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RESUMOS - UNESP - Rio Claro

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II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008<br />

ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DA FAIXA DE DUTOS OSVAT/OSPLAN -<br />

SÃO SEBASTIÃO, SP<br />

CRISTIANE ALESSANDRA DE MOURA<br />

E-mail: cristimoura@hotmail.com<br />

Orientador: Prof. Dr. Juércio Tavares de Mattos<br />

Co-Orientador: Prof. Dr. Jairo Roberto Jiménez-Rueda<br />

Neste trabalho executou-se o zoneamento geoambiental da faixa de dutos OSPLAN e<br />

OSVAT – localizada no município de São Sebastião entre as coordenadas<br />

23°30´/45°45’e 24°00´/45°15’ no estado de São Paulo, dentro do Planalto Atlântico e da<br />

Província Costeira. O trecho da faixa do polidutos Osvat/Osplan mapeado possui<br />

aproximadamente 39 km de extensão. Esta faixa é considerada de grande importância<br />

econômica, pois transporta o maior volume de hidrocarbonetos do Brasil, se estendendo<br />

do Terminal de São Sebastião - considerado o maior da América Latina- as refinarias do<br />

Planalto Atlântico Paulista. Para a execução do mapeamento foram aplicadas técnicas<br />

de sensoriamento remoto na compartimentação da área de estudo dividindo-a em zonas<br />

e unidades geoambientais. A compartimentação fisiográfica foi efetuada diretamente na<br />

tela do computador numa escala fixada de 1:50.000. Nesse estudo optou-se por uma<br />

compartimentação estruturada em quatro níveis hierárquicos associados às condições<br />

morfoambientais da região. Esta compartimentação consistiu em: setor geomorfológico<br />

regional, domínio litológico, domínio morfológico e unidades básicas de<br />

compartimentação (Unidades Geoambientais). O primeiro nível hierárquico (setor<br />

geomorfológico) foi delimitado pela análise das formas dos elementos texturais de<br />

drenagem e relevo na imagem, neste nível foram delimitadas três setores: Planalto<br />

Atlântico, Serrania Costeira e Planície Costeira, conforme trabalhos de Almeida (1964)<br />

e IPT (1981). Posteriormente o setor Planalto Atlântico foi subdividido em Planalto do<br />

Moraes, Planalto do Lourenço Velho e Planalto do Juqueriquerê. No segundo nível<br />

hierárquico foram identificadas subdivisões associadas ao domínio litológico e no<br />

terceiro nível hierárquico as subdivisões associavam se ao domínio morfológico<br />

conforme mapas geológicos e geomorfológicos compilados. Os limites das unidades<br />

foram estabelecidos na imagem de satélite, buscando o detalhamento desses limites. O<br />

quarto nível de compartimentação (unidades geoambientais) identificou as subdivisões<br />

nos níveis anteriores, determinadas por variações nas propriedades das formas dos<br />

elementos texturais de relevo e drenagem. Uma vez determinadas, essas unidades são<br />

caracterizadas através de propriedades e características geoambientais de interesse<br />

específico, ou seja, de acordo com o objetivo do trabalho. O zoneamento geoambiental<br />

permite a partir da determinação dos elementos do meio físico o estabelecimento de<br />

áreas prioritárias para monitoramento e avaliação de estratégias preventivas para<br />

garantir a integridade de obras de engenharia. As obras lineares possuem<br />

especificidades quanto a sua escala de interferência, portanto, necessitam de estratégias<br />

que viabilizem tecnicamente e financeiramente esses mapeamentos. O uso de<br />

tecnologias de sensoriamento remoto na compartimentação de zonas homólogas<br />

comporta esses dois objetivos, pois permite o desenvolvimento desse trabalho a baixos<br />

custos e com eficiência técnica.<br />

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