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a análise de placas laminadas compostas inteligentes

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4.2 Teorias <strong>de</strong> <strong>placas</strong> <strong>laminadas</strong> em camada equivalente única 39<br />

4.2.2 Teoria <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m<br />

A primeira tentativa <strong>de</strong> incluir o efeito da <strong>de</strong>formação cisalhante transversal ocorre<br />

com a elaboração da Teoria <strong>de</strong> Deformação Cisalhante <strong>de</strong> Primeira Or<strong>de</strong>m (First Shear<br />

Deformation Theory - FSDT), que baseando-se nas hipóteses da Teoria <strong>de</strong> Placas <strong>de</strong><br />

Mindlin-Reissner assume que um segmento <strong>de</strong> reta inicialmente normal à superfície <strong>de</strong><br />

referência permanece reto após a <strong>de</strong>formação e, no entanto, não mais normal àquele plano,<br />

embora ainda seja inextensível.<br />

Tal suposição implica em que a <strong>de</strong>formação cisalhante transversal apresente variação<br />

linear ao longo da espessura do laminado. Sabe-se, no entanto, da teoria elementar <strong>de</strong><br />

vigas homogêneas que as tensões cisalhantes transversais variam parabolicamente ao longo<br />

da espessura da viga. Em vigas e <strong>placas</strong> <strong>compostas</strong> <strong>laminadas</strong>, por sua vez, estas tensões<br />

vairam no mínimo quadraticamente através da espessura <strong>de</strong> cada lâminas.<br />

A diferença entre o estado real <strong>de</strong> tensões e o estado <strong>de</strong> tensões constante, origi-<br />

nado pela FSDT, é frequentemente corrigida no cálculo das forças resultantes transver-<br />

sais por um fator <strong>de</strong> correção, mediante a suposição <strong>de</strong> que a energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação<br />

<strong>de</strong>vida ao cisalhamento transversal seja igual à energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação verda<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong>vida<br />

às tensões cisalhantes verda<strong>de</strong>iras calculadas pela teoria da elasticida<strong>de</strong> tridimensional<br />

Reddy (2004).<br />

Estas hipóteses se traduzem na relação cinemática expressa como<br />

u(x, t) = u 0 (x, y, t) + zψx(x, y, t)<br />

v(x, t) = v 0 (x, y, t) + zψy(x, y, t)<br />

w(x, t) = w 0 (x, y, t)<br />

(4.12)<br />

Uma vantagem <strong>de</strong>sta teoria com relação à CLPT diz respeito à simplicida<strong>de</strong> quando<br />

da implementação via métodos numéricos, pois permite a utilização <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> aproxi-<br />

mação com continuida<strong>de</strong> C 0 , ou seja, funções apenas contínuas, sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

se verificar a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas primeiras <strong>de</strong>rivadas nas interfaces interelementos. No<br />

entanto, como <strong>de</strong>svantagem, <strong>de</strong>ve-se citar que a FSDT é suscetível ao travamento por<br />

cisalhamento.<br />

Assim, como a relação cinemática expressa em (4.12) consiste numa expansão até<br />

os termos <strong>de</strong> primeiro grau <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> potências, Lo, Christensen e Wu (1977)<br />

consi<strong>de</strong>ram que a CLPT e a FSDT são teorias <strong>de</strong> mesma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> aproximação, uma vez

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