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A DA FEBRE TIFÓIDE

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I Apareceu na 3. ft doente uma complicação do lado do sistema<br />

hepático, de resto bastante frequente na evolução de uma<br />

febre tifóide, e reconheceu-se bem a eficácia do tratamento<br />

específico nessa altura,., pois uma injecção feita no mesmo dia<br />

em que os sintomas dó lad'o do fígado* eram mais intensos, foi<br />

suficiente para debelar a angiocolite catarral que existia. .<br />

Também a acção do soro se tornou eficaz na l. a doente<br />

quando da l. a . recrudescência devido a uma nefrite albuminúriqa.<br />

tlma injecção bastou para que tudo desaparecesse. O<br />

mesmo aconteceu da 2. a vez que foi preciso intervir visto* a<br />

temperatura se tornar renitente.<br />

Daflui s,e conclue que a seroterapia antitifoídica não preveniu<br />

as complicações.) .nem evitou as recrudescencias ou recaídas.<br />

O soro empregado foi o de Dresden (Sachs), o único que<br />

existe no nosso mercado, como já frizei atrás.<br />

E' um soro polivalente dotado sobretudo de propriedades<br />

antitóxicas e$ julgo que,também antiinfecciosas, visto ter observado<br />

.nos doentes uma certa melhoria dos sintomas abdominais<br />

imediatamente a seguir à sua aplicação,<br />

li Para os doentes foi absolutamente inofensivo, pois .apenas<br />

se notaram leves reacções sérieas bem toleradas.<br />

. Este tratamento, todavia, não dispensou o tratamento geral<br />

que consistiu, sobretudo, nos tonicardíacos, na desinfecção das<br />

cavidades naturais, no uso da urotropina como antiseptico geral<br />

e renal e ainda na aplicação permanente do gelo no ventre.

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