporciona uma forte motivação para o bom desempenho.<br />

48 49<br />

SP - O que pensa ser mais importante<br />

na gestão da segurança de<br />

um Centro Comercial? Neste contexto,<br />

a <strong>Securitas</strong> faz a diferença?<br />

MV - Um dos factores mais importantes<br />

é o conhecimento da operação<br />

e o conhecimento que passamos<br />

aos operacionais no terreno. Neste<br />

domínio a <strong>Securitas</strong> lidera processos,<br />

pois aposta bastante na formação, o<br />

que possibilita aos operacionais executarem<br />

de forma exemplar as suas<br />

tarefas.<br />

SP - Como tem decorrido a prestação<br />

de serviços no Forum Castelo<br />

Branco?<br />

MV - A meu ver, esta prestação corre<br />

de uma forma exemplar, pois a<br />

parceria estabelecida com o Cliente<br />

tem por base o conceito win-win, em<br />

que ambas as partes têm uma participação<br />

construtiva. Todos os intervenientes<br />

ficam a ganhar: o Forum<br />

Castelo Branco, os Lojistas, os Clientes<br />

do Forum, a <strong>Securitas</strong> e os seus<br />

Operacionais.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL


MARCO MENDES -<br />

- AUXILIAR DE<br />

OPERAÇÕES NO FORUM<br />

CASTELO BRANCO<br />

Marco Mendes integra a equipa da<br />

<strong>Securitas</strong> no Forum Castelo Branco,<br />

que ali presta serviços desde<br />

a etapa final da sua construção.<br />

Numa breve conversa, falou-nos<br />

das suas actuais funções e como<br />

as exerce neste Centro Comercial.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Descreva-nos<br />

o seu percurso profissional na <strong>Securitas</strong><br />

Marco Mendes - Ingressei na <strong>Securitas</strong>,<br />

em 2007, e tive desde logo<br />

uma preparação inicial rigorosa, para<br />

fazer parte da equipa de segurança<br />

que ajudou a preparar a cerimónia de<br />

abertura do Forum Castelo Branco.<br />

Desde esses tempos, em que eu era<br />

Vigilante, agarrei a oportunidade de<br />

passar a Chefe de Grupo e, depois de<br />

sensivelmente um ano, fui proposto<br />

pela Administração do Forum para o<br />

cargo de Auxiliar de Operações. Tem<br />

sido uma experiencia notável, não<br />

só a nível profissional como pessoal,<br />

através da qual tenho incorporado<br />

vários valores e conhecimentos, tendo<br />

em mente que são para os transmitir<br />

a toda a equipa de trabalho,<br />

para que consigamos em conjunto<br />

atingir os objectivos acordados com<br />

o Cliente.<br />

SP - Porque optou por trabalhar<br />

num Centro Comercial? Como encara<br />

as suas funções como Auxiliar<br />

de Operações, no Forum Castelo<br />

Branco?<br />

MM - A opção de trabalho num Centro Comercial veio pelo gosto<br />

de interacção directa com pessoas (Clientes/Lojistas/Administrativos,<br />

etc.), podendo ser prestável nas variadas situações<br />

que ocorram, desde as quotidianas, passando pelas actividades<br />

inerentes ao meu cargo, como a responsabilidade pela coordenação<br />

diária das equipas residentes, até participar como RODA<br />

(Responsável de Operações e Ambiente) na implementação e<br />

manutenção do Processo de Certificação Ambiental, entre outros<br />

programas para desenvolvimento do Centro.<br />

SP - Gosta de aceitar os desafios que as suas funções lhe colocam?<br />

Considera que o seu trabalho acrescenta valor à actividade<br />

do Forum Castelo Branco?<br />

MM - Sim, sem dúvida, os desafios são um modo simplificado<br />

de aprendizagem. Tenho presente a ideia de que estando numa<br />

posição de elo de ligação, entre a <strong>Securitas</strong> e a Administração do<br />

Forum Castelo Branco, faz com que exista uma motivação a nível<br />

pessoal para um bom funcionamento no grupo de trabalho.<br />

SP - Quais as características pessoais mais importantes para<br />

o desempenho da função de Auxiliar de Operações?<br />

MM – As características gerais que um Auxiliar de Operações deverá<br />

ter, incluem:<br />

• Uma posição neutra;<br />

• Ser assertivo em todas as decisões tomadas;<br />

• Conhecer bem o funcionamento/regras para poder tomar<br />

decisões;<br />

• Ter uma acção imediata, no que diz respeito às operações;<br />

• Ser líder perante todas as situações que possam surgir na<br />

dinâmica dos grupos de trabalho;<br />

• Responder pelos actos tomados;<br />

• Conciliar o conceito Operações/Cliente/Lojistas para uma<br />

boa harmonia no trabalho, também entre Administração e<br />

equipas residentes.<br />

OZ ENERGIA GÁS<br />

Flexibilidade da <strong>Securitas</strong> elogiada<br />

A OZ Energia Gás, desde a sua constituição, confiou a segurança à <strong>Securitas</strong>, cujos requisitos são<br />

de elevada exigência, dadas as características das suas instalações e da sua actividade, e de acordo<br />

com a directiva Seveso e a Certificação segundo o código ISPS (International Ship and Port Security<br />

Code), a que está sujeita.<br />

Estivemos no Terminal da Trafaria<br />

da OZ Energia Gás, onde<br />

falámos com o seu Superintendente,<br />

Eng.º Nelson Marques,<br />

para saber como avalia a Solução<br />

de Segurança Integrada da<br />

<strong>Securitas</strong> ali implementada e<br />

outros aspectos relativos à segurança,<br />

assim como questões<br />

ligadas à actividade ali desenvolvida.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Qual a razão<br />

que levou a OZ Energia Gás<br />

a escolher a <strong>Securitas</strong> para lhe<br />

confiar a sua segurança?<br />

Eng.º Nelson Marques - Esta<br />

parceria já tem pelo menos seis<br />

anos, pois já vem da antiga Esso<br />

Portuguesa, que foi adquirida<br />

pelo Grupo Gestmin, em Dezembro<br />

de 2009. A nossa opção deveu-se<br />

ao facto da <strong>Securitas</strong> ser<br />

uma empresa de referência na<br />

área da segurança, e por ter apresentado<br />

uma proposta adequada<br />

aos nossos requisitos.<br />

SP - Quais as vantagens da Solução<br />

de Segurança Integrada<br />

da <strong>Securitas</strong>, implementada nas<br />

vossas instalações da Trafaria?<br />

50<br />

51<br />

vigilância especializada<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

SECURITAS PORTUGAL


O serviço prestado pela <strong>Securitas</strong><br />

tem correspondido às vossas expectativas?<br />

NM - A principal vantagem da solução<br />

integrada, pelo seu próprio conceito,<br />

é que permite haver um só interlocutor<br />

em matéria de segurança.<br />

Esta solução da <strong>Securitas</strong>, que engloba<br />

serviços de Vigilância Especializada<br />

e sistemas electrónicos de segurança,<br />

salvaguarda os aspectos de<br />

Safety e Security, integrando as duas<br />

vertentes que estão intimamente ligadas<br />

e aumentando a capacidade<br />

de resposta, já que permite-nos ver<br />

onde não estamos fisicamente e,<br />

assim, ter uma cobertura e controlo<br />

completos das instalações.<br />

Estas componentes de Safety e Security<br />

são essenciais, pois na área de<br />

Safety verifica-se que esta instalação<br />

insere-se no âmbito da directiva Seveso,<br />

pelo que as exigências de segurança<br />

são muito elevadas. Do ponto<br />

de vista de protecção, esta instalação<br />

tem também Certificação de acordo<br />

com o Código ISPS, o que se traduz<br />

numa exigência acrescida para esta<br />

parceria com a <strong>Securitas</strong>.<br />

O serviço da <strong>Securitas</strong> tem correspondido às nossas expectativas.<br />

Saliento a flexibilidade da <strong>Securitas</strong> na resposta às nossas<br />

necessidades e o facto de, em conjunto, termos vindo a introduzir<br />

melhorias, no sentido da optimização do serviço, tendo em conta<br />

o binómio custo/qualidade.<br />

Procuramos, sem prejuízo do já referido, novas melhorias e soluções<br />

para responder à evolução das necessidades na área da<br />

Segurança.<br />

SP - Qual a importância da segurança para a actividade da OZ<br />

Energia Gás, nomeadamente no vosso terminal do Parque da<br />

Trafaria? Quais os requisitos especiais destas instalações em<br />

matéria de segurança que a <strong>Securitas</strong> tem de assegurar?<br />

NM - A segurança, conforme referi, quer na sua vertente Safety,<br />

quer na sua vertente Security, é fundamental para a nossa actividade,<br />

especialmente no Terminal da Trafaria, pela natureza da<br />

instalação e das matérias com que operamos.<br />

Como também mencionei, do ponto de vista de Safety, temos a<br />

conformidade com a directiva Seveso e, a nível de Security, temos<br />

a Certificação de acordo com o código ISPS, de onde decorrem<br />

obrigações e exigências de carácter legal.<br />

A <strong>Securitas</strong> tem obviamente um papel relevante nos nossos<br />

planos de Safety, nomeadamente sendo um dos intervenientes<br />

activos do Plano de Emergência Interno e, do ponto de vista de<br />

Security, no Plano de Protecção da instalação portuária.<br />

SP - Em termos gerais, como vê a evolução das necessidades<br />

de segurança, a médio prazo?<br />

NM - A segurança torna-se cada vez mais necessária, decorrente<br />

da conjuntura que vivemos e da evolução tecnológica actual.<br />

É, por isso, natural que evoluamos para sistemas cada vez mais<br />

eficientes, tentando andar um passo à frente, no sentido de cada<br />

vez assegurar melhor a segurança das instalações, não só em termos<br />

dos seus activos, mas principalmente das pessoas.<br />

SP - Pode dar-nos um breve historial e descrever as áreas de<br />

negócio da OZ Energia Gás?<br />

NM - A OZ Energia Gás é uma empresa do Grupo Gestmin, que<br />

iniciou a sua actividade em Dezembro de 2009, tendo sido criada<br />

a partir dos activos adquiridos à antiga Esso Portuguesa.<br />

As áreas de negócio em que operamos, particularmente no Terminal<br />

da Trafaria, são a armazenagem de GPL (Gás de Petróleo<br />

Liquefeito) e combustíveis líquidos, o enchimento de garrafas de<br />

GPL, e comercialização de GPL embalado e em granel.<br />

O Terminal da Trafaria iniciou a sua actividade em Janeiro de<br />

1966, inicialmente apenas na área dos combustíveis e depois, em<br />

1970, também na área do GPL.<br />

SP - Qual o factor de diferenciação da OZ Energia Gás relativamente<br />

à oferta de outras empresas que operem no mesmo<br />

mercado?<br />

NM - A OZ Energia Gás é uma empresa que tem uma identidade<br />

totalmente Portuguesa, operando a nível nacional através de uma<br />

Eng.º Nelson Marques,<br />

Superintendente do Terminal<br />

da Trafaria da OZ Energia<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

52 53


Da esquerda para a direita: Vigilantes Manuel Martins<br />

e Paulo Frasquilho, Vigilante Chefe Velosa Alves,<br />

Vigilante Joaquim Lurdes, Gestor de Filial José<br />

Guimarães e Vigilante Alcides Letras<br />

rede de cerca de 150 revendedores,<br />

tendo uma estrutura com uma dimensão<br />

que lhe permite ter flexibilidade<br />

e proximidade com os Clientes<br />

e parceiros de negócio, procurando ir<br />

ao encontro das suas expectativas.<br />

SP - Quais os principais desafios<br />

da OZ Energia Gás e perspectivas<br />

de crescimento?<br />

NM – Essencialmente, o Terminal da<br />

Trafaria vai continuar a trabalhar na<br />

procura da eficiência dos seus meios<br />

humanos e técnicos para o desenvolvimento<br />

da sua actividade própria,<br />

bem como na área da prestação<br />

de serviços a terceiros. Desta forma,<br />

procuraremos desenvolver e consolidar<br />

a actividade para assegurar a satisfação<br />

dos nossos Clientes.<br />

A OZ Energia, que faz parte do Grupo Gestmin, é um dos quatro<br />

maiores distribuidores de gás embalado em Portugal, actuando<br />

em quatro distintas áreas de negócio: OZ Energia Gás, OZ Energia<br />

Fuels, OZ Energia Jet e OZ Energia Canalizado.<br />

É das poucas empresas do sector que dispõe de um terminal<br />

fluvial próprio, viabilizando o abastecimento de infraestruturas<br />

de tancagem de combustíveis por via marítima, assim tendo a<br />

capacidade para concorrer a novas oportunidades que surjam no<br />

mercado dos combustíveis.<br />

Com uma vasta rede de distribuição, de âmbito nacional, a OZ<br />

Energia possui:<br />

120 Lojas<br />

155 Revendedores<br />

5.000 Pontos de Venda<br />

A OZ Energia continua a apresentar crescimentos anuais regulares<br />

na actividade do gás engarrafado, da ordem dos 0,6% a 0,7%<br />

ao ano, consolidando uma quota de 10% deste mercado e confirmando<br />

a estabilidade deste segmento de negócio e a fidelidade<br />

dos seus Clientes.<br />

O volume de vendas da OZ Energia aumentou 48% no último ano<br />

e o seu Ebitda (lucros antes de impostos) cresceu 26%.<br />

JOSÉ GUIMARÃES -<br />

- GESTOR DA FILIAL DE SETÚBAL<br />

Trocámos impressões com José Guimarães, Gestor da Filial de<br />

Setúbal, responsável pela segurança de um conjunto alargado<br />

de Clientes, incluindo a OZ Energia Gás, S.A., que nos elucidou<br />

sobre os principais desafios que enfrenta na sua área de<br />

responsabilidade.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Como caracteriza o mercado, na área<br />

geográfica coberta pela Filial de Setúbal?<br />

José Guimarães - O mercado na qual a Filial de Setúbal se encontra<br />

inserida é essencialmente composto por empresas dos sectores<br />

industrial e retalhista, bem como das áreas de serviços e hotelaria.<br />

SP - Que características específicas definem os Clientes nesta<br />

área?<br />

JG - Falamos de entidades cujos requisitos de segurança são cada<br />

vez mais especializados, o que implica que o Vigilante tem de ter<br />

um conhecimento significativo para a execução do seu trabalho.<br />

O grau de exigência do Cliente é maior, quer no conhecimento que<br />

o Vigilante tem de ter em Security — saber o que é mais relevante<br />

a observar para minorar o risco da materialização de uma ameaça,<br />

prevenindo comportamentos anti-sociais; quer na capacidade para<br />

operar com sistemas electrónicos de auxílio ao serviço, quer ainda<br />

na execução de procedimentos internos de cada Cliente, sabendo<br />

que cada vez mais os serviços estão optimizados, obrigando a uma<br />

maior capacidade de resposta.<br />

SP - Quais os principais desafios de gestão que enfrenta no<br />

dia-a-dia?<br />

JG - A capacidade de fazer mais com menos, pois a conjuntura<br />

económica está a criar dificuldades às empresas, o que as obriga<br />

54 55<br />

a rentabilizar ao máximo os serviços<br />

por nós prestados, como opção para<br />

que não seja descurada uma área essencial<br />

ao seu bom funcionamento.<br />

SP - A OZ Energia Gás, S.A. apresenta<br />

certamente requisitos de<br />

segurança e exigências muito particulares.<br />

Como tem decorrido a<br />

prestação de serviços neste Cliente?<br />

JG - É relevante referir que nas mesmas<br />

instalações trabalhámos com<br />

duas empresas distintas e em momentos<br />

produtivos diferentes, nomeadamente<br />

a Esso e, agora, a OZ<br />

Energia.<br />

Esta mudança de entidade obrigou a<br />

uma adaptação dos serviços, de forma<br />

a corresponder às expectativas da<br />

Oz Energia, quer na optimização do<br />

serviço, quer no reforço de conhecimentos<br />

que providenciámos aos Vigilantes,<br />

para aumento da sua capacidade<br />

de resposta.<br />

Salientamos ainda a excelente relação<br />

que possibilitou uma participação activa<br />

do Cliente e permitiu desenhar o<br />

que chamamos um “fato à medida”,<br />

ou seja, direccionámos a nossa intervenção<br />

para pontos muito precisos e<br />

identificados em conjunto, originando<br />

uma melhor resposta dos nossos serviços.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL


SP - Qual a avaliação que faz das<br />

soluções de Segurança Integrada<br />

que a <strong>Securitas</strong> tem implementado<br />

num número cada vez mais significativo<br />

de Clientes? Qual o grau de<br />

satisfação dos Clientes que optaram<br />

por este tipo de solução?<br />

JG - As soluções de Segurança Integrada<br />

são a chave para a conjuntura<br />

económica que actualmente atravessamos,<br />

dão resposta à necessidade<br />

de optimização dos serviços e permitem<br />

manter índices de segurança elevados,<br />

sendo um elemento muito eficaz<br />

na prevenção, criando barreiras à<br />

materialização de ameaças, permitindo<br />

em tempo útil reagir às mesmas.<br />

O grau de satisfação dos Clientes é<br />

elevado.<br />

SP - Um dos compromissos da <strong>Securitas</strong><br />

para com os seus Clientes é<br />

o de prestar um serviço de qualidade,<br />

que acrescente valor à sua actividade.<br />

Nesta perspectiva, considera<br />

que a <strong>Securitas</strong> é realmente<br />

diferente, como empresa fornecedora<br />

de serviços de segurança ?<br />

JG – Sim, sem dúvida. A cultura <strong>Securitas</strong><br />

incute-nos a necessidade de<br />

procurarmos todos os dias estar perto<br />

dos nossos Clientes, para podermos<br />

sentir os desafios que estes têm e as<br />

necessidades na nossa área, para sermos<br />

cada vez mais céleres nas respostas.<br />

Para atingirmos esta capacidade, temos<br />

investido num processo contínuo<br />

de atribuição de competências,<br />

que está a ser praticado e desenvolvido<br />

em toda a nossa empresa.<br />

VELOSA ALVES – VIGILANTE CHEFE<br />

Velosa Alves tem o cargo de Vigilante-Chefe, que exerce<br />

na Margem Sul de Lisboa, a sua área de actividade<br />

desde que passou a integrar os quadros da <strong>Securitas</strong>,<br />

há mais de 35 anos.<br />

Trocámos impressões sobre o exercício das suas funções,<br />

particularmente na empresa OZ Energia Gás, já<br />

que supervisiona os Vigilantes da <strong>Securitas</strong> que prestam<br />

serviço nas instalações deste nosso Cliente.<br />

SP - Descreva-nos o seu percurso profissional na <strong>Securitas</strong><br />

Velosa Alves - O meu percurso na <strong>Securitas</strong> iniciou-se em<br />

Outubro de 1976, como Vigilante na Filial de Setúbal, na<br />

altura coordenada pelo Capitão Brito da Cruz, no Cliente<br />

Petrogal, em Porto Brandão. Um ano depois, fui informado<br />

de um concurso interno para preenchimento de duas<br />

vagas para Vigilante Chefe, às quais me candidatei, tendo<br />

sido um dos seleccionados para o seu preenchimento.<br />

SP - Quantos Clientes e Vigilantes tem actualmente<br />

na área geográfica sob a sua responsabilidade, e como<br />

encara o seu dia-a-dia de trabalho?<br />

VA - Relativamente aos Vigilantes sob minha supervisão,<br />

são de momento 197, distribuídos por 33 Clientes, entre<br />

Almada, Seixal, Barreiro, Palmela e Pinhal Novo.<br />

Na nossa actividade existem diversos factores imprescindíveis<br />

para um bom desempenho profissional, entre os quais realço a<br />

honestidade e integridade como das mais importantes. A satisfação<br />

dos Clientes é diariamente um desafio a que me proponho<br />

sempre com elevados níveis de exigência, não descurando nunca<br />

os objectivos da nossa empresa, assim como a implementação<br />

de melhorias que elevem a qualidade do serviço prestado.<br />

SP - Um Cliente como a OZ Energia Gás S.A. requer especial<br />

atenção, pela área de negócio a que se dedica. Quais as características<br />

pessoais/profissionais que os Vigilantes devem<br />

ter para assegurar que toda a operação decorra de acordo<br />

com as expectativas do Cliente?<br />

VA - A OZ Energia é um Cliente cuja natureza da actividade obriga<br />

a que os Vigilantes sejam criteriosamente seleccionados, sendo<br />

o sentido de responsabilidade e profissionalismo alguns dos<br />

atributos imprescindíveis para um desempenho adequado nesta<br />

instalação, passando todos por um processo de sensibilização relativamente<br />

aos riscos inerentes ao serviço, assim como o nível<br />

de exigência por parte do Cliente.<br />

SP - Quais os conselhos que daria aos candidatos à função de<br />

Vigilante? Considera que a formação dada pela <strong>Securitas</strong> ao<br />

Vigilante é importante, e que o seu trabalho adiciona valor à<br />

actividade dos Clientes?<br />

VA - A Segurança Privada assume um papel cada vez importante<br />

na nossa sociedade, pelo que é importante que os novos<br />

Vigilantes evidenciem os princípios da integridade, honestidade<br />

56<br />

57<br />

e responsabilidade no exercício das<br />

suas funções, de forma a alcançarmos<br />

inequivocamente a nossa meta<br />

fundamental que é a satisfação dos<br />

Clientes.<br />

A formação inicial e contínua ministrada<br />

pela <strong>Securitas</strong> assume um papel<br />

de fundamental importância, de<br />

forma a munir os Vigilantes de conhecimentos<br />

que os vão ajudar a desempenhar<br />

as suas funções nas mais<br />

variadas situações do dia-a- dia.<br />

O trabalho dos Vigilantes adiciona<br />

valor à actividade dos Clientes, uma<br />

vez que a formação e preparação de<br />

que beneficiam permitem prestar um<br />

serviço de qualidade que, na maioria<br />

dos casos, julgo ultrapassar as expectativas<br />

dos Clientes.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

SECURITAS PORTUGAL


vigilância mobile<br />

YOKOHAMA IBÉRIA<br />

A vantagem de um único<br />

interlocutor na segurança<br />

A segurança da sucursal portuguesa da Yokohama Ibéria, localizada em Vila do Conde,<br />

é garantida pela <strong>Securitas</strong> desde há oito anos, através de uma Solução de Segurança<br />

Integrada, que engloba a prestação de serviços de Vigilância Mobile (Rondas) e sistemas<br />

electrónicos de segurança.<br />

Dr.ª Elisabete Figueiredo, Credit<br />

Manager da Yokohama Ibéria e<br />

Responsável da Área de Segurança<br />

Conversámos com a Dr.ª Elisabete Figueiredo, Credit Manager<br />

da Yokohama Ibéria e também responsável pela área<br />

de Segurança, sobre a parceria com a <strong>Securitas</strong> e aspectos<br />

da actividade desta multinacional japonesa da indústria de<br />

pneus.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Porque foi selecionada a <strong>Securitas</strong> para<br />

a segurança da Yokohama?<br />

Dr.ª Elisabete Figueiredo – Optámos pela <strong>Securitas</strong> em 2003,<br />

tendo o contrato sido estabelecido em Dezembro desse ano. A<br />

selecção da <strong>Securitas</strong> deveu-se à melhor relação qualidade/custo<br />

apresentada e ao facto de ter uma presença internacional, como<br />

a Yokohama.<br />

SP - Como tem decorrido o Serviço de Vigilância Mobile<br />

prestado pela <strong>Securitas</strong> e qual a respectiva importância?<br />

EF - Até à data, a <strong>Securitas</strong> tem respondido ao que pretendemos,<br />

garantindo a segurança das nossas instalações de acordo com o<br />

que está contratualizado entre as partes. Apostamos na prevenção<br />

e reconhecemos que este serviço, para além da própria segurança,<br />

exerce também uma função dissuasora.<br />

SP - Quais as vantagens da Solução de Segurança Integrada<br />

que foi implementada?<br />

EF – Além da Vigilância Humana, esta solução integra sistemas<br />

de CCTV (videovigilância), sistemas de detecção de intrusão e<br />

sistemas de detecção de incêndio. Tem a vantagem de estar tudo<br />

concentrado numa só empresa fornecedora, permitindo uma melhor<br />

coordenação entre ambas as partes. Ter um único interlocutor<br />

ao nível da segurança torna as questões mais simples de gerir.<br />

A nível de videovigilância, foram<br />

feitas recentemente algumas alterações<br />

consideradas pertinentes.<br />

Mantemos um bom diálogo<br />

com a <strong>Securitas</strong>, que se mostra<br />

construtivo de parte a parte.<br />

SP - Quais os ingredientes<br />

necessários para o desenvolvimento<br />

de uma verdadeira<br />

parceria entre o Cliente e o<br />

Prestador de Serviços de Segurança?<br />

A <strong>Securitas</strong> tem correspondido<br />

a esses requisitos?<br />

EF – Essencialmente é a comunicação<br />

entre as partes. O diálogo<br />

é fundamental. Como empresa<br />

Cliente estamos à vontade para<br />

expressar as nossas necessidades<br />

e problemas a resolver, da<br />

parte da <strong>Securitas</strong> contamos que<br />

lhes seja dada resposta cabal. O<br />

que se tem verificado, pois os<br />

acertos têm sido feitos, de acordo<br />

com as necessidades que se têm<br />

revelado.<br />

À medida que fomos crescendo,<br />

a solução de segurança foi adaptada,<br />

foram feitas as alterações<br />

convenientes. Neste momento<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

58 59


não temos qualquer exigência, porque<br />

tudo se foi resolvendo.<br />

SP - Quer referir-nos um breve historial<br />

da Yokohama Ibéria S.A. e o<br />

porquê da sucursal em Portugal?<br />

A Yokohama Ibéria tem a sua sede<br />

em Espanha e uma sucursal em Portugal.<br />

Esta foi criada em 1996. A sucursal<br />

serve de plataforma logística a<br />

nível Ibérico.<br />

Toda a mercadoria, proveniente principalmente<br />

das unidades de produção<br />

do Japão, Filipinas e Tailândia é<br />

recepcionada através do Porto de<br />

Leixões, sendo o armazém ibérico<br />

em Portugal. Daqui é feita a distribuição<br />

a nível nacional, bem como o<br />

transporte para Espanha do material<br />

destinado ao mercado do país vizinho.<br />

SP - Qual a actividade da Yokohama e os seus principais produtos?<br />

EF – A nossa actividade consiste na distribuição de pneus para revenda,<br />

provenientes das fábricas da Yokohama. Os nossos revendedores<br />

são empresas multimarca, com as quais temos acordos<br />

estabelecidos.<br />

A nossa gama abrange os pneus de turismo, entre os quais os<br />

destinados à competição, os pneus para veículos pesados e os de<br />

engenharia (para todo o tipo de máquinas).<br />

SP - Quais os factores críticos de sucesso nesta actividade?<br />

EF – A Yokohama é uma marca de referência com peso no mercado,<br />

que está associada a pneus de alta performance e tecnologia,<br />

inspirando a confiança necessária à fidelização dos seus Clientes.<br />

A Yokohama foi fundada em 1917 e possui actualmente um total<br />

de 15 unidades de produção: sete no Japão, duas no EUA, uma<br />

nas Filipinas, uma no Vietname, uma na Tailândia, duas na China<br />

e uma na Rússia. Integra mais de 13 mil Colaboradores, a nível<br />

mundial, e possui representantes espalhados pelos cinco continentes.<br />

A empresa é fabricante de pneus de elevada qualidade desde<br />

a sua fundação e há mais de 45 anos especializada em pneus<br />

para competição. A Yokohama mantém um rigoroso controlo de<br />

qualidade e investe em tecnologia de ponta, de forma a oferecer<br />

produtos de vanguarda e continuar a responder às expectativas<br />

dos seus Clientes.<br />

SP - Quais as perspectivas de desenvolvimento no futuro?<br />

EF – A nossa perspectiva será sempre a de angariar novos Clientes<br />

em Portugal, onde ainda existe mercado potencial. Temos uma<br />

equipa comercial que cobre todo o território nacional, incluindo as<br />

Regiões Autónomas, o que também acontece em Espanha.<br />

Em termos mundiais e a nível de avanços tecnológicos, a Yokohama<br />

irá certamente continuar a surpreender o mercado automobilístico,<br />

como o fez recentemente ao recorrer ao óleo de laranja,<br />

ampliando resultados e performance, além de contribuir para a<br />

preservação do meio ambiente, reduzindo o uso de derivados do<br />

petróleo.<br />

O desenvolvimento dos chamados Pneus Eco Racing foi iniciado<br />

em 2008 e testado na pré-temporada e nas provas de 2009 da<br />

Super Taikyu Series, campeonato de endurance japonês. O óleo<br />

de laranja possui uma afinidade muito grande com a borracha,<br />

sendo fácil de misturar em polímeros. O resultado dessa inovadora<br />

experiência foi um produto com maior aderência, menor perda<br />

de performance, melhor dirigibilidade e estabilidade, bem como<br />

menor desgaste.<br />

>> Crescimento sustentável.<br />

>> Preocupação ambiental e obtenção de excelente performance<br />

e poupança de combustível e desgaste.<br />

>> A Yokohama é fornecedora exclusiva do WTCC - World<br />

Touring Car Championship com a introdução dos pneus<br />

Eco Racing.<br />

Vigilante Euclides Vieira<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

60 61


NUNO SANTOS –<br />

– GESTOR DA FILIAL<br />

DE VIGILÂNCIA MOBILE,<br />

BRAGA<br />

Nuno Santos, pelas atribuições do<br />

seu cargo, tem a responsabilidade<br />

pelo contrato com a Yokohama e<br />

por todos os que foram estabelecidos<br />

entre a <strong>Securitas</strong> e empresas<br />

da região de Braga às quais são<br />

prestados serviços de Vigilância<br />

Mobile. Pedimos-lhe que nos falasse<br />

sobre eles, a sua relevância<br />

na actual conjuntura e os principais<br />

factores que distinguem a<br />

<strong>Securitas</strong> de outras empresas do<br />

sector.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Descreva-nos o<br />

seu percurso na <strong>Securitas</strong>.<br />

Nuno Santos - Fui admitido na <strong>Securitas</strong><br />

a 1 de Agosto de 2007, como<br />

Consultor de Segurança de Vigilância<br />

Mobile, na Filial de Braga. No ano<br />

de 2008, desempenhei funções de<br />

Team Leader da Equipa Comercial<br />

Norte, passando ainda, em 2009, a<br />

acumular funções de Gestor do Seg-<br />

mento da Administração Pública em Clientes de âmbito nacional.<br />

Em 2011, passei a Gestor da Filial de Vigilância Mobile em Braga,<br />

funções que desempenho até a data.<br />

SP - Como caracteriza o mercado de serviços de Vigilância<br />

Mobile na região de Braga, e quais os principais desafios com<br />

que se depara no seu dia-a-dia?<br />

NS - No distrito de Braga e nas zonas contíguas, existe uma forte<br />

presença de Pequenas e Médias Empresas (PME’s), as quais,<br />

dependendo da sua actividade económica, têm necessidades específicas<br />

de segurança, o que representa um potencial acrescido<br />

para os serviços de Vigilância Mobile nesta região. Por outro lado,<br />

são essas PME’s que mais estão a sentir dificuldades no actual<br />

contexto económico, o que representa um desafio para a área de<br />

Vigilância Mobile, pois obriga-nos a reflectir de maneira diferente,<br />

perspectivando soluções flexíveis que têm de ir ao encontro das<br />

expectativas e possibilidades de cada empresa.<br />

SP - Quais as mais-valias que os Serviços de Vigilância Mobile<br />

podem oferecer aos Clientes da <strong>Securitas</strong>?<br />

NS - Em Braga, dispomos de uma base de apoio operacional, a<br />

partir da qual é efectuada toda a gestão dos circuitos, o que, na<br />

prática, nos permite ter uma capacidade de resposta adequada<br />

face às exigências dos nossos Clientes.<br />

Considero ainda que o serviço de Vigilância Mobile constitui-se<br />

como uma mais-valia, pois os seus Clientes podem usufruir de<br />

um conjunto alargado de soluções humanas e técnicas, as quais,<br />

combinadas numa só solução, acrescentam valor ao serviço pres-<br />

tado e proporcionam uma relação de qualidade /preço única no<br />

mercado, podendo, deste modo, o Cliente focalizar-se no seu<br />

core business sem ter de se preocupar com o factor segurança.<br />

SP - Com a actual situação sócio-económica que o país atravessa,<br />

os Serviços de Vigilância Mobile ganham maior relevo?<br />

NS - Certamente, porque perante as actuais dificuldades sócio-económicas,<br />

de um modo geral, as empresas e os gestores<br />

querem gerir os seus custos. Por outro lado, face ao aumento da<br />

criminalidade, originada por factores de instabilidade social, verifica-se<br />

uma necessidade acrescida de serviços de segurança.<br />

Com uma solução de Vigilância Mobile feita à medida, em que<br />

exista uma adequada articulação de meios humanos e técnicos,<br />

as empresas podem obter um padrão de segurança sólido e eficaz,<br />

com um custo acessível e com as vantagens de uma gestão<br />

personalizada.<br />

SP - O que diferencia a <strong>Securitas</strong> da maioria das empresas<br />

concorrentes?<br />

NS - Em primeiro lugar, a <strong>Securitas</strong> tem um know-how e uma cultura<br />

de segurança muito próprios, em que os valores da empresa<br />

— Integridade, Vigilância, Serviço — estão patentes e fazem parte<br />

do dia-a-dia de cada um dos nossos profissionais, originando um<br />

sentido de compromisso e de responsabilidade no cumprimento<br />

dos nossos deveres. Isto é sentido e valorizado pelos nossos<br />

Clientes, traduzindo-se esta relação de confiança em parcerias<br />

comerciais de longa duração, pois de facto existem contratos<br />

com vinte e trinta anos.<br />

62<br />

63<br />

A nossa cobertura geográfica alargada<br />

e a aposta contínua em melhorar<br />

os nossos meios técnicos de apoio<br />

e controlo dos serviços de Vigilância<br />

Mobile (Rondas), bem como os<br />

de registo de ocorrências, são também<br />

um ponto de diferenciação no<br />

mercado, pois os Clientes podem<br />

receber diariamente, através de meio<br />

informático, os relatórios do serviço<br />

efectuado.<br />

Por último, devo salientar a capacidade<br />

da <strong>Securitas</strong> poder fornecer e<br />

integrar soluções, que vão desde a<br />

Vigilância Humana, Vigilância Mobile<br />

(Rondas), Serviço de intervenção<br />

a alarmes (piquete), montagem e<br />

ligação de sistemas electrónicos de<br />

segurança, Central de Monitorização<br />

de Alarmes e Serviços de Assistência<br />

Técnica num único serviço, e com<br />

um único interlocutor.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

SECURITAS PORTUGAL


destaque<br />

SECURITAS<br />

QUEM FAZ A DIFERENÇA<br />

Estamos gratos por continuadamente recebermos cartas e e-mails de louvor, de agradecimento<br />

e reconhecimento, por parte dos nossos Clientes, em relação aos nossos<br />

Vigilantes e Supervisores, nos quais dão destaque ao seu profissionalismo para além de<br />

qualquer expectativa.<br />

A estes nossos Colaboradores manifestamos também a nossa gratidão, pela forma como<br />

representam a <strong>Securitas</strong> e pelo brio que demonstram no desempenho das suas funções.<br />

Que sejam uma inspiração para todos nós!<br />

Publicamos integralmente alguns desses louvores e apresentamos outros em síntese,<br />

pela impossibilidade de aqui os reproduzirmos totalmente.<br />

From: Dalila Casanova<br />

Sent: quarta-feira, 21 de Março de 2012 15:19<br />

To: MENDONCA Luis Vilhena; AMARAL Alice dos Santos Pinto; FONSECA Carla Cristina<br />

Cc: administracao@mail.securitas.pt<br />

Subject: Agradecimento à equipa de segurança do Cascaishopping<br />

Prezados/as Srs./Sras. da Administração do Cascaishopping,<br />

No passado dia 28 Fevereiro 2012, pela hora do almoço aproximadamente, quando me encontrava na área de restauração do piso 1 do Cascaishopping, fui<br />

surpreendida por um episódio de asfixia do meu filho Gustavo de 5 meses, ficando este roxo e sem qualquer tipo de reacção.<br />

Ainda estava eu a proceder à primeira massagem para o ajudar a voltar a si e já se encontravam dois seguranças ao meu lado prontos para me ajudar, o Sr.<br />

Luis Verissimo e o Sr. Nuno Figueira.<br />

Gostaria de agradecer, primeiramente, a estes dois profissionais pela forma exemplar como conduziram toda a situação, ao Sr. Luis Verissimo por ter assumido<br />

o controlo da situação inicial quando nós pais tentavamos encaixar a situação, tendo levado o Gustavo em modo de urgência para a clínica no andar de baixo<br />

assim que se deu o 3º/4º episódio de asfixia a fim de este ser rapidamente avaliado e ao Sr. Nuno Figueira por nunca me ter deixado sozinha estando eu num<br />

estado de nervos notável e por se ter dado ao cuidado de me manter sempre informada sobre o estado de saúde do meu filho.<br />

Uns minutos mais tarde, mas ainda quando me encontrava na área de restauração, recebi a visita do Sr. João Simões, outro exemplar de profissionalismo que<br />

teve uma função incansável de me acalmar e de me acompanhar pelos elevadores internos ao andar de baixo onde o meu filho estaria novamente a passar<br />

por mais um episódio de asfixia, o que seria o 5º desde que começara.<br />

Desde que tudo começou nunca me senti sozinha, apesar de o estar familiarmente, tendo em conta que o meu marido se ausentara por breves minutos, estes<br />

três profissionais têm o meu agradecimento pessoal e muito especial por me terem socorrido, acompanhado e acalmado numa situação deveras dificil em que<br />

qualquer um perde o sentido do que é passível de ser feito estando um bébé em risco de ficar inconsiente.<br />

Este meu gesto prende-se com o facto de ter vivido neste Centro Comercial uma experiencia de uma “presença humana” excepcional e de louvar que gostaria<br />

de partilhar com a administração que é quem contrata estes serviços e que seguramente também agradecerá tomar conhecimento de episódios não só<br />

negativos como também positivos da prestação dos seus colaboradores.<br />

O Gustavo está bem, ficou internado 3 dias para observação onde se diagnosticou uma gastroentrite.<br />

Muito obrigado pela vossa ajuda. Cremos enquanto pais que toda esta prestação cautelosa e eficaz nos levou a um acesso mais rápido ao INEM que salvaguardou<br />

de imediato o oxigénio que o Gustavo precisava para poder ser conduzido ao hospital da forma segura como chegou.<br />

Se tiverem algum mural com fotografias que costumam guardar, aqui fica a do Gustavo são e salvo pela vossa equipa de seguranças, em especial, pelos Srs.<br />

Luis Verissimo, Nuno Figueira e João Simões.<br />

Obrigado<br />

Dalila Casanova<br />

Da esquerda para a direita:<br />

Gestor de Filial Luís Freire, Vigilante José Gomes, Eng.º Ricardo Santos,<br />

Eng. Pedro Fernandes, Vigilante Luís Verissimo, Vigilante João Sequeira<br />

e Graduado Nelson Duarte.<br />

Ao Vigilante Nuno Figueira, que não estava presente aquando da realização<br />

da fotografia, enviamos o nosso agradecimento e reconhecimento<br />

pelo desempenho meritório descrito.<br />

A Administração do CascaiShopping<br />

fez-nos chegar um e-mail que<br />

lhe foi dirigido por uma Cliente daquele<br />

Centro Comercial, expressando<br />

os seus agradecimentos<br />

pela rápida e exemplar intervenção<br />

dos Vigilantes da <strong>Securitas</strong><br />

Luis Veríssimo e Nuno Figueira,<br />

secundados pelo Auxiliar de Operações<br />

da Sonae, João Simões, relativamente<br />

à situação de asfixia<br />

ali sofrida pelo seu filho de cinco<br />

meses.<br />

65<br />

SECURITAS PORTUGAL


Equipa Comunitária de Psiquiatria de Cascais<br />

com Vigilante José França Gomes<br />

e Gestor de Filial Luís Silva<br />

Do Hospital de São Francisco<br />

Xavier foi-nos enviado um louvor<br />

e agradecimento relativamente<br />

ao nosso Vigilante José<br />

França Gomes, pelo desempenho<br />

das suas funções na Equipa<br />

Comunitária de Psiquiatria de<br />

Cascais.<br />

Por incumbência do Secretário<br />

de Estado da Solidariedade e Segurança<br />

Social foi-nos remetido,<br />

pelo seu Chefe de Gabinete, um<br />

e-mail de uma Utente do posto de<br />

atendimento da Segurança Social<br />

da Av. Estados Unidos da América,<br />

em Lisboa, agradecendo a delicadeza<br />

e elevado profissionalismo<br />

da nossa Vigilante Luísa Teresa<br />

Carvalho.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

66 67


Do Tribunal Judicial da Comarca<br />

de Ponta Delgada chegou-nos um<br />

ofício da Secretária de Justiça,<br />

destacando e louvando a extraordinária<br />

dedicação do nosso Vigilante<br />

Hugo Veríssimo, muito além<br />

das suas atribuições.<br />

Da esquerda para a direita:<br />

Graduado Milton Costa, Gestor de Filial Ricardo<br />

Sousa, Vigilante Hugo Veríssimo e Dr.ª Valdemira<br />

Gouveia, Secretária de Justiça do Tribunal Judicial<br />

da Comarca de Ponta Delgada<br />

A Bosh Portugal enviou-nos um<br />

To: “Sandra.Sousa@<strong>Securitas</strong>.pt”<br />

e-mail de agradecimento à Equipa<br />

Cc: “Pessoa Nathalia (BrgP/COM)”<br />

da <strong>Securitas</strong> Date: 18-04-2012 em funções 15:06 no “Experience<br />

Day 2011”, comemorando<br />

o 125.º aniversário da Bosch e os<br />

Bom dia<br />

100 anos da Bosch em Portugal.<br />

From: “Carvalho Carlos (BrgP/HSE-/DSO-/PSO)”<br />

Subject: Agradecimento “Experience Day - 2011” na Bosch em Braga<br />

Da esquerda para a direita:<br />

No topo: Vigilantes Hélder Araújo, Hélder Costa, Luís<br />

Vitorino, Bruno Lima, Filipe Oliveira, Dinis Pereira, Fernando<br />

Marcos e Paulo Ferreira<br />

Em baixo: Vigilantes Susana Macedo, Carla Lemos e Chefe<br />

de Grupo Ana Maia<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

68 69<br />

D. Sandra Sousa<br />

Na continuidade da excelente prestação de serviço a que já nos já habituaram, venho por este meio manifestar o meu reconhecimento<br />

e agradecimento á equipa de vigilância da <strong>Securitas</strong> pela elevada dedicação, disponibilidade e profissionalismo<br />

demonstrado no “ Experience Day 2011 ” no âmbito das Comemorações dos 125 Anos da Bosch e dos 100 anos da Bosch<br />

em Portugal, realizado nas nossas instalações no passado dia 2 de Julho de 2011.<br />

Melhores Cumprimentos / Mit freundlichen Grüssen / Best Regards<br />

Carlos Carvalho<br />

BrgP/HSE-DSO-PSO


RESUMO DE LOUVORES<br />

Equipa da <strong>Securitas</strong><br />

Cliente: E.Leclerc (Portimão)<br />

Carta de agradecimento a toda a<br />

Equipa de Vigilância Especializada<br />

da <strong>Securitas</strong>, bem como à Equipa de<br />

Vigilância Mobile, especialmente ao<br />

Vigilante Pedro Lourenço, pela sua<br />

intervenção que impediu um assalto<br />

à instalações deste nosso Cliente.<br />

Vigilantes António Soares de Magalhães,<br />

Mário Coelho Silva, André<br />

Santos, Rui Barbosa e Supervisor<br />

Pedro Duarte e Gestor de<br />

Filial Rui Vasconcelos<br />

Cliente: Instituto do Emprego e<br />

Formação Profissional (IEFP - Centro<br />

de Emprego de Matosinhos)<br />

Através de um ofício, o IEFP formalizou<br />

o seu reconhecimento a estes<br />

nossos Colaboradores, dando igualmente<br />

parabéns à <strong>Securitas</strong> pela<br />

qualidade do seu desempenho, salientando<br />

“a sua dedicação, empenho<br />

e elevado profissionalismo, que ultrapassou<br />

largamente as atribuições iniciais”,<br />

segundo foi expresso pelo Director<br />

daquele Centro de Emprego.<br />

Vigilante Chefe João Sequeira e Vigilante José Gomes<br />

Cliente: Cascaishopping<br />

Utente: Aurélio Marmelo<br />

Por parte do Director deste Centro Comercial, foi-nos remetida<br />

carta de Utente, agradecendo a competência e humanidade, demonstrados<br />

especialmente pelo nosso Vigilante-Chefe, no desmaio<br />

da sua mulher e seguidamente do seu, distinguindo as suas<br />

qualidades como socorrista e expressando os seus agradecimentos<br />

pela sua intervenção e auxílio.<br />

Vigilante Cláudia Silva<br />

Cliente: Cascaishopping<br />

Utente: Maria Antónia Vargas Batista<br />

Em impresso próprio do Cascaishopping, a Utente daquele Centro<br />

Comercial deixou expresso um louvor ao atendimento da nossa<br />

Vigilante, perante a situação de perda da sua carteira. Atendimento<br />

esse que descreveu como “uma atitude de competência,<br />

solicitude, educação e gentileza inexcedível”, pelo qual deixou<br />

igualmente os seus agradecimentos.<br />

Vigilante Orlando Godinho<br />

Cliente: Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental<br />

do Centro Hospitalar de Lisboa<br />

A Coordenadora da Equipa Comunitária da Parede daquele<br />

Departamento, enviou-nos uma carta de agradecimento pela<br />

“presença discreta e atitude colaborante” do Vigilante Orlando<br />

Godinho que ali presta serviço.<br />

Vigilante Lurdes Porteiro<br />

Cliente: Grupo Tecnimede<br />

Da Directora de Recursos Humanos daquela Grupo, recebemos<br />

um e-mail elogiando o desempenho da Vigilante Lurdes Porteiro,<br />

exercendo as suas funções “com máximo de zelo e diligência”,<br />

o que considerou ser uma mais-valia no âmbito da sua área de<br />

trabalho.<br />

Vigilante António Anes<br />

Cliente: Sintra Museu de Arte Moderna<br />

O Conservador daquele Museu fez-nos chegar uma carta de<br />

elogio ao nosso Vigilante António Anes, que considera ser “uma<br />

pessoa muito acessível, educada, comunicativa e de trato fácil”,<br />

traduzindo-se numa mais-valia, nomeadamente, no contacto<br />

com os Visitantes do Museu. “Demonstrou grande profissionalismo,<br />

dedicação, disponibilidade para aprender, boa camaradagem,<br />

sentido de responsabilidade, relativamente a todas as tarefas que<br />

lhe foram atribuídas”, segundo declarou.<br />

Equipa da <strong>Securitas</strong><br />

Cliente: Sonae Sierra<br />

Este nosso Cliente transmitiu-nos um elogio por parte do Vereador<br />

e do Director do Serviço Municipal de Protecção Civil de<br />

Cascais à equipa de Vigilantes da <strong>Securitas</strong> “pela excelente colaboração<br />

no Evento do Community Day”, elogio esse que incluiu<br />

o Auxiliar de Operações João Simões, “que teve uma participação<br />

absolutamente louvável”, segundo foi referido.<br />

Equipa da <strong>Securitas</strong><br />

Associação Empresarial do<br />

Concelho de Cascais (AECC)<br />

O Presidente da AECC enviou-<br />

-nos um e-mail expressando o<br />

seu agradecimento por todo o<br />

apoio e colaboração prestados<br />

pela Equipa da <strong>Securitas</strong>, que<br />

garantiu a segurança da 5.ª <strong>Edição</strong><br />

do Stock & Fashion Market,<br />

que foi um sucesso. “A <strong>Securitas</strong><br />

é para nós um parceiro fundamental,<br />

e mais uma vez os vossos<br />

Vigilantes demonstraram um<br />

enorme profissionalismo”, segundo<br />

declarou.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

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internacional<br />

APOSTA NA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA<br />

Nova Sede da<br />

<strong>Securitas</strong> Espanha<br />

A <strong>Securitas</strong> Espanha mudou a sua sede para novas instalações, de forma a poder<br />

continuar a aplicar a estratégia do Grupo <strong>Securitas</strong>, centrada na aposta nas novas<br />

tecnologias de segurança e na formação dos Colaboradores.<br />

As novas instalações estão dotadas<br />

dos avanços tecnológicos necessários<br />

para desenvolver adequadamente<br />

a área da Inovação e Tecnologia,<br />

para a qual se criou uma grande Central<br />

de Monotorização de Alarmes<br />

(CMA), passando a partir desta a ser<br />

feita a gestão de todos os serviços<br />

da <strong>Securitas</strong> Espanha, sendo a base<br />

de operações de todo o pessoal da<br />

Vigilância Mobile e Vigilância Especializada.<br />

A CMA é, provavelmente, a maior e<br />

mais moderna Central de Monitorização<br />

de Alarmes do Sector de Segurança<br />

Privada, em Espanha, e constitui<br />

a grande novidade técnica da<br />

nova sede, que também conta com<br />

um sistema de segurança de última<br />

geração. Além disso, dispõe de um<br />

showroom para demonstração dos<br />

sistemas de segurança comercializados<br />

pela <strong>Securitas</strong>.<br />

Outra das grandes novidades da<br />

nova sede refere-se a uma decidida<br />

aposta na formação, através da criação<br />

do novo Instituto <strong>Securitas</strong>, que<br />

integra uma Escola de Segurança,<br />

uma Escola de Gestão e uma Escola<br />

de Soluções de Segurança.<br />

A nova sede da <strong>Securitas</strong> Espanha, que já se encontra em funcionamento,<br />

está situada no Complexo Empresarial La Gavia, em<br />

Madrid, que, por sua vez, está localizado num parque com abundância<br />

de zonas verdes, sendo de fácil acesso viário e bem servido<br />

de transportes públicos.<br />

O edifício, com a máxima qualificação bioclimática, respeita o<br />

meio ambiente, integrando diversos meios de poupança energética.<br />

É constituído por piso térreo e mais cinco andares, com um<br />

total de 6.300 metros quadrados.<br />

Outras inovações técnicas:<br />

• As instalações foram projectadas para ter uma autonomia eléctrica<br />

de 48 horas, no caso de uma eventual quebra de abastecimento.<br />

• Dispõem de um gerador de corrente próprio.<br />

• As comunicações foram projectadas<br />

com tecnologia IP (Internet<br />

Protocol)<br />

• Sistema Wi-Fi disponível em todas<br />

as áreas do edifício.<br />

• Sistema de identificação de matrículas<br />

para o acesso de veículos ao<br />

parque de estacionamento de 112<br />

lugares.<br />

Aspectos ambientais do edifício:<br />

• Sensores de presença para ligação<br />

de luzes em zonas comuns.<br />

• Sensores luminosos em toda a fachada<br />

para poupança energética.<br />

• Produção de água quente através<br />

de painéis solares<br />

• Em virtude da localização, orientação<br />

e construção do edifício, é possível<br />

dispensar o ar condicionado,<br />

alcançando os 23 ou 24 graus de<br />

temperatura quase em metade do<br />

ano, proporcionando uma significativa<br />

economia de energia.<br />

• Existência de um eco-ponto para<br />

recolha e classificação de todo o<br />

tipo de resíduos gerados pela empresa.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

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internacional<br />

CONTRATO ASSINADO EM ABRIL<br />

<strong>Securitas</strong> Bélgica Responsável pela<br />

Segurança do Parlamento Europeu<br />

A <strong>Securitas</strong> Bélgica foi selecionada para garantir a segurança do edifício do Parlamento<br />

Europeu em Bruxelas. Este grande e prestigiante contrato, assinado no passado mês<br />

de Abril, inclui Vigilância Especializada e sistemas electrónicos de segurança.<br />

No dia 15 de Abril entrou em vigor o<br />

contrato estabelecido entre o Parlamento<br />

Europeu, para a segurança do<br />

seu edifício em Bruxelas, e a <strong>Securitas</strong><br />

Bélgica que passou a ser o seu parceiro<br />

de segurança na capital belga.<br />

Este prestigiante contrato inclui a<br />

prestação de serviços de Vigilância<br />

Especializada de 480 efectivos da<br />

<strong>Securitas</strong> que, desde aquela data,<br />

passaram a assegurar a acreditação<br />

e intervenção nas áreas de Security e<br />

Safety, bem como a instalação de um<br />

novo sistema de controlo de rondas e<br />

registo biométrico.<br />

A <strong>Securitas</strong> Bélgica nomeou dois Gestores para condução deste<br />

contrato, de forma a garantir o melhor desempenho da vasta equipa<br />

constituída para prestar serviços a este Cliente.<br />

Esta equipa integra especialistas de diferentes Departamentos: Recursos<br />

Humanos, Formação, Logística, Finanças, Planeamento, Segurança<br />

Interna e Comunicação. Com as suas forças unidas e bem<br />

coordenadas garantiu que a transição da prestação de serviços de<br />

segurança, que ocorreu na noite de 14 para o dia 15 de Abril, fosse<br />

um sucesso.<br />

Passado apenas um mês de desempenho da equipa da <strong>Securitas</strong><br />

Bélgica, já este Cliente se mostra realmente satisfeito com o sério<br />

progresso no nível do serviço demonstrado, em relação à empresa<br />

de segurança que anteriormente tinha sido contratada.<br />

No entanto, a <strong>Securitas</strong> Bélgica tem de lidar com enormes desafios<br />

operacionais. O Parlamento Europeu aumentou substancialmente<br />

os requisitos de segurança, em particular os critérios para os Vigilantes<br />

que desempenham funções nas suas instalações. Por exemplo,<br />

os Vigilantes precisam de ter pelo menos dois anos de carreira<br />

como seniores e um alto nível de fluência das línguas francesa e<br />

inglesa.<br />

Entre várias medidas implementadas, foi dada prioridade a uma<br />

comunicação clara e transparente com os homólogos no Parlamento<br />

Europeu.<br />

A <strong>Securitas</strong> foi também seleccionada para dar continuidade ao serviço<br />

que já prestava no Conselho Europeu, por um período adicional<br />

de cinco anos.<br />

COM O VIOLINISTA ALEXANDRU TOMESCU<br />

<strong>Securitas</strong> no Torneio<br />

Stradivarius 2012<br />

internacional<br />

Após quatro Torneios Stradivarius, cada um com a sua história, na edição deste ano,<br />

sob o título “Obsessions”, o virtuoso violinista romeno Alexandru Tomescu combinou<br />

as sonatas para violino solo de Eugène Ysaÿe com teatro não-verbal, representado pelos<br />

actores Ana Pepine e Paul Cimpoieru.<br />

Stradivarius 2012 realizou-se inicialmente em Bucareste, a 12 de<br />

Junho, percorrendo de seguida um total de 16 cidades.<br />

“A família da <strong>Securitas</strong>”, como Alexandru Tomescu gosta de lhe<br />

chamar, esteve com ele durante todo o torneio, tornando-lhe<br />

mais fácil transpor para o público as emoções e os sons do famoso<br />

violino Stradivarius Elder-Voicu 1702 que, em 2007, ganhou<br />

o direito de tocar por um período de cinco anos, através de um<br />

concurso organizado pelo Ministério da Cultura e do Museu Nacional<br />

George Enescu.<br />

De facto, criar uma história baseada em sons e através da dança<br />

dos dois actores não é fácil. A sensação que Alexandru Tomescu<br />

ofereceu foi de calma profunda, como se o menor ruído pudesse<br />

dissipar o som e fazer a história desaparecer. A <strong>Securitas</strong> Roménia<br />

foi responsável por manter este clima de tranquilidade necessário<br />

para que Alexandru Tomescu conseguisse expressar os sentimentos,<br />

os medos e as obsessões que um maestro enfrenta na<br />

criação das suas óperas. Por isso, acompanhou-o durante todo<br />

o torneio, protegendo-o e ao célebre violino Stradivarius, instrumento<br />

de um valor inestimável, que faz parte do Património Nacional<br />

da Roménia.<br />

Com uma carreira impressionante, que se estende por quatro<br />

continentes e mais de 30 países, Alexandru Tomescu é de longe<br />

o líder da jovem geração de violinistas romenos.<br />

O palmarés de Alexandru Tomescu conta com mais de 100<br />

primeiros prémios nacionais e 26 distinções internacionais em<br />

competições de prestígio. Nos últimos anos, o jovem violinista foi<br />

convidado a juntar-se aos professores de violino mais famosos<br />

nos júris de concursos internacionais na Itália, França ou Roménia.<br />

Ao longo de mais de 20 anos de concertos,<br />

os sons do violino do jovem<br />

romeno ressoaram nas maiores salas<br />

de concerto do mundo: Carnegie<br />

Hall (Nova Iorque), Concertgebouw<br />

(Amesterdão), Filarmónica de Berlim,<br />

Théâtre des Champs Elysees<br />

(Paris) ou Metropolitan Arts Center<br />

(Tóquio), ao lado de orquestras de<br />

prestígio, dirigidas por maestros famosos<br />

como Kurt Masur, Valery Gergiev<br />

e Christoph Eschenbach.<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

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esponsabilidade social<br />

2ª CORRIDA DA CRIANÇA<br />

<strong>Securitas</strong> com a APCOI<br />

No âmbito da Responsabilidade Social, a <strong>Securitas</strong> deu o seu apoio à “2ª Corrida da Criança”,<br />

promovida pela APCOI - Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, que se realizou no<br />

passado dia 20 de Maio, Dia Europeu da Obesidade, nos Jardins do Casino do Estoril.<br />

Esta corrida sem fins competitivos,<br />

sob o lema “Vem correr contra a obesidade”,<br />

com o objectivo de transmitir<br />

às crianças a importância da<br />

actividade física no combate ao sedentarismo<br />

e à obesidade infantil de<br />

uma forma divertida, juntou cerca de<br />

2.500 famílias num percurso de 1,5<br />

quilómetros.<br />

A festa começou com uma aula de<br />

aquecimento para todos os participantes,<br />

sob a orientação de instrutores<br />

profissionais do Holmes Place.<br />

Seguiu-se a “Corrida dos Heróis”, que<br />

contou com a participação de várias<br />

mascotes infantis e alguns personagens<br />

da televisão.<br />

O Parque dos Heróis foi outra novidade desta segunda edição<br />

da corrida. Para além de ofertas exclusivas para os participantes<br />

inscritos e da presença de mascotes como o Rik & Rok, Sapo e<br />

T-Jays, decorreram sessões de autógrafos com desportistas nacionais.<br />

Na restante área do recinto, foi instalada a Praça da Criança com<br />

acesso gratuito e funcionamento no período das 9 às 14 horas,<br />

incluindo diversas actividades, entre as quais o maior ginásio infantil<br />

ao ar livre, avaliações nutricionais efectuadas pelos nutricionistas<br />

da APCOI, ateliers infantis pedagógicos sobre alimentação<br />

saudável, aulas de yoga, massagens e workshops.<br />

Todas as crianças inscritas na prova receberam uma t-shirt, dorsal<br />

e laço de equipa, oferecidos pela TMN Kids, entre outras surpresas.<br />

O valor da inscrição reverteu para o projecto educativo “Heróis da<br />

Fruta - Lanche Escolar Saudável”.<br />

ASSOCIAÇÃO DE DADORES DE SANGUE DE ÉVORA<br />

<strong>Securitas</strong> Garante Segurança<br />

de Espectáculo<br />

A <strong>Securitas</strong>, no âmbito da sua política de Responsabilidade Social, prestou<br />

apoio à Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Distrito de Évora,<br />

garantindo a segurança do espectáculo de solidariedade que esta Associação<br />

promoveu no passado dia 28 de Abril, na Arena d’Évora.<br />

Este espectáculo, cujo objectivo foi o de angariar fundos para a<br />

construção de uma nova sede para a Associação de Dadores Benévolos<br />

de Sangue do Distrito de Évora, contou com a participação<br />

de várias figuras da música portuguesa e teve “casa cheia”.<br />

Graças à ideia do Presidente da Associação, José Rosado, e<br />

à pronta adesão de António Sala para o ajudar a concretizar a<br />

iniciativa, estiveram em palco os UHF, Miguel Gameiro, Paulo<br />

Vintém, Daniela Pimenta, Miguel Ângelo, Luís Jardim, José Carlos<br />

Pereira, José Reza, Mico da Câmara Pereira e Toy.<br />

A apresentação do espectáculo ficou a cargo de António Sala,<br />

como não podia deixar de ser, que convidou a actriz Alexandra<br />

Lencastre para o acompanhar.<br />

responsabilidade social<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

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esponsabilidade social<br />

REVISTA VISÃO<br />

<strong>Securitas</strong> Patrocina <strong>Edição</strong><br />

em Braille<br />

A <strong>Securitas</strong> patrocina, desde o início, a edição da revista Visão em braille,<br />

destinada especialmente a cegos e amblíopes, um apoio que se enquadra<br />

na sua política de Responsabilidade Social.<br />

Em 2005, com a “Visão Braille” deu-<br />

-se início ao Projecto Braille no Grupo<br />

Impresa Publishing, à qual se juntaram<br />

a “Visão Júnior Braille” e a “Activa<br />

Braille”, cada uma delas dirigida para<br />

segmentos bem diferenciados. Este<br />

projecto só tem sido possível graças<br />

ao apoio de muitas instituições e empresas<br />

bem representativas do tecido<br />

sócio-empresarial português, que<br />

se identificaram com este projecto<br />

de responsabilidade social. A <strong>Securitas</strong><br />

apoia este projecto desde o seu<br />

início e, em particular, a Visão Braille.<br />

As edições em braille são distribuídas<br />

gratuitamente por um amplo<br />

número de instituições e indivíduos,<br />

desde delegações, núcleos ou associações<br />

nacionais de cegos e amblíopes,<br />

até escolas de ensino especial,<br />

lares, bibliotecas municipais, universidades<br />

que têm disciplinas de<br />

ensino especial nos seus cursos e<br />

outros organismos públicos. A Visão<br />

Braille é mensal e tem uma tiragem<br />

de 1.500 exemplares. A Visão Júnior<br />

Braille e a Activa Braille têm tiragem<br />

de 1.200 exemplares cada uma,<br />

sendo as duas bimensais.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

78<br />

A revista Visão em braille é feita em parceria com o Centro Professor<br />

Albuquerque e Castro, pertença da Santa Casa da Misericórdia<br />

do Porto, que assegura a transcrição dos textos para braille e a<br />

produção mecânica das edições.<br />

A coordenação do projecto está a cargo de Fernando Ribeiro da<br />

Cruz, autor da ideia e profissional com experiência anterior em<br />

edições em braille associadas a projectos jornalísticos.<br />

A edição em braille da revista Visão está igualmente disponível<br />

nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, no Chile, na<br />

República Checa e no Egipto.

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