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II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008 ESTUDO DO COMPORTAMENTO TECNOLÓGICO E DE ALTERABILIDADE DAS ROCHAS ORNAMENTAIS SILICÁTICAS VERDE AMAZONAS, PRETO CAJUGRAM E BEGE IPANEMA - ES. CÁSSIO SANTOS DE CARVALHO E-mail: emailducassio@gmail.com Orientador: Prof. Dr. Antonio Carlos Artur O presente projeto de pesquisa enfoca aspectos da caracterização tecnológica e de alterabilidade das rochas ornamentais silicáticas comercialmente denominadas de Verde Amazonas, Preto Cajugram e Bege Ipanema, exploradas pela Empresa CAJUGRAM Granitos e Mármores do Brasil Ltda., sediada no Município de Mimoso do Sul - ES. O principal objetivo da pesquisa consiste, além da obtenção de novos dados tecnológicos, no levantamento e estabelecimento das principais relações entre os aspectos petrográficos e os respectivos comportamentos físico-mecânico e de alterabilidade exibidos pelas referidas rochas. As rochas selecionadas para os estudos revelam-se bastante favoráveis às finalidades propostas, considerando que representam materiais petrograficamente distintos, quartzo-feldspáticos e feldspáticos, e que, portanto, permitem o estabelecimento de comparaçõs dos comportamentos tecnológicos em função de suas variações composicionais. Espera-se, através de ensaios físicomecânicos e de simulações laboratoriais de envelhecimento acelerado, o melhor entendimento do comportamento tecnológico das rochas frente às diversas solicitações quando do uso em obras civis e, conseqüentemente, contribuir na orientação para uma correta especificação dos materiais pétreos. Palavras-chave: rochas silicáticas, Espírito Santo, ensaios tecnológicos. Dados acadêmicos: Nível: Mestrado; Linha de pesquisa: Recursos minerais metálicos e não-metálicos; data de entrada na pós-graduação: 07/2008; nº de créditos concluídos: 16; data prevista de defesa: 04/08/2010; Possui bolsa: sim; Agência: CAPES. 59
II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008 COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DAS POPULAÇÕES E O MÉTODO DO DETECTOR EXTERNO EM APATITA CLEBER JOSÉ SOARES E-mail: pccj13@yahoo.com.br Orientador: Prof. Dr. Norberto Morales Co-Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto Tello Sáenz Nas últimas duas décadas o Método do Traço de Fissão, MTF, tem sido utilizado tanto para datação de amostras como para auxiliar em estudos geológicos. Podem ser citados: 1) datações utilizadas na análise dos processos de soerguimento e evolução do relevo associado à abertura do Oceano Atlântico e a historia recente do Litoral Sudeste do Brasil; 2) no estudo da proveniência de manufaturados pré-históricos e 3) como ferramenta na localização de depósitos de minerais. Para a datação pelo MTF deve-se realizar analises dos traços espontâneos do U-238 (esses traços são acumulativos nos minerais em tempos geológicos), e analises dos traços induzidos do U-235 pela captura de nêutrons térmicos, quando a amostra é submetida a uma irradiação em um reator nuclear. Esta irradiação é utilizada para evitar medidas diretas do fator de eficiência de observação (que é a razão entre o numero de traços analisados, por unidade de superfície, e o numero de fissões ocorridas no mineral, por unidade de volume) e da quantidade de urânio presente no mineral. Dentro da metodologia, há diversas maneiras de se analisar os traços. Se os mesmos grãos forem utilizados para análise dos traços de fissão espontânea e induzida, tem-se o procedimento denominado grão por grão (Método do Detector Externo, MDE). Se duas parcelas do mineral forem utilizadas, uma para analise dos traços espontâneos e a outra para analise dos traços induzidos, tem-se um procedimento por populações de grãos (Método das populações, MP). No PM as idades calculadas são as médias das idades dos grãos de apatita analisados. Para isso considera-se, a priori, que todos estes grãos pertencem a uma mesma população. No caso do MDE, os grãos de apatita são datados individualmente o que torna possível observar flutuações significativas nas suas idades e possíveis variações no conteúdo de urânio. O objetivo deste trabalho é comparar as idades obtidas por ambas as metodologias. Para isso deve-se considerar que no MP as medidas dos traços espontâneos e induzidos são realizados em uma mesma geometria (4π para a apatita). No MDE os traços espontâneos são analisados na apatita e os traços induzidos no detector externo (geometria 2π). No ultimo caso, como as medidas são realizadas em geometrias diferentes, deve ser acrescentado um fator de geometria para correção das idades. Foram utilizadas para o calculo das idades via MDE três fatores de eficiência existentes na literatura e que ainda são motivos de discussões acerca do melhor valor a ser adotado. Todas essas medidas foram comparadas com as idades via o MP que não necessita de correções geométrica. O observado foi que todas as idades obtidas via MDE utilizando as três medias do fator de eficiência de geometria são estatisticamente concordantes com as idades obtidas através do MP. Desta forma, para se evitar maiores propagações nos erros das idades, a metodologia pelo MP foi escolhida para futuras analises pelo MTF. Isso porque as amostras utilizadas no presente estudo são granitos e rochas alcalinas, o que permite considerar que as apatitas retiradas pertencem a uma mesma população. 60
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