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a análise de placas laminadas compostas inteligentes

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1.1 Motivação e proposta do trabalho 2<br />

Estruturas <strong>inteligentes</strong> são sistemas cuja geometria e características estruturais po-<br />

<strong>de</strong>m ser satisfatoriamente modificadas durante sua vida operacional. Por causa <strong>de</strong> suas<br />

capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> auto-monitoramento e auto-adaptação as estruturas <strong>inteligentes</strong>, recen-<br />

temente, têm atraído a atenção <strong>de</strong> inúmeros pesquisadores, cujos focos variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

controle <strong>de</strong> forma e controle <strong>de</strong> vibrações às aplicações <strong>de</strong> auto-diagnóstico para <strong>de</strong>tecção<br />

<strong>de</strong> fraturas e danos na estrutura. A motivação para utilização <strong>de</strong> estruturas <strong>inteligentes</strong><br />

é permitir mudar sua forma ou suas proprieda<strong>de</strong>s materiais ou estruturais evitando os<br />

problemas mencionados, melhorando <strong>de</strong>sempenho e vida útil (Chee, Tong e Steven,<br />

1998).<br />

Os quatro elementos fundamentais <strong>de</strong> uma estrutura inteligente são: os elementos<br />

sensores, <strong>de</strong>stinados a captar as alterações nas condições ambientais e/ou modificações no<br />

funcionamento; os elementos atuadores, responsáveis pela ação <strong>de</strong> adaptação do sistema;<br />

os procedimentos <strong>de</strong> controle, geralmente implementados em microcomputadores digitais<br />

e que <strong>de</strong>terminam as ações <strong>de</strong> controle a serem executadas pelos atuadores a partir das<br />

informações adquiridas pelos sensores; e é claro, a própria estrutura (Faria, 2006).<br />

Os materiais empregados em estruturas <strong>inteligentes</strong> frequentemente possuem interes-<br />

santes e incomuns proprieda<strong>de</strong>s e são classificados <strong>de</strong> acordo com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trans-<br />

formação energética. Materiais piezelétricos, eletrostrictivos e fluidos eletroreológicos,<br />

que transformam energia elétrica em mecânica e vice-versa; materiais magnetostrictivos<br />

e fluidos magnéto-reológicos, que sofrem transformações do tipo magnético-mecânica e<br />

ligas com memória <strong>de</strong> forma, que sofrem tranformações termomecânicas, por exemplo,<br />

po<strong>de</strong>m ser usados para projeto e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estruturas que po<strong>de</strong>m ser chamadas<br />

<strong>inteligentes</strong>.<br />

O uso <strong>de</strong> materiais adaptativos substitui a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> complexos mecanismos<br />

e sistemas <strong>de</strong> atuação e o material adaptativo por si próprio é embutido ou colado na<br />

estrutura, resultando na redução <strong>de</strong> material e peso. Em geral, as proprieda<strong>de</strong>s mecânicas<br />

<strong>de</strong> materiais adaptativos são controladas por temperatura, campo magnético ou campo<br />

elétrico (Chee, Tong e Steven, 1998).<br />

Materiais piezelétricos tem sido usados em uma variada gama <strong>de</strong> aplicações tais como<br />

em transdutores ultrasônicos, acelerômetros, gramofones, resonadores, filtros, impresso-<br />

ras à jato <strong>de</strong> tinta bem como em vários tipos <strong>de</strong> sensores e atuadores. Comparados<br />

aos materiais piezelétricos, materiais adaptativos <strong>de</strong> outras categorias são <strong>de</strong> integração<br />

mais difícil às estruturas existentes e, por serem relativamente novos, carecem <strong>de</strong> mo-<br />

<strong>de</strong>los matemáticos consistentes, ao passo que para os piezelétricos foram <strong>de</strong>senvolvidos

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