a trajetória silenciosa de pessoas portadoras do hiv contada pela ...
a trajetória silenciosa de pessoas portadoras do hiv contada pela ...
a trajetória silenciosa de pessoas portadoras do hiv contada pela ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
quan<strong>do</strong> não eram mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Curitiba, eram encaminha<strong>do</strong>s para o Centro <strong>de</strong><br />
Referência Especializa<strong>do</strong> da Barão, serviço que está sob a administração da<br />
Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná.<br />
Em mea<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2002, a SMS preocupada com o crescimento <strong>do</strong> número <strong>de</strong><br />
<strong>pessoas</strong> acometidas <strong>pela</strong> infecção e o aumento da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>las aos serviços <strong>de</strong><br />
assistência, organiza um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> intervenção para o enfrentamento da<br />
epi<strong>de</strong>mia da AIDS no Município <strong>de</strong> Curitiba. Tal mo<strong>de</strong>lo referenda que as Unida<strong>de</strong>s<br />
Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> assumam o papel <strong>de</strong> acompanhar regularmente as <strong>pessoas</strong><br />
<strong>porta<strong>do</strong>ras</strong> <strong>do</strong> HIV, ou seja, estes serviços passam a realizar o manejo clínico das<br />
mesmas, resi<strong>de</strong>ntes em seu território <strong>de</strong> abrangência, como <strong>de</strong> tantas outras<br />
patologias que já vinham sen<strong>do</strong> acompanhadas.<br />
Para reorganizar esse mo<strong>de</strong>lo, a SMS confeccionou um protocolo 21 ,<br />
<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Atendimento Inicial ao Porta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> HIV em Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, e treinou os médicos(as) generalistas e clínico-geral para estarem receben<strong>do</strong><br />
e monitoran<strong>do</strong> clinicamente esses usuários, basea<strong>do</strong> no protocolo cita<strong>do</strong>.<br />
Destarte, os equipamentos públicos <strong>de</strong> atenção básica à saú<strong>de</strong> passam a<br />
ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s a porta <strong>de</strong> entrada das <strong>pessoas</strong> <strong>porta<strong>do</strong>ras</strong> <strong>do</strong> HIV ao Sistema <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitiba, e como tais têm um papel fundamental na monitorização e<br />
atendimento às <strong>pessoas</strong> acometidas com o HIV, particularmente àquelas que não<br />
estão sob tratamento anti-retroviral, saben<strong>do</strong> encaminhá-las às unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
referência para tratamento especializa<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>, bem como na a<strong>de</strong>são ao<br />
usuário ao tratamento, na medida em que está facilitan<strong>do</strong> o acesso das <strong>pessoas</strong><br />
com esta patologia ao serviço e garantin<strong>do</strong> o vínculo entre o profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />
o usuário (CURITIBA, 2002a).<br />
21 O conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> protocolo compreen<strong>de</strong> os seguintes tópicos: Testagem sorológica anti-HIV; Avaliação<br />
clínica e laboratorial; Critérios para encaminhamento aos serviços <strong>de</strong> referência; Recomendações<br />
para a profilaxia <strong>de</strong> infecções oportunistas; Recomendações para o tratamento anti-retroviral no<br />
adulto e a<strong>do</strong>lescente; Notificação compulsória <strong>do</strong>s casos; Fluxograma (CURITIBA, 2002a).<br />
93