Parecer sobre a Conta da Segurança Social de 2003 - Tribunal de ...
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<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Conta</strong>s<br />
7 – Património financeiro do IGFCSS<br />
Os Fundos próprios relevados pelo IGFCSS, que integram a porção mais expressiva dos investimentos<br />
financeiros <strong>de</strong>tidos pela <strong>Segurança</strong> <strong>Social</strong>, em <strong>2003</strong>, atingiram 5.428,1 milhões <strong>de</strong> euros, reflectindo,<br />
em relação ao ano transacto, um crescimento <strong>de</strong> 15,1%, correspon<strong>de</strong>nte, a um acréscimo <strong>de</strong> 710,5<br />
milhões <strong>de</strong> euros, <strong>de</strong>vendo-se, maioritariamente, às dotações recebi<strong>da</strong>s do IGFSS, no cumprimento dos<br />
n. os 1 e 2 do art.º 111.º <strong>da</strong> Lei n.º 32/2002, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Dezembro (Cfr. ponto 12.9).<br />
O rendimento <strong>da</strong>s aplicações financeiras do FEFSS, no valor <strong>de</strong> 313,5 milhões <strong>de</strong> euros, representa<br />
uma taxa <strong>de</strong> rendibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 6,5%, <strong>de</strong>vendo-se, em especial, ao bom <strong>de</strong>sempenho do segmento<br />
accionista do mercado <strong>de</strong> capitais, aproveitado com <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>fensivas na exposição à curva <strong>de</strong> taxas<br />
<strong>de</strong> juro <strong>da</strong> zona Euro (Cfr. ponto 12.9).<br />
O IGFCSS/FEFSS que personifica a capitalização pública <strong>de</strong> estabilização estava avaliado no<br />
equivalente a 7,2 meses do montante <strong>de</strong> gastos com pensões, no final <strong>de</strong> <strong>2003</strong> (Cfr. ponto 12.9).<br />
Cumprindo o disposto na Portaria n.º 1557-B/2002, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro, a carteira <strong>de</strong> valores<br />
mobiliários <strong>de</strong>ti<strong>da</strong> pelo FEFSS, teve a seguinte evolução (Cfr. ponto 12.9):<br />
♦ Os títulos <strong>da</strong> “Dívi<strong>da</strong> Pública Nacional” reforçaram a posição maioritária já que, em <strong>2003</strong>,<br />
atingiram cerca <strong>de</strong> 2.840,0 milhões <strong>de</strong> euros, o que representou 56% do total <strong>da</strong>s aplicações,<br />
contra 54,1% no ano anterior;<br />
♦ As “Obrigações e Títulos <strong>de</strong> Participação” <strong>de</strong>têm um volume financeiro ligeiramente superior<br />
a 1,5 mil milhões <strong>de</strong> euros, o que significa, relativamente ao total, 29,6%, ain<strong>da</strong> assim, esta<br />
parcela <strong>de</strong> investimentos, conheceu, relativamente a 2002, um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 5,7%;<br />
♦ As “Acções” representam 9,9% do total <strong>da</strong> carteira, duplicando a sua expressão financeira, em<br />
<strong>2003</strong>, relativamente ao ano anterior;<br />
♦ A “Reserva Estratégica” que representou 3,3% e os “Fundos <strong>de</strong> Investimento” com, 1,3% do<br />
total dos investimentos, continuam a per<strong>de</strong>r importância.<br />
XII.35