Manual de SAF's - Agroecologia
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d)Desenhos e suas características.<br />
2)Debate e reflexão do individual para o coletivo, através do uso <strong>de</strong> tarjetas,<br />
visualização e fechamento: Após os temas <strong>de</strong> a) a d) serem apresentados e discutidos<br />
em plenária, <strong>de</strong> maneira a agregar novas informações e esclarecimentos por parte dos<br />
participantes, estabelece-se um momento para discutir formas <strong>de</strong> ação para implantar os<br />
SAF. Isto é feito da seguinte maneira:<br />
3)Matriz <strong>de</strong> Planejamento <strong>de</strong> ações, através da seguinte técnica:<br />
-uma chuva <strong>de</strong> idéias sobre o que fazer é estimulada, usando-se tarjetas on<strong>de</strong> cada<br />
participante escreve uma palavra que sintetiza o que <strong>de</strong>ve ser feito;<br />
-esta chuva <strong>de</strong> idéias, escrita em tarjetas e agrupada em uma “nuvem”, é visualizada pelo<br />
grupo, e se passa a agrupar cada palavra-idéia em:<br />
a)Potencialida<strong>de</strong>s(uma base material que existe na região ou nas proprieda<strong>de</strong>s e que<br />
po<strong>de</strong> alavancar o processo, como árvores-matrizes);<br />
b)Oportunida<strong>de</strong>s(base não-material, como sensibilização da comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>manda, etc.);<br />
c)Limites(limitantes físicos, em termos do ambiente, recursos humanos ou financeiros<br />
necessários ao <strong>de</strong>senvolvimento das ações projetadas);<br />
d)Ameaças(limitantes não-materiais, como divisões internas, falta <strong>de</strong> organização, disputas<br />
<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, indivíduos ou organizações contrárias ao trabalho e ações projetadas, conjunturas<br />
locais, regionais ou globais que po<strong>de</strong>m ameaçar ou inviabilizar as ações propostas).<br />
Essa Matriz <strong>de</strong> Planejamento permite que se faça a priorização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e o<br />
encaminhamento das ações, <strong>de</strong>ntro do eixo <strong>de</strong> reflexão:<br />
-O quê(ativida<strong>de</strong> a ser <strong>de</strong>senvolvida);<br />
-Como(forma como a ativida<strong>de</strong> vai ser <strong>de</strong>senvolvida);<br />
-Quanto(números em termos <strong>de</strong> recursos materiais, biológicos e humanos);<br />
-Quem(pessoas encarregadas <strong>de</strong> cada etapa, enfim, a divisão <strong>de</strong> tarefas);<br />
-Quando(o cronograma que liga a ativida<strong>de</strong> e as pessoas numa escala <strong>de</strong> tempo).<br />
4)Avaliação: A partir <strong>de</strong>sse ponto, o grupo coor<strong>de</strong>nador já <strong>de</strong>ve ter em mãos uma noção<br />
básica <strong>de</strong> como avaliar o processo, po<strong>de</strong>ndo usar o método simples <strong>de</strong> Alvo <strong>de</strong> Expectativas.<br />
Nele, os participantes escrevem num bilhete dobrado que acharam do processo das oficinas<br />
e <strong>de</strong> seus resultados, apontando um ponto fraco e um ponto forte. O alvo é feito no chão.<br />
Os organizadores se retiram da sala enquanto os participantes completam o alvo.<br />
Após, contam-se quantos votos estão:<br />
- no Centro do alvo(Muito Bom);<br />
-na Segunda zona(Bom);<br />
-na Terceira Zona(Médio);<br />
-na Quarta Zona(Ruim);<br />
-na Quinta Zona(Muito Ruim).<br />
Finalmente, se abrem alguns dos votos do centro e da periferia, e se discutem na<br />
plenária os pontos fortes e pontos fracos relatados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes bilhetes.<br />
<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico e Desenho <strong>de</strong> Sistemas Agroflorestais