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RESUMOS - UNESP - Rio Claro

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II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008<br />

RECONTRUÇÃO PALEO-GEOGRÁFICA POR ISOBASES CONFLUENTES<br />

NO MUNICÍPIO DE CRISTAIS PAULISTAS – SP<br />

JANE DELANE VERONA<br />

E-mail: janeverona@rc.unesp.br<br />

Orientador: Prof. Dr. Jairo Roberto Jimènez-Rueda<br />

O interesse na reconstrução paleogeográfica se faz presente em vários ramos das<br />

ciências da Terra, e, entre eles o da pedologia em especial, por buscar explicar a origem<br />

e a evolução dos solos que recobrem a superfície, auxiliando na elaboração de<br />

mapeamentos e zoneamentos geoambientais para diversas finalidades. Com base nisso,<br />

essa pesquisa busca verificar o número de paisagens pretéritas em detalhe possíveis de<br />

serem reconstruídas utilizando-se a metodologia de isobases confluentes. Ela conta com<br />

a participação dos alunos de graduação do terceiro ano de Ecologia da <strong>UNESP</strong> de <strong>Rio</strong><br />

<strong>Claro</strong> - SP, que participaram no processamento dos dados durante as aulas ministradas<br />

pela autora no âmbito do estágio-docência estimulado pela CAPES (Coordenação de<br />

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O município escolhido foi o de Cristais<br />

Paulistas, situado ao norte de Franca, nordeste do estado de São Paulo. Foram utilizadas<br />

vinte e sete cartas planialtimétricas na escala de 1:10.000. Cada carta foi escaneada e<br />

registrada à projeção UTM, datum Córrego Alegre. Em seguida foram importadas para<br />

o SPRING v 4.3.3, onde foram extraídas as curvas de nível e drenagens com seus<br />

prolongamentos. Cada aluno se responsabilizou por uma carta. Três tipos de modelos<br />

conceituais foram criados para os dados: imagem, para a carta digitalizada; temático,<br />

para a drenagem; e MNT (modelo numérico de terreno), para as isolinhas e pontos<br />

cotados. Cada trecho de drenagem foi classificado segundo o grau do rio e segundo a<br />

ordem de confluência, assumindo-se que a cada confluência de um rio é somado um<br />

grau ao valor da mesma, independente do valor de sua ordem. Das amostras altimétricas<br />

foram geradas grades retangulares e triangulares, por representarem melhor o relevo,<br />

das quais foram extraídos os valores de altitude de cada isobase confluente. Para cada<br />

ordem de confluência a ser obtida serão geradas novas grades e suas respectivas<br />

representações tridimensionais serão apresentadas. Além de se avaliar a sensibilidade da<br />

metodologia nesse nível de detalhe, espera-se que dos resultados gerados sejam<br />

recuperadas as informações dos antigos níveis de base do relevo e que, pela suas<br />

representações tridimensionais sejam possíveis reconstruir e visualizar alguns modelos<br />

das antigas paisagens ocorridas no município, que certamente servirão como guia para<br />

futuros trabalhos.<br />

Palavras-chave: mapeamento, isobases, reconstrução, paleo-geográfica, modelo<br />

tridimensional.<br />

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