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II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008<br />
MAPA DE VULNERABILIDADE AMBIENTAL AO ÓLEO E CARTAS SAO.<br />
TRECHO: PRAIA GRANDE – ILHA COMPRIDA, LITORAL PAULISTA<br />
ÁGATA FERNANDES ROMERO<br />
E-mail: agatafr@gmail.com<br />
Orientador: Profa. Dra. Paulina Setti Riedel<br />
Co-Orientador: Prof. Dr. João Carlos Carvalho Milanelli (CETESB)<br />
As cartas SAO e os Mapas de Vulnerabilidade Ambiental ao óleo devem estar presentes<br />
nos Planos Individuais de Emergência e nos processos de licenciamento ambiental das<br />
atividades ligadas ao setor de petróleo e gás. Foram elaboradas Cartas SAO para alguns<br />
municípios da Baixada Santista e Litoral Sul de São Paulo, utilizando método proposto<br />
pelo Ministério do Meio Ambiente. O índice de sensibilidade do litoral (ISL), classifica<br />
os ambientes de acordo com sua sensibilidade ao óleo, através de escala de 1 a 10, do<br />
menos sensível para o mais sensível. O Mapa de Vulnerabilidade será elaborado para<br />
duas regiões do litoral estudado: (1) próximo à Praia Grande, na área de fundeadouro do<br />
Porto de Santos; e (2) em Peruíbe, na área onde está prevista a construção do berço de<br />
atracação do Porto Brasil. O modelo de derrame de óleo e impacto biológico SIMAP,<br />
desenvolvido pela Applied Science Associates (ASA), será utilizado na geração de<br />
contornos de probabilidade do óleo. Ao se sobrepor os contornos de probabilidades à<br />
Carta SAO, obtém-se o Mapa de Vulnerabilidade. A utilização de um modelo numérico<br />
capaz de apresentar a concentração do óleo na coluna d’água após um derramamento,<br />
permite avaliar a dimensão real da mancha de óleo que tem potencial para causar algum<br />
impacto. Isso porque existem frações tóxicas do petróleo que podem estar solubilizadas<br />
na água, mesmo que a mancha não seja mais visível (fração hidrossolúvel ou FHS). Por<br />
outro lado, para que o Mapa de Vulnerabilidade seja uma ferramenta eficiente durante<br />
as ações de combate de um incidente de derramamento de óleo, é preciso também<br />
representar o comportamento do óleo na superfície da água e linha de costa, orientando<br />
os trabalhos de contenção, remoção e limpeza. Assim, os Mapas de Vulnerabilidades<br />
gerados representarão a probabilidade do óleo na coluna d’água, linha de costa e<br />
superfície da água. As Cartas SAO apresentam informações sobre os recursos<br />
socioeconômicos, recursos biológicos e sensibilidade do litoral ao petróleo. A maioria<br />
das praias mapeadas foram classificadas com ISL 3. As praias do Una e <strong>Rio</strong> Verde, em<br />
Peruíbe, foram classificadas com ISL 4. Os costões rochosos presentes na área foram<br />
classificados com ISL 1, 2, 6 ou 8, dependendo de sua morfologia, declividade e grau de<br />
exposição às ondas. Os manguezais presentes na região do Complexo Estuarino-lagunar<br />
de Cananéia e Iguape foram classificados com ISL 10 e os banco de lamas não<br />
vegetados com ISL 9, caracterizando uma região de elevada sensibilidade.<br />
Palavras-chave: Carta SAO, derramamento de óleo, litoral paulista, sensibilidade ao<br />
óleo.<br />
Dados acadêmicos: Nível: Doutorado; Título do Projeto: Mapa de Vulnerabilidade<br />
Ambiental ao Óleo e Cartas SAO. Trecho: Praia Grande – Ilha Comprida, litoral<br />
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