Dioctophyma
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BMP0222 – Introdução à Parasitologia Veterinária<br />
Oxyuridea, Rhabdiasidea<br />
<strong>Dioctophyma</strong><br />
e Trichuridea<br />
Alda Maria B N Madeira
Classificação<br />
Classifica ão dos Nematoda (vermes vermes redondos) redondos<br />
Ordem<br />
Strongylida<br />
Ascaridida<br />
Oxyurida<br />
Rhabditida<br />
Spirurida<br />
Enoplida<br />
Superfamilia<br />
Trichostrongyloidea<br />
Strongyloidea<br />
Ancylostomatoidea<br />
Metastrongyloidea<br />
Ascaridoidea<br />
Oxyuroidea<br />
Rhabditoidea<br />
Spiruroidea<br />
Thelazioidea<br />
Filaroidea<br />
Habronematoidea<br />
Trichuroidea<br />
(Trichinelloidea)<br />
<strong>Dioctophyma</strong>toidea<br />
Comentários<br />
nematóides "bursados"<br />
nematóides "não<br />
bursados"<br />
SUFIXO<br />
ida<br />
oidea<br />
idae<br />
inae<br />
GRUPO TAXONÔMICO<br />
ORDEM<br />
SUPERFAMÍLIA<br />
FAMÍLIA<br />
SUBFAMÍLIA
Classificação<br />
Classifica ão dos Nematoda (vermes vermes redondos) redondos<br />
Ordem<br />
Strongylida<br />
Ascaridida<br />
Oxyurida<br />
Rhabditida<br />
Spirurida<br />
Enoplida<br />
Superfamilia<br />
Trichostrongyloidea<br />
Strongyloidea<br />
Ancylostomatoidea<br />
Metastrongyloidea<br />
Ascaridoidea<br />
Oxyuroidea<br />
Rhabditoidea<br />
Spiruroidea<br />
Thelazioidea<br />
Filaroidea<br />
Habronematoidea<br />
Trichuroidea<br />
(Trichinelloidea)<br />
<strong>Dioctophyma</strong>toidea<br />
Comentários<br />
nematóides "bursados"<br />
nematóides "não<br />
bursados"<br />
SUFIXO<br />
ida<br />
oidea<br />
idae<br />
inae<br />
GRUPO TAXONÔMICO<br />
ORDEM<br />
SUPERFAMÍLIA<br />
FAMÍLIA<br />
SUBFAMÍLIA
Oxyuridea<br />
• Espécie de importância médico veterinária: Oxyuris equi
Oxyuris equi
Oxyuris equi – Introdução<br />
1. Hospedeiros: eqüinos e asininos<br />
2. Localização: ceco, cólon e reto<br />
3. Distribuição: cosmopolita<br />
Extremidade anterior Oxyuris equi<br />
Oxyuris equi adultos
Oxyuris equi – Introdução
Oxyuris equi – Morfologia<br />
1. Esôfago musculoso<br />
2. Bulbo esofágico posterior nítido
Oxyuris equi – Morfologia<br />
1. Machos medem de 9 a 12 mm de comprimento<br />
2. Apresentam asas caudais e um único espículo
Oxyuris equi – Morfologia<br />
1. Fêmeas adultas são de coloração branca de até 10 cm de comprimento, com<br />
caudas pontiagudas (Oxyuris = cauda pontiaguda)<br />
2. A vulva é situada anteriormente.
Oxyuris equi – Morfologia<br />
Extremidade posterior – fêmea<br />
Útero contendo ovos<br />
Orifício anal - fêmea
Oxyuris equi – Morfologia<br />
1. Ovos – morfologia ovóide, amarelados, levemente achatados em um lado, com<br />
um tampão mucóide em uma extremidade, são operculados.
Oxyuris equi – Ciclo Biológico<br />
1. Vermes adultos na luz do<br />
ceco e cólon onde se<br />
alimentam do conteúdo<br />
intestinal.<br />
2. Fêmeas fecundadas migram<br />
para o reto, projetam sua<br />
extremidade anterior para<br />
fora do esfíncter anal,<br />
depositam seus ovos que<br />
ficam aglutinados por uma<br />
substância gelatinosa.<br />
3. Após a oviposição as fêmeas<br />
morrem.<br />
4. No ambiente a larva no<br />
interior do ovo se<br />
desenvolve até L3 (ocorre<br />
em 4 a 5 dias).
Oxyuris equi – Ciclo Biológico<br />
1. Infecção dos eqüinos: ingestão de<br />
água e alimentos contaminados<br />
acidentalmente pelo ovo contendo<br />
L3.<br />
2. Após a ingestão dos ovos <br />
eclosão do ovo no intestino<br />
delgado larvas penetram nas<br />
criptas intestinais do ceco e do<br />
cólon onde mudam para L4. Se<br />
alimentam da mucosa.<br />
3. A L4 é observada após 8 a 10 dias<br />
da infecção.<br />
4. Após 50 dias da infecção os adultos<br />
são observados no lúmen<br />
intestinal.<br />
5. As fêmeas iniciam a postura em<br />
aproximadamente 5 meses.
Oxyuris equi – Sintomatologia<br />
1. Adultos: não há manifestações sintomatológicas.<br />
2. Larvas L4 alimentam-se da mucosa: ulcerações e processos inflamatórios.<br />
3. Irritação perineal devido à ação das fêmeas e da substância gelatinosa durante a<br />
oviposição → prurido intenso ao redor do ânus, alopecia e inflamação na região<br />
dorsal da cauda e períneo. Os eqüinos ficam estressados e deixam de se alimentar<br />
adequadamente.
Oxyuris equi<br />
• Epidemiologia<br />
1. Grupos de ovos são espalhados no ambiente, nos estábulos quando o animal<br />
se coça.<br />
2. Ao que parece, a imunidade não é suficiente para evitar a re-infecção.
Oxyuris equi<br />
• Diagnóstico:<br />
1. Sintomatologia clínica (prurido anal) associada ao achado de massas de ovos<br />
amarelo- acinzentados no períneo.<br />
2. Vermes (fêmeas) são observados nas fezes (eliminadas passivamente ou<br />
durante a oviposição).<br />
3. Ovos são raramente encontrados no exame parasitológico das fezes colhidas<br />
do reto.<br />
4. Ovos são mais facilmente encontrados em materiais colhidos do períneo e de<br />
fezes colhidas do solo.
Oxyuris equi<br />
• Tratamento e controle:<br />
1. Limpeza e higiene do períneo e cauda.<br />
2. Uso de anti-helmínticos de amplo espectro.<br />
3. Limpeza das instalações.<br />
4. Impedir contaminação da água e alimentos.
Classificação<br />
Classifica ão dos Nematoda (vermes vermes redondos) redondos<br />
Ordem<br />
Strongylida<br />
Ascaridida<br />
Oxyurida<br />
Rhabditida<br />
Spirurida<br />
Enoplida<br />
Superfamilia<br />
Trichostrongyloidea<br />
Strongyloidea<br />
Ancylostomatoidea<br />
Metastrongyloidea<br />
Ascaridoidea<br />
Oxyuroidea<br />
Rhabditoidea<br />
Spiruroidea<br />
Thelazioidea<br />
Filaroidea<br />
Habronematoidea<br />
Trichuroidea<br />
(Trichinelloidea)<br />
<strong>Dioctophyma</strong>toidea<br />
Comentários<br />
nematóides "bursados"<br />
nematóides "não<br />
bursados"<br />
SUFIXO<br />
ida<br />
oidea<br />
idae<br />
inae<br />
GRUPO TAXONÔMICO<br />
ORDEM<br />
SUPERFAMÍLIA<br />
FAMÍLIA<br />
SUBFAMÍLIA
Trichuroidea<br />
• Gêneros de importância médico veterinária<br />
• Trichuri spp<br />
• Capillaria spp
Trichuris
Trichuris – hospedeiros<br />
• T. ovis – ovinos, caprinos, bovinos<br />
• T. discolor – bovinos, bubalinos<br />
• T. globulosa – bovinos, caprinos, ovinos<br />
• T. suis – suínos<br />
• T. vulpis – cão, raposa<br />
• T. campanula – gato<br />
• T. trichiura – homem, macaco
Trichuris – características<br />
• Conhecidos como vermes “chicote”<br />
(extremidade anterior mais comprida e<br />
delgada que a posterior que é mais espessa).<br />
• Extremidade posterior: tamanho conferido<br />
pela amplitude dos órgãos reprodutivos<br />
• Medem de 3,6 a 8 cm de comprimento<br />
• Ciclo direto<br />
• Ovos muito resistentes ao ambiente, podem<br />
sobreviver por anos no solo<br />
• Não fazem migração visceral<br />
• Distribuição mundial<br />
• Localização: Intestino grosso,<br />
particularmente o ceco<br />
www.uco.es
Trichuris – Vermes adultos<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
b http://caltest.vet.upenn.edu/merial/swine/images/sw037f.jpg<br />
Vermes adultos<br />
Machos (enrolados)<br />
Fêmea (não enrolados)
Trichuris – Vermes adultos<br />
Fonte: http://http://www.phsource.us/images/Helminths/Trichuris_trichura01.jpg<br />
Fêmea<br />
Macho
Trichuris – Extremidade posterior<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
Extremidade posterior de macho<br />
Espícula e bainha da espícula
Trichuris – Extremidade posterior<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
Fêmea<br />
Ânus
Trichuris – Oviposição<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
Fêmea<br />
Liberação de ovos
Trichuris – Ovos<br />
a b<br />
Trichuris suis<br />
Ovo bioperculado<br />
Não embrionado<br />
Fonte: a http://content.answers.com/main/content/wp/en/6/62/Trichuris_egg.jpg<br />
b Taira et al., 2003<br />
Trichuris suis<br />
Ovo embrionado
Período pré-patente: 6 a<br />
12 semanas<br />
Trichuris<br />
Ciclo de vida<br />
Larvas penetrando na mucosa<br />
www.med.upenn.edu
Trichuris – Patogênese<br />
• Parasitam o intestino grosso dos animais, geralmente o ceco<br />
• A extremidade anterior do parasita permanece embebida na mucosa<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
b http://caltest.vet.upenn.edu/merial/swine/images/sw037f.jpg<br />
Trichuris suis<br />
Necrópsia de ceco de suíno
Trichuris – Patogênese<br />
Fonte: b http://http://www.phsource.us/images/Helminths/Trichuris_trichura01.jpg
Trichuris suis – Efeitos clínicos<br />
Diarréia sanguinolenta<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
Fezes mucosas e<br />
sanguinolentas<br />
Morte em leitões
Trichuris – Efeitos no hospedeiro<br />
• Infecções geralmente são leves e assintomáticas.<br />
• Grandes quantidades: inflamação da mucosa cecal devido à localização<br />
subepitelial do parasita e do movimento contínuo da extremidade anterior do<br />
parasita em busca de sangue e líquido.<br />
• Destruição da parede intestinal – nódulos, hemorragias, inflamação<br />
• Efeitos nos animais domésticos<br />
• Ruminantes – geralmente infecções leves, infecções graves são raras<br />
• Suínos – anemia, disenteria, perda de peso, infecções secundárias<br />
• Cães – dores abdominais, diarréia ou constipação, vômitos, anemia,<br />
eosinofilia
Trichuris – Epidemiologia<br />
• Longevidade dos ovos (após 3 ou 4 anos ainda continuam viáveis)<br />
• Maior problema em pocilgas e canis
Trichuris<br />
• Diagnóstico<br />
• Encontro de ovos nas fezes<br />
• Encontro de larvas ou adultos em necrópsia<br />
• Controle<br />
• Limpar, desinfetar ou esterilizar por calor úmido ou seco as áreas<br />
onde os ovos podem sobreviver por longo tempo.
Capillaria
Capillaria<br />
Vermes adultos – “vermes cabelo”<br />
Fêmeas (à esquerda)<br />
Machos (à direita)<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
• Vermes muito finos, nem sempre<br />
visíveis a olho nu em conteúdo<br />
intestinal.<br />
• Apresentam de 1 a 5 cm de<br />
comprimento<br />
• Parasitam o sistema digestório de<br />
vertebrados<br />
• Geralmente têm ciclo direto, algumas<br />
tem ciclo indireto<br />
• Podem infectar o papo de aves e<br />
intestino de aves e mamíferos
Capillaria – Oviposição<br />
Ovos no interior do útero<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
Oviposição
Capillaria – Extremidades<br />
Extremidade anterior<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
Extremidade posterior<br />
Macho<br />
Extremidade posterior<br />
Fêmea
Capillaria – Ovos<br />
a b<br />
Capillaria spp.<br />
Ovo bioperculado<br />
Não embrionado<br />
Fonte: a Taira et al., 2003<br />
a http://cal.vet.upenn.edu/paraav/images/11-27.jpg
Capillaria<br />
aves
Espécies:<br />
C. obsignata<br />
C. caudinflata<br />
C. contorta<br />
Capillaria – aves<br />
Hospedeiros:<br />
Galinha, peru, pombo<br />
Galinha, peru<br />
Galinha, peru, pato,<br />
aves silvestres<br />
Localização:<br />
Intestino delgado<br />
Intestino delgado<br />
Esôfago, papo<br />
Ciclo<br />
Direto (L1 no ovo)<br />
HI = minhoca<br />
HI = minhoca
Capillaria – Ciclo biológico<br />
1. Adultos embebidos na mucosa do<br />
intestino delgado<br />
2. Ovos no lúmen intestinal<br />
3. Ovos saem nas fezes<br />
4. Ovo embrionado<br />
5. Ovo contendo larva infectante é ingerido<br />
6. Minhocas podem ingerir ovo infectante;<br />
aves se infectam ingerido minhocas<br />
infectadas<br />
7. Larva penetra no lúmen do tubo digestivo<br />
8. Larva penetra na mucosa intestinal e se<br />
desenvolve para o estádio adulto<br />
9. Período pré-patente: 3 a 4 semanas
Capillaria – Efeitos no hospedeiro<br />
• À semelhança do Trichuris, as extremidades<br />
anteriores do parasita ficam embebidas no<br />
interior da mucosa.<br />
• Infecções leves (
Capillaria – Epidemiologia<br />
• Aves jovens → mais suscetíveis<br />
• Aves Adultas → mais resistentes<br />
• Ambientes com terra: melhores condições para espécies que<br />
dependem da minhoca como HI.<br />
• Criação comercial: C.obsignata (ciclo direto).
Capillaria<br />
• Diagnóstico:<br />
• Clínico: pouca importância, pois a sintomatologia é<br />
inespecífica<br />
• Exame de fezes: confirmatório<br />
• Exame necroscópico (para detecção dos vermes no<br />
esôfago, papo ou intestino)<br />
• Tratamento: levamisol (na água de beber)
Capillaria – Controle<br />
• Remoção de uma camada do solo do recinto ou transferência<br />
p/ outro local<br />
• Proceder o tratamento preventivo regular<br />
• Limpeza e tratamento com calor (vassoura de fogo) das<br />
superfícies impermeáveis<br />
• Troca da cama é de fundamental importância para impedir a<br />
continuidade do ciclo
Capillaria<br />
mamíferos
Capillaria – Mamíferos<br />
•C. hepatica realiza as posturas no parênquima<br />
hepático – ovos ficam encapsulados, não há<br />
desenvolvimento embrionário.<br />
• Após a predação do hospedeiro, os ovos são<br />
liberados, passam pelo tubo digestivo e são<br />
eliminados no meio ambiente, onde há<br />
desenvolvimento da larva.<br />
• Ovos larvados são ingeridos, a larva é liberada<br />
no intestino, segue para o fígado onde se<br />
transformam em adultos.<br />
Fígado de rato infectado<br />
com Capillaria hepatica<br />
www.radil.missouri.edu
Capillaria hepatica<br />
• Sintomas<br />
• Alterações hepáticas, hepatite com eosinofilia, hepatomegalia, cirrose<br />
• Diagnóstico:<br />
• Clínico: pouca importância, pois a sintomatologia é inespecífica<br />
• Biópsia de fígado ou ultrassonografia (visualização dos ovos)<br />
• Tratamento: albendazole
Classificação<br />
Classifica ão dos Nematoda (vermes vermes redondos) redondos<br />
Ordem<br />
Strongylida<br />
Ascaridida<br />
Oxyurida<br />
Rhabditida<br />
Spirurida<br />
Enoplida<br />
Superfamilia<br />
Trichostrongyloidea<br />
Strongyloidea<br />
Ancylostomatoidea<br />
Metastrongyloidea<br />
Ascaridoidea<br />
Oxyuroidea<br />
Rhabditoidea<br />
Spiruroidea<br />
Thelazioidea<br />
Filaroidea<br />
Habronematoidea<br />
Trichuroidea<br />
(Trichinelloidea)<br />
<strong>Dioctophyma</strong>toidea<br />
Comentários<br />
nematóides "bursados"<br />
nematóides "não<br />
bursados"<br />
SUFIXO<br />
ida<br />
oidea<br />
idae<br />
inae<br />
GRUPO TAXONÔMICO<br />
ORDEM<br />
SUPERFAMÍLIA<br />
FAMÍLIA<br />
SUBFAMÍLIA
<strong>Dioctophyma</strong>toidea<br />
• Espécie de importância médico veterinária<br />
• <strong>Dioctophyma</strong> renale
<strong>Dioctophyma</strong><br />
renale
<strong>Dioctophyma</strong> – Características<br />
• Hospedeiros: cão, canídeos silvestres, excepcionalmente bovino,<br />
eqüino, suíno e o homem.<br />
• HI: anelídeo aquático (Lumbriculus variegatus)<br />
• HP: peixes<br />
• Localização: parênquima renal, raramente no peritônio, fígado,<br />
testículos, tecido conjuntivo subcutâneo<br />
• Distribuição: áreas sub-tropicais, temperadas e sub-árticas<br />
(Canadá)
<strong>Dioctophyma</strong> – Características<br />
• Maior nematóide parasita de<br />
animais domésticos<br />
• Coloração: vermelho-escuro,<br />
extremidades afiladas<br />
• Machos: 14 a 45 cm de<br />
comprimento x 4 a 6 mm de<br />
largura<br />
• Fêmeas: 20 a 100 cm de<br />
comprimento x 5 a 12 mm de<br />
largura<br />
Vermes adultos<br />
Macho (acima) – 18 x 0,41 cm<br />
Fêmea (abaixo) – 46 x 0,79 cm<br />
Fonte: Taira et al., 2003
<strong>Dioctophyma</strong> renale – Ovos<br />
• Ovos: bioperculado, elípticos, castanhos, casca espessa e com depressões<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
<strong>Dioctophyma</strong> renale
<strong>Dioctophyma</strong><br />
Ciclo de vida<br />
1. Adultos nos rins<br />
2. Ovo na uretra<br />
3. Ovo eliminado na urina – larva L1 na água<br />
(pode levar 2 semanas a 3 meses para<br />
embrionar)<br />
4. Ovo ingerido por oligoqueta parasita de<br />
crustáceo<br />
5. Crustáceo transporta o oligoqueta<br />
6. Peixe ingere o crustáceo<br />
7. Peixe contendo larva é ingerido pelo cão<br />
8. Larva se livra dos tecidos do peixe ou<br />
oligoqueta<br />
9. Larva atravessa a parede estomacal, vai para<br />
o fígado e atinge o estágio adulto na pelve<br />
renal<br />
Fonte: Freitas, 1976
<strong>Dioctophyma</strong> – Patogenia<br />
• Há destruição do parênquima renal:<br />
ação histolítica da secreção das<br />
glândulas esofagianas do D.renale.<br />
• O rim fica reduzido à cápsula, no<br />
interior da qual os vermes estão imersos<br />
num conteúdo sanguinolento.<br />
• Geralmente só um rim é parasitado,<br />
com maior freqüência o rim direito<br />
(maior proximidade do estômago ao<br />
lobo direito do fígado do qual os vermes<br />
migram diretamente para o rim).<br />
• Podem se observados 1, 3 ou 4 vermes<br />
num rim.<br />
www.itg.be
<strong>Dioctophyma</strong> renale – Necrópsia de rim<br />
Adulto preenchendo a<br />
pelve renal<br />
Fonte: Taira et al., 2003<br />
Remoção do verme<br />
adulto<br />
Verme adulto: 18,8 x<br />
0,41 cm
<strong>Dioctophyma</strong> – Sintomas<br />
• Disúria, hematúria (final da micção)<br />
• Dor lombar, apatia, tristeza, distúrbios neurológicos (raramente).<br />
• Pode inclusive ser assintomático, mesmo quando há destruição total de um rim.
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