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II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008<br />
ESTUDO DE DEFEITOS ASSOCIADOS A CARBONATOS EM PISOS E<br />
REVESTIMENTOS CERÂMICOS POR VIA SECA FABRICADOS NO PÓLO<br />
CERÂMICO DE SANTA GERTRUDES<br />
TERCILIO DE ALMEIDA COUTINHO JUNIOR<br />
E-mail: terciliocoutinho@hotmail.com<br />
Orientador: Maria Margarita Torres Moreno<br />
Nos últimos anos a contaminação, a economia de energia, a mecanização e a<br />
automatização das instalações, tem sido o tema de numerosos encontros e<br />
manifestações, organizados pelas indústrias, associações e organizações, direta ou<br />
indiretamente interessados na produção cerâmica devido a suas implicações sociais e<br />
políticas, além das técnicas e econômicas. Dentro deste contexto o assunto “defeito“ ou<br />
então “qualidade” de um material será sempre atual, porque a melhoria da qualidade é<br />
um problema sempre “aberto” e “eterno” da produção. O controle de um defeito<br />
pressupõe o conhecimento de sua origem para ser eliminado satisfatoriamente. No caso<br />
da matéria-prima da formação do Corumbataí os mecanismos de formação de defeitos<br />
nas peças cerâmicas não são bem conhecidos e as soluções adotadas seguem processos<br />
empíricos. Estes nem sempre funcionam devido a que um mesmo defeito poder ter<br />
origens diferentes ou as variações de processo adotados nas diferentes fábricas<br />
minimizam ou acentuam sua ocorrência. Os equipamentos atuais de pesquisa,<br />
associados à experiência, permitem investigações mais apuradas capazes de indicar as<br />
causas e os limites de segurança que impeçam o aparecimento dos defeitos durante o<br />
processo de fabricação. Os carbonatos são minerais sempre presentes em quantidades<br />
variáveis nas frentes de lavra da Formação Corumbataí, podendo ser encontrados de<br />
forma localizada em níveis e fraturas onde houve percolação de fluídos; em forma<br />
estratificada com material siltoso ou disseminados na rocha. As formas dominantes são<br />
calcita e dolomita, provocando defeitos por decomposição incompleta ou tardia (reação<br />
de CaO com o esmalte) ou hidratação posterior. Este projeto pretende estudar os<br />
defeitos produzidos por carbonatos, quantificando os limites de tolerância quanto a<br />
porcentagem na massa, tamanho de grão, minerais associados e curva de queima<br />
utilizada no processo de fabricação, levando em consideração os efeitos do acabamento<br />
da superfície. A contaminação, a economia de energia, a mecanização e a automatização<br />
das instalações nestes últimos anos, tem sido o objeto de numerosos encontros e<br />
manifestações, organizados por indústrias, associações e organizações, direta ou<br />
indiretamente interessados na produção cerâmica. O assunto “defeito“ ou então<br />
“qualidade” de um material será sempre atual e nunca será “obsoleto”, porque a<br />
melhoria da qualidade é um problema sempre “aberto” e “eterno” da produção. A<br />
eliminação de um defeito pressupõe sempre o conhecimento de sua origem. No caso da<br />
matéria-prima da formação do Corumbataí os mecanismos de sua formação não são<br />
bem conhecidos, as soluções adotadas seguem processos empíricos, que nem sempre<br />
funcionam devido a que um mesmo defeito poder ter origens diferentes. O objetivo do<br />
presente trabalho é estudar as causas dos principais defeitos produzidos pelas argilas no<br />
processo de fabricação de pisos e revestimentos via seco e encontrar explicações<br />
cientificas para os problemas e direcionar as soluções cabíveis.<br />
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