a trajetória silenciosa de pessoas portadoras do hiv contada pela ...
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atuam em serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, por se tratar <strong>de</strong> um requisito essencial para que se<br />
estabeleça a necessária confiança entre a pessoa e o aconselha<strong>do</strong>r (BRASIL, 2000a).<br />
A agilida<strong>de</strong> e resolutivida<strong>de</strong>: a recepção <strong>de</strong>ve ser acolhe<strong>do</strong>ra, com<br />
tempo mínimo <strong>de</strong> espera e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s confirma<strong>do</strong>s em tempo<br />
hábil (BRASIL, 2000c).<br />
Aconselhamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>: trata-se <strong>de</strong> uma prática que visa, grosso<br />
mo<strong>do</strong>, mudança <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong> práticas que possam levar à infecção <strong>do</strong> HIV<br />
ou a<strong>do</strong>ecer <strong>de</strong> AIDS e, ao mesmo tempo, constitui-se em apoio emocional para o<br />
manejo eficaz da situação <strong>de</strong> comunicação <strong>do</strong> diagnóstico, mediante a consistência,<br />
uniformida<strong>de</strong> e precisão das informações prestadas (BRASIL, 2000c).<br />
A referência: os CTA <strong>de</strong>vem garantir o encaminhamento das <strong>pessoas</strong> aos<br />
serviços <strong>de</strong> assistência, a fim <strong>de</strong> oferecer o acesso imediato ao monitoramento ou<br />
tratamento da infecção pelo HIV ou a AIDS, no caso <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s positivos, ou<br />
mesmo <strong>de</strong> outras ocorrências diagnósticas no âmbito <strong>do</strong> aconselhamento ou <strong>de</strong><br />
outras sorologias realizadas, como no caso da sífilis e em alguns poucos serviços a<br />
sorologia para a hepatite B (BRASIL, 2000c).<br />
Além das normas <strong>de</strong> organização e funcionamento <strong>do</strong> CTA, esses serviços<br />
trabalham com vistas na consecução <strong>do</strong>s seguintes objetivos: expandir o acesso ao<br />
diagnóstico <strong>do</strong> HIV; contribuir para que o usuário reflita sobre a sua percepção <strong>de</strong> risco<br />
<strong>de</strong> exposição e reduza as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infecção, bem como <strong>de</strong> transmissão <strong>do</strong><br />
HIV, estimulan<strong>do</strong>-o a a<strong>do</strong>tar práticas mais seguras; reduzir o nível <strong>do</strong> estresse<br />
causa<strong>do</strong> <strong>pela</strong> realização <strong>de</strong> testes diagnósticos e <strong>de</strong> possíveis tratamentos;<br />
encaminhar as <strong>pessoas</strong> soropositivas para os serviços <strong>de</strong> referência; auxiliar <strong>pessoas</strong><br />
viven<strong>do</strong> com HIV e AIDS no processo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são ao tratamento anti-retroviral; absorver<br />
a <strong>de</strong>manda por testes sorológicos <strong>do</strong>s bancos <strong>de</strong> sangue; estimular o diagnóstico <strong>de</strong><br />
parcerias sexuais; auxiliar os serviços <strong>de</strong> pré-natal na testagem sorológica <strong>de</strong><br />
gestantes e levar informações sobre a prevenção das DST, da AIDS e <strong>do</strong> uso in<strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> drogas para populações específicas (BRASIL, 2000C; FRANZEN e ZÁCHIA, 1999).<br />
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