a análise de placas laminadas compostas inteligentes
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1.1 Motivação e proposta do trabalho 3<br />
analiticamente por Kelvin, Duhem e Voigt no princípio do século passado.<br />
Para o que se chama mecanismo <strong>de</strong> atuação por <strong>de</strong>formação que se aplica, por exem-<br />
plo, a estruturas <strong>inteligentes</strong> do tipo <strong>placas</strong> e cascas dotadas <strong>de</strong> sensores e atuadores<br />
piezelétricos, a resposta frente às solicitações po<strong>de</strong> ser modificada pela indução <strong>de</strong> flexão,<br />
torsão ou extensão/contração. Em especial, os materiais piezelétricos po<strong>de</strong>m ser usados<br />
tanto como sensores como atuadores em estruturas <strong>inteligentes</strong> e <strong>de</strong>ntre as vantagens <strong>de</strong><br />
seu emprego sobre outros tipos <strong>de</strong> atuação po<strong>de</strong>-se citar que são facilmente integrados<br />
à estrutura base, seja colados superficialmente, seja inseridos na estrutura, sem alterar<br />
significativamente as características <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z, além <strong>de</strong> serem facilmente obtidos<br />
De maneira simplificada, em uma típica aplicação, a voltagem gerada pelo sensor é <strong>de</strong>-<br />
vidamente processada por um controlador que <strong>de</strong>termina uma voltagem a ser aplicada ao<br />
atuador piezelétrico com o intuito <strong>de</strong> minimizar as perturbações in<strong>de</strong>sejáveis da estrutura<br />
(Faria, 2006).<br />
Como um prognóstico, Crawley e Lazarus (1991) já citavam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
aplicar este mecanismo <strong>de</strong> atuação por <strong>de</strong>formação em superfícies <strong>de</strong> controle aerodinâmico,<br />
o que permitiria controlar a forma <strong>de</strong> uma superfície com o propósito <strong>de</strong> alterar os efeitos<br />
da interação fluido-estrutura, <strong>de</strong> forma que o controle aerodinâmico seria efetuado sem o<br />
uso <strong>de</strong> estruturas articuladas e os respectivos mecanismos.<br />
Recentemente, um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> estruturas <strong>inteligentes</strong> vem sendo utilizado para<br />
aplicações em diversos campos, como por exemplo, indústrias, esportes, veículos, etc.<br />
Novos materiais e técnicas <strong>de</strong> controle têm sido <strong>de</strong>senvolvidos. Assim, as estruturas<br />
<strong>inteligentes</strong> po<strong>de</strong>rão expandir seu campo <strong>de</strong> aplicação e substituir aplicações convencionais<br />
(Carvalhal, 2005).<br />
Nada menos versáteis, os materiais compostos se mostram adaptáveis a esta nova tec-<br />
nologia. Assim chamados por consistirem da associação macroscópica <strong>de</strong> dois ou mais ma-<br />
teriais <strong>de</strong> naturezas diferentes, os materiais compostos apresentam melhores proprieda<strong>de</strong>s<br />
que seus constituintes isoladamente, sendo mais eficientes e po<strong>de</strong>ndo ter características<br />
direcionadas a aten<strong>de</strong>r exigências específicas.<br />
Vários tipos <strong>de</strong> classificação para os materiais compostos são disponíveis na literatura.<br />
Os <strong>de</strong>finidos em termos da morfologia <strong>de</strong> seus agentes <strong>de</strong> reforço são classificados em:<br />
compostos particulados, com fibras e compostos estruturais. Estes últimos, por sua vez,<br />
são subdivididos em compostos estruturais do tipo sanduíche, compostos laminados e<br />
compostos tridimensionais.