118 | Figuras da Modernidade McLuhan, .M .(2001/1967) .The Medium is the Massage, .C M , .California: .Gingko .Press McLuhan, .M .(2001/1968) .War and Peace in the Global Village, .C M , .California: .Gingko . Press Levinson, .P .(1999) .Digital McLuhan, .Londres .e .Nova .York: .Routledge Ilharco, .F .(2004) .A Questão Tecnológica, .Estoril: .Principia Fernando Ilharco Faculdade de Ciências Humanas (Ciências da Comunicação)
Sartre e Simone de Beauvoir Jean-Paul .Sartre .nasceu .em .Paris, .a .21 .de .Junho .de .1905, .e .faleceu, . na .mesma .cidade, .a .15 .de .Abril .de .1980 .Fez .os .estudos .superiores .na . École .Normale .Supérieure, .onde .ingressou .em .1924, .graduando-se .em . 1929, .ano .em .que .também, .na .mesma .instituição, .se .graduava .Simone . de .Beauvoir .(Paris, .9 .de .Janeiro .de .1908 .– .14 .de .Abril .de .1986) .Foram, .na . École .Normale, .contemporâneos .de .Emmanuel .Mounier, .Raymond .Aron, . Maurice .Merleau-Ponty, .Jean .Hippolyte, .Claude .Lévi-Strauss .e .Simone . Weil, .entre .outros A .intensa .paixão .amorosa .entre .Sartre .e .Simone .de .Beauvoir, .a .que . não .foi .alheia .a .atracção .recíproca .de .inteligências, .data .do .período .da . sua .vida .estudantil, .e .projectar-se-ia .por .cinquenta .e .um .anos .de .vida .e . companheirismo .Na .obra .autobiográfica .Memoires d’une Jeune Fille Ran‑ gée .(1958), .Simone .de .Beauvoir .dá-nos .notícia .do .primeiro .encontro .e .do . decisivo .envolvimento .afectivo .e .intelectual .com .Sartre: .«Sartre .répondait .exactement .au .vo .eu .de .mes .quinze .ans: .il .était .le .double .en .qui .je . retrouvais, .portées .à .l’incandescence, .toutes .mes .manies .Avec .lui, .je .pourrais .toujours .tout .partager .Quand .je .le .quittai .au .début .d’août .[1929], .je . savais .que .plus .jamais .il .ne .sortirait .de .ma .vie » . 1 Filha .de .família .com .confortáveis .posses .económicas, .Simone .de . Beauvoir .teve .uma .educação .tradicional, .segundo .os .preceitos .do .Catolicismo .(era .sua .mãe .católica .praticante) .e .do .que .ela .viria .mais .tarde .a . criticar .como .«moral .burguesa», .a .que .foi .progressivamente .arrancada . pelo .ambiente .universitário, .sobretudo .o .contacto .com .Sartre .e .outros . companheiros .(Paul .Nizan, .André .Herbaud . 2 , .entre .outros), .e .pelas .duas . experiências .que .considerou .decisivas: .a .leitura .de .Balzac, .que .a .guiou . para .a .perda .da .crença .em .Deus, .e .a .morte .de .Elizabeth .Mabille .(Zazá), . 1 Memoires d’une Jeune Fille Rangée, .Paris, .Gallimard, .1964, .p .490 . 2 . Manteve .uma .relação .platónica .com .esse .companheiro .de .Sartre .Foi .Herbaud .quem .construiu .a .homofonia .Beauvoir-Beaver, .que .significa .Castor, .alcunha .por .que .era .conhecida .no . primeiro .círculo .do .existencialismo .e .que .foi .também .alcunha .amorosa .para .Sartre