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a análise de placas laminadas compostas inteligentes

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8.1 Bimorfo piezelétrico com atuação 155<br />

A atuação por <strong>de</strong>formação piezelétrica testada consiste do efeito <strong>de</strong> um campo elétrico<br />

<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> unitária aplicado paralelamente à espessura da placa, uniformemente dis-<br />

tribuído em todo o seu comprimento. Assim, conhecida sua espessura, nota-se que apli-<br />

cando potenciais elétricos <strong>de</strong> +0, 5 V e −0, 5 V, respectivamente nas superfícies inferior<br />

e superior da placa, po<strong>de</strong>-se induzir o campo elétrico <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> unitária. Desta<br />

maneira, a placa tem todos os <strong>de</strong>slocamentos mecânicos restringidos na extremida<strong>de</strong><br />

x = 0, 0 mm e a diferença <strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> 1 V é induzida pela aplicação dos potenci-<br />

ais referidos em todos os nós do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> elementos finitos generalizados.<br />

As proprieda<strong>de</strong>s dos materiais são listadas na Tabela 1. Deve-se ressaltar que o<br />

coeficiente <strong>de</strong> Poisson é admitido como nulo para simular a condição <strong>de</strong> Estado Plano <strong>de</strong><br />

Tensões.<br />

Tabela 1: Proprieda<strong>de</strong>s dos materiais<br />

E = 2 GPa ν = 0, 29<br />

e31 = 0, 046 C/m 2<br />

e32 = 0, 046 C/m 2<br />

χ11 = χ22 = χ33 = 0, 1062 × 10 −9 F/m<br />

Cen, Soh, Long e Yao (2002) consi<strong>de</strong>raram uma malha regular <strong>de</strong> elementos finitos<br />

<strong>de</strong> placa quadrangulares <strong>de</strong> 4 nós, com 5 elementos <strong>de</strong> mesmas dimensões, sendo duas<br />

lâminas, conforme Figura 8(a). O elemento utilizado tem 8 graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> por nó,<br />

oriundos da <strong>de</strong>scrição do comportamento mecânico via FSDT e inserção dos potenciais<br />

elétricos nodais via Teoria em Camadas Discretas. Os resultados obtidos a partir da<br />

<strong>análise</strong> foram comparados com outros obtidos através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> elementos finitos<br />

sólidos, pela teoria <strong>de</strong> vigas e pelo experimento conduzido por Tzou e Tseng (1990).<br />

Detwiler, Shen e Venkayya (1995) também consi<strong>de</strong>raram uma malha regular <strong>de</strong><br />

elementos finitos <strong>de</strong> placa quadrangulares <strong>de</strong> 4 nós, com cinco elementos <strong>de</strong> mesmas di-<br />

mensões, sendo duas lâminas. Apesar <strong>de</strong>stes autores utilizarem a FSDT para <strong>de</strong>scrição<br />

do comportamento mecânico, em sua formulação é admitido que não há gradiente do<br />

potencial elétrico nas direções planas no domínio do elemento, resultando apenas 1 grau<br />

<strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> elétrico por lâmina piezelétrica, por elemento. Os valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamen-<br />

tos transversais nodais também foram comparados com outros resultados disponíveis na<br />

literatura.<br />

Faria (2006) apresentou o referido mo<strong>de</strong>lo construído com cinco elementos biquadráti-<br />

cos do tipo Serendipity. Sua formulação, baseada na HSDT, gera 11 graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong><br />

mecânicos por nó, além <strong>de</strong> um potencial elétrico para cada interface, totalizando 3 poten-<br />

ciais elétricos por nó.

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