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a análise de placas laminadas compostas inteligentes

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8.2 Placa com pastilhas piezelétricas discretas 157<br />

Quanto à discrepância verificada entre o valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento obtido via experi-<br />

mentação e mo<strong>de</strong>lagens numéricas, Detwiler, Shen e Venkayya (1995) citam que<br />

provavelmente tal fato se <strong>de</strong>ve ao cisalhamento na interface entre as lâminas, <strong>de</strong>corrente<br />

<strong>de</strong> uma possível imperfeição na colagem. Sendo assim, contrariando o que po<strong>de</strong>ria se<br />

esperar por uma redução na rigi<strong>de</strong>z, levando a maiores <strong>de</strong>slocamentos transversais no<br />

caso <strong>de</strong> carregamentos mecânicos, no processo <strong>de</strong> atuação por <strong>de</strong>formação induzida a<br />

<strong>de</strong>ficiência do a<strong>de</strong>sivo não assegura que toda <strong>de</strong>formação axial nas lâminas piezelétricas<br />

gere efetivamente momento fletor.<br />

Deve-se salientar que uma opção para reduzir o número <strong>de</strong> graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta<br />

<strong>análise</strong> seria a estratégia <strong>de</strong> enriquecimento ortotrópico, adicionando novas funções so-<br />

mente na direção paralela ao comprimento da placa.<br />

8.2 Placa com pastilhas piezelétricas discretas<br />

8.2.1 Placa laminada composta com atuadores<br />

Este exemplo consiste <strong>de</strong> um problema bastante citado na literatura. Trata-se <strong>de</strong> uma<br />

placa laminada em grafite/epóxi AS5/3501 consi<strong>de</strong>rada engastada em uma das arestas,<br />

contendo 15 pares <strong>de</strong> atuadores piezelétricos colados nas superfícies inferior e superior,<br />

submetidos a um potencial uniforme que <strong>de</strong>flete a placa.<br />

A placa em questão com 292 mm <strong>de</strong> comprimento (C) e 152 mm <strong>de</strong> largura (B) é<br />

constituída por um empilhamento <strong>de</strong> seis lâminas <strong>de</strong> mesma espessura, totalizando 0, 83<br />

mm, analisada experimentalmente por Crawley e Lazarus (1991), que está mostrada<br />

na Figura 9. A esta placa são coladas as pastilhas <strong>de</strong> piezocerâmica PZT <strong>de</strong>signada<br />

por G1195, sendo 10 pares com dimensões 51 mm × 51 mm, 4 pares com dimensões<br />

51 mm × 25 mm e 1 par com dimensões 25 mm × 25 mm, todas com 0, 25 mm <strong>de</strong><br />

espessura, conforme Detwiler, Shen e Vankayya (1995), Saravanos, Heyliger e<br />

Hopkins (1997), Lima Jr. (1999), Chee (2000), Lee (2001) e Faria (2006).<br />

Detwiler, Shen e Venkayya (1995) utilizaram uma formulação <strong>de</strong> elemento finito<br />

<strong>de</strong> placa segundo a FSDT e incorporando 1 grau <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> elétrico por lâmina piezelétri-<br />

ca, por elemento. Os autores analisaram dois casos <strong>de</strong> atuação piezelétrica. O primeiro<br />

consiste <strong>de</strong> uma sequência <strong>de</strong> empilhamento [0/+45/−45]s e a aplicação <strong>de</strong> um potencial<br />

elétrico <strong>de</strong> 157, 6 V e o segundo <strong>de</strong> uma sequência <strong>de</strong> empilhamento [+30/ + 30/0]s e a<br />

aplicação <strong>de</strong> um potencial elétrico <strong>de</strong> 188, 8 V.

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