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RESUMOS - UNESP - Rio Claro

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II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008<br />

TERMOTECTÔNICA MESO-CENOZÓICA DO ARCO DE PONTA GROSSA:<br />

IMPLICAÇÕES NA ABERTURA DO OCEANO ATLÂNTICO-SUL E NA<br />

EVOLUÇÃO TECTONO-ESTRATIGRÁFICA DA BACIA DE SANTOS<br />

ANA OLIVIA BARUFI FRANCO<br />

E-mail: aobf@rc.unesp.br<br />

Orientador: Prof. Dr. Peter Christian Hackspacher<br />

O Arco de Ponta Grossa (APG) é uma das feições tectônicas mais expressivas da porção<br />

sul-oriental da Plataforma Sulamericana. Delineado como uma megaestrutura soerguida,<br />

com eixo dirigido para NW, é caracterizado por cinco alinhamentos estruturaismagnéticos<br />

com extensões de aproximadamente 500 km e larguras variáveis entre 20 e<br />

100 km. Diversos estudos têm mostrado que o APG e seus alinhamentos estruturais<br />

parecem condicionar, muito fortemente, a evolução tectônica dessa faixa de estruturação<br />

desde o Devoniano, porém com maior acentuação à partir do Cretáceo Inferior, durante<br />

os processos responsáveis pela ruptura do Gondwana Sul-Ocidental e conseqüente<br />

abertura do Oceano Atlântico-Sul. Nesse contexto, a reconstrução de histórias térmicas<br />

(gráficos tempo x temperatura) utilizando termocronômetros de baixa temperatura –<br />

traços de fissão em apatitas (geotermômetro de 120ºC) e zircão (geotermômetro de<br />

240ºC) – têm se mostrado uma ferramenta bastante útil no entendimento de eventos<br />

ocorridos na porção superior da crosta, tais como denudação e exumação. Dessa forma,<br />

os primeiros resultados mostram um importante evento tectonomagmático responsável<br />

pelo extravasamento das lavas da Formação Serra Geral da Bacia do Paraná e pelo<br />

break-up do Gondwana Sul-Ocidental no Cretáceo Inferior. Outros dois importantes<br />

eventos foram registrados: em 90 Ma, associado à um provável soerguimento térmico<br />

relacionado às intrusões alcalinas neocretácicas de Cananéia, Barra do Teixeira, Mato<br />

Preto, dentre outras. Em cerca de 30 Ma, um evento de resfriamento encontra-se<br />

relacionado às reativações responsáveis pela origem das bacias terciárias que compõem<br />

a porção sul do denominado Rifte Continental do Sudeste do Brasil, representado pela<br />

Bacia de Curitiba, Formações Pariquera-Açu e Alexandra, e Gráben da Cananéia.<br />

Palavras-chave: termocronologia, Arco de Ponta Grossa, Evolução termotectônica do<br />

Sudeste Brasileiro<br />

Dados acadêmicos: Nível: Doutorado; Título do Projeto: TERMOTECTONICA<br />

MESO-CENZOICA DO ARCO DE PONTA GROSSA: IMPLICACOES NA<br />

ABERTURA DO OCEANO ATLANTICO-SUL E NA EVOLUCAO TECTONO-<br />

ESTRATIGRAFICA DA BACIA DE SANTOS; Nome do grupo de pesquisa:<br />

Laboratório de Cronologia por traços de fissão; Linha de pesquisa: Sistemas e processos<br />

geológicos superficiais ou quasi superficiais; data de entrada na pós-graduação:<br />

03/2006; data prevista de defesa: 03/2009; Possui bolsa: sim; Agência: FAPESP.<br />

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