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RESUMOS - UNESP - Rio Claro

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II Encontro dos Programas de Pós-Graduação em Geociências, 2008<br />

CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DO DEPÓSITO DE Au E Cu DO<br />

MUNICIPIO DE PARAN, REGIÃ DE HUAURA, PERU<br />

WAGNER ROBERTO HANSTED POCAY<br />

E-mail: wrhpocay@gmail.com<br />

Orientador: Prof. Dr. Luis Sérgio Amarante Simões<br />

Este trabalho é resultado do mapeamento do prospecto de Au e Cu denominada Invicta,<br />

localizada nas proximidades da cidade de Paran, província de Huaura, Peru. Durante<br />

este mapeamento foram reconhecidos três tipos de eventos magmáticos, sendo estes<br />

representados por uma sucessão de eventos que formam várias seqüências andesíticas e<br />

de brechas e tufos vulcânicas, um evento posterior que é representado pela intrusão do<br />

Batólito Costeiro, cuja rocha encontrada pertencente a este evento foi um diorito, e por<br />

fim o evento de posterior que gera diques de andesitos, riolitos e dioritos, assim como<br />

intensas silicificações. Este estudo não está concluído sendo que falta uma melhor<br />

caracterização petrográfica das rochas. O principal enfoque do trabalho é a<br />

caracterização das várias estruturas que estão presentes na área, que é localizada no<br />

contexto tectônico da Cordilheira Andina Ocidental, onde ocorrem grandes lineamentos<br />

com direções NNW, e alguns com direções NE. Na área estudada são encontradas três<br />

direções principais de estruturas: NW, NE e E-W. Estas três direções são de extrema<br />

importância econômica para o prospecto já que em alguns casos, as falhas pertencentes<br />

à estes trends possuem veios mineralizados em ouro e cobre principalmente. Os dados<br />

colhidos foram concentrados nas estruturas que encaixavam veios mineralizados e assim<br />

extrapolou-se a caracterização destes resultados para as demais estruturas pertencentes a<br />

mesma família. No caso da família NW foram coletadas medidas de um veio de<br />

espessura variando de 2 a 5 metros e de comprimento em torno de 150 metros. Com os<br />

dados colhidos foi possível caracterizar as estruturas NW como sendo uma fase<br />

transcorrente sinistral, gerada por esforços E-W coerentes com o que atualmente é<br />

entendido para a Cordilheira Andina. Para a família NE, foram coletados dados em dois<br />

veios, um com comprimento em torno de 120 metros e espessura variando de 2 a 4<br />

metros, e outro com comprimento de 550 metros e espessura variando de 5 a 20 metros.<br />

As falhas NE mostram um evento cujo esforço principal de encurtamento é provindo de<br />

SE, com baixo ângulo de mergulho, sugerindo assim uma falha de mergulho para este<br />

sistema. O sistema de falhas E-W não foi caracterizado já que, apesar de apresentar<br />

mineralização, não é tão importante quanto os outros sistemas já descritos, e os dados<br />

colhidos não são estatisticamente confiáveis. As principais conclusões atingidas até o<br />

momento foram um melhor mapa geológico da área, onde são interpretadas e inferidos<br />

alguns contatos, a separação de unidades com maior critério, e a caracterização da falha<br />

que controla o veio de direção NW, que possui caráter transcorrente sinistral, enquanto<br />

que a falha que controla os veios NE possui caráter de mergulho.<br />

Palavras-chave: caracterização estrutural, mineralização de ouro, mapeamento<br />

estrutural.<br />

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