a auto-hemoterapia nas dermatoses - RN Sites
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dum indivíduo do mesmo grupo sanguíneo compatível<br />
e dum outro indivíduo de sangue incompatível;<br />
a injecção foi feita com agulha e seringa parafinadas<br />
para evitar as mínimas alterações no sentido<br />
da coagulação e o sangue foi recolhido numa<br />
solução anti-coagulante (citrato de soda). A injecção<br />
de sangue do mesmo indivíduo não provocou<br />
crise hemoclásica nem acidentes imediatos ou tardios,<br />
pelo contrário a injecção de sangue do indivíduo<br />
incompatível provocou a crise hemoclásica.<br />
E assim Mino conclui que a <strong>auto</strong>-<strong>hemoterapia</strong> actua<br />
por proteinoterapia isto é as proteí<strong>nas</strong> heterogéneas<br />
não existindo no sangue formam-se durante a estada<br />
do sangue na seringa em virtude do elevado<br />
poder tromboplástico das paredes do vidro e do<br />
metal, dando-se a coagulação.<br />
Portanto os métodos hemoterápicos constituem<br />
uma variante da proteinoterapia; é pela introdução<br />
de proteí<strong>nas</strong> não específicas que provocando o choque<br />
de Widal se dão os efeitos terapêuticos.<br />
Admitindo esta teoria, como explicar os numerosos<br />
casos (alguns citados neste trabalho) de curas<br />
de <strong>dermatoses</strong> por <strong>auto</strong>-<strong>hemoterapia</strong> sem existir<br />
choque hemoclásico?<br />
Schulmann responde dizendo que talvez a crise<br />
hemoclásica não seja a determinante da cura mas<br />
um indicador, podendo faltar, de reacções físico-químicas<br />
do meio humoral, rutura do equilíbrio dos<br />
coloidais para Widal.