FCH_1 MIOLO FINAL[1].pdf - Universidade Católica Portuguesa
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Nota .Introdutória .| 11 .<br />
sólida, .relevante .e .que .se .faz .em .contínuo .diálogo .de .saberes, .tal .como .<br />
está .subjacente .ao .projecto .científico .desta .escola<br />
O . volume . inicia-se . com . o . artigo . de . Jorge . Fazenda . Lourenço .“A .<br />
Modernidade-alguns .aspectos” .que .apresenta .o .panorama .histórico, .filosófico<br />
.e .estético .da .emergência .da .modernidade .Configurada .entre .a .<br />
emancipação .e .a .crítica, .a .utopia .e .o .dissídio, .a .modernidade .aqui .apresentada<br />
.declina-se .no .plural .Trata-se .sim .da .discussão .das .modernidades,<br />
.muitas .vezes .creditando .facetas .divergentes, .como .por .exemplo .<br />
na .constelação .de .uma .modernidade .hermenêutica, .que .lê .o .mundo .<br />
como .suspeita, .ou .pelo .contrário .de .uma .modernidade .messiânica, .que .<br />
afronta .a .história .e .é .portadora .de .esperança .utópica .Será, .contudo, .à .<br />
modernidade .estética .que .o .artigo .dedica .mais .atenção, .apresentando-a .<br />
como .outra .narrativa .fundadora .do .processo .da .modernidade, .assente .na .<br />
autonomia .estética, .materializada .no .topos .da .cidade .e .oscilando .dinamicamente<br />
.entre .a .tradição .“que .se .desloca .continuamente” .e .o .efémero .<br />
“que .propicia .a .renovação”<br />
Por .sua .vez, .Carlos .Morujão, .em .Aspectos .da .modernidade .segundo .a .<br />
última .filosofia .de .Edmund .Husserl”, .escolhe .a .discussão .husserliana .em .<br />
torno .da .Crise das Ciências Europeias e a Fenomenologia Transcendental .<br />
para .pensar .a .crise .como .modelo .produtivo .para .a .auto-reflexão .sobre .o .<br />
mundo .moderno .Faz .assim .uma .apologia .provocatória .a .favor .da .filosofia .<br />
como .acto .fundador .do .espírito .moderno, .porque .esclarecido, .responsável<br />
.e .decifrador .de .sentido, .associando-lhe .indissoluvelmente .a .cultura .<br />
europeia .como .avatar .onde .se .figura .a .crise .– .segundo .Husserl .– .mas .<br />
também .como .espaço .da .sua .superação, .transformando-se .em .“figura .<br />
espiritual”, .racionalmente .ancorada, .que .faz .surgir .“uma .nova .forma .de .<br />
comunidade .e .ultrapassa .os .limites .das .nações” . .Continuando .em .modelo .<br />
provocatório, .o .artigo .de .Ana .Paula .Rias, .“A .modernidade .na .história”, .<br />
apresenta .a .tarefa .do .historiador .como .acto .de .reflexão .crítica .por .excelência,<br />
.figurando .a .historiografia .como .provocação .do .mundo .moderno .<br />
e .percorrendo .as .várias .escolas .que .no .breve .século .XX .procuraram .dar .<br />
resposta .à .diversidade .do .real .Versando .da .grande .história .à .história .dos .<br />
“povos .sem .história”, .como .referiu .Eric .Wolf, .conclui .que .a .modernidade .<br />
da .disciplina .reside .na .consciência .que .dela .resulta .um .conhecimento .<br />
situado, .que .cumpre .uma .função .ideológica, .mas .também .crítica, .e .que .<br />
afinal .também .se .revela .lúdica .