a análise de placas laminadas compostas inteligentes
a análise de placas laminadas compostas inteligentes
a análise de placas laminadas compostas inteligentes
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
2 Estado da arte <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> <strong>placas</strong> <strong>inteligentes</strong> 9<br />
<strong>análise</strong>s estáticas e dinâmicas <strong>de</strong> <strong>placas</strong> finas através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los genéricos on<strong>de</strong> tanto a<br />
estrutura hospe<strong>de</strong>ira quanto os próprios conjuntos atuadores são mo<strong>de</strong>lados por elementos<br />
sólidos isoparamétricos <strong>de</strong> 8 nós. Os autores avaliaram numericamente o comportamento<br />
<strong>de</strong> <strong>placas</strong> com camadas piezelétricas ativas e passivas comparando os resultados com<br />
experimentos.<br />
No controle <strong>de</strong> vibrações <strong>de</strong> <strong>placas</strong> <strong>laminadas</strong>, Ha, Keilers e Chang (1992) incor-<br />
poraram modos incompatíveis a um elemento sólido <strong>de</strong> 8 nós, cada qual com 4 graus<br />
<strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>, sendo 3 <strong>de</strong>slocamentos mecânicos e 1 potencial elétrico. Tal formulação é<br />
geral no sentido <strong>de</strong> que po<strong>de</strong> ser aplicada a substratos laminados compostos com sen-<br />
sores e atuadores distribuídos, ainda que a formulação não use diretamente uma hipótese<br />
cinemática, como nos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>placas</strong> (Chee, Tong e Steven, 1998).<br />
A maioria das implementações <strong>de</strong> estruturas <strong>inteligentes</strong> em elementos finitos sólidos<br />
exibem excessiva rigi<strong>de</strong>z ao cisalhamento a medida que a espessura diminui (Detwiler,<br />
Shen e Venkayya, 1995). Além disso, a mo<strong>de</strong>lagem completamente tridimensional <strong>de</strong><br />
tais estruturas gera sistemas com elevado número <strong>de</strong> graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>. Incovenientes<br />
como estes motivaram o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los bidimensionais, buscando reduzir o<br />
custo computacional das <strong>análise</strong>s.<br />
Hwang e Park (1993) implementaram um elemento finito baseado numa formulação<br />
<strong>de</strong> atuação por <strong>de</strong>formação induzida, <strong>de</strong> forma que a carga elétrica total <strong>de</strong>senvolvida<br />
no sensor é calculada diretamente da equação da piezeletricida<strong>de</strong>. Utilizando a Teoria<br />
Clássica <strong>de</strong> Placas Laminadas (Classical Laminated Plates Theory - CLPT), os autores<br />
formularam um elemento finito <strong>de</strong> placa quadrangular com 3 graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> mecânicos<br />
por nó e 1 grau <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> elétrico por elemento. A lâmina piezelétrica com compor-<br />
tamento sensitivo possui voltagem <strong>de</strong> saída <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da <strong>de</strong>formação média ao longo<br />
da área do elemento e a lâmina ativa induz um momento <strong>de</strong> controle nas extremida<strong>de</strong>s<br />
do mesmo. O elemento bidimensional <strong>de</strong> placa <strong>de</strong>stes autores é mais eficiente computa-<br />
cionalmente que elementos sólidos, mas apresenta restrições, pois po<strong>de</strong> somente ser usado<br />
para mo<strong>de</strong>lar sensores e atuadores piezelétricos aos pares.<br />
Detwiler, Shen e Venkayya (1995) apresentaram a formulação <strong>de</strong> um elemento<br />
finito isoparamétrico quadrangular <strong>de</strong> 4 nós capaz <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lar <strong>placas</strong> <strong>laminadas</strong> <strong>compostas</strong><br />
contendo uma ou mais lâminas piezelétricas. Por se basear no mo<strong>de</strong>lo eletromecânico<br />
acoplado, o referido elemento po<strong>de</strong> conter uma ou mais lâminas piezelétricas capazes <strong>de</strong><br />
representar comportamento ativo ou sensitivo, além <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ser submetido a carrega-<br />
mentos mecânicos e elétricos variados sob condições estática ou dinâmica. Cada lâmina