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PARECER N.º 1/2008 CONTA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS ...

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Tribunal de Contas<br />

Secção Regional dos Açores<br />

Os sectores mais apoiados, cerca de 57,6%, foram:<br />

• Educação e Desporto (20,3%)..........27 509 885,24 euros;<br />

• Comércio e Indústria (15,5%)...........21 046 690,83 euros;<br />

• Transportes (11,4%).........................15 435 754,75 euros;<br />

• Agricultura (10,5%)...........................14 290 628,31 euros.<br />

Quanto às actividades, as mais apoiadas (39,3%) foram:<br />

-20-<br />

Parecer sobre a Conta da Região de 2006<br />

• Uniformização dos Preços de Venda dos Combustíveis (11,9%)...16 107 700,35 euros;<br />

• Desporto e Iniciativas Desportivas (9,8%).......................................13 350 443,98 euros;<br />

• Obrigações de Serviço Público a cargo da SATA (9,1%)...............12 432 281,15 euros;<br />

• SIDET/SIDEP e Outros Apoios ao Turismo (8,5%).........................11 489 898,12 euros.<br />

Em Pareceres anteriores, constatou-se a intervenção de diferentes Departamentos<br />

Governamentais na mesma área de actividade. O Tribunal de Contas referiu que tal situação<br />

poderia originar discrepâncias nos critérios de análise e eventual sobreposição de apoios,<br />

ressalvando, contudo, poderem existir situações em que a múltipla intervenção<br />

governamental se encontrava justificada. Na CRAA de 2006, aquela múltipla intervenção é<br />

menor, embora persistam, ainda, situações não justificadas. Assim, para evitar o risco de<br />

eventuais sobreposições, a definição de uma Entidade, com funções de coordenação e<br />

avaliação dos eventos, permitiria a uniformização de critérios e a determinação dos efeitos da<br />

aplicação do apoio, no respectivo sector.<br />

A análise do enquadramento legal dos apoios concedidos, por Departamento<br />

Governamental, incluindo os Serviços Autónomos, teve por base os dados constantes do<br />

Anexo 1 – Subsídios – da CRAA. Todavia, grande parte desta informação, para além de<br />

apresentar falta de uniformização é, ainda, deficitária, impossibilitando, por vezes, concluir<br />

sobre o enquadramento legal que serviu de base à atribuição do apoio e consequente<br />

legitimidade. Assim, decorrente da informação disponível, chegou-se à seguinte conclusão:<br />

• Adequado – € 106,4 milhões – 78,3% (em 2005, foram € 111,2 milhões – 76,7%);<br />

• Inadequado – € 14,5 milhões – 10,7% (em 2005, foram € 29,9 milhões – 20,6%);<br />

• Sem indicação ou inconclusivo – € 14,9 milhões – 11% (em 2005, foram € 3,9<br />

milhões – 2,7%).<br />

A SRAS é o Departamento que melhor explicita o enquadramento legal dos apoios (96%),<br />

seguindo-se a PGR (91%), a VPGR e a SRE (ambas com 89%). Em sentido contrário, estão<br />

a SRAF (49%), a SRHE (56%) e a SREC (77%).<br />

Em valores absolutos, a SRAF (€ 7 123 410,56) e a SRE (€ 4 777 913,87) são responsáveis,<br />

em conjunto, por 82% dos apoios sem enquadramento legal adequado.<br />

Dos departamentos integrados na SRAF, sobressai o IAMA (€ 4 915 268,47), com 69% dos<br />

apoios atribuídos sem fundamento legal, apresentando como justificação: abrigo do EPARAA e<br />

Regulamento do Associativismo Agrícola. Estes diplomas não definem, em concreto, qualquer<br />

critério sobre a atribuição de subsídios ou apoios. Os restantes € 2 208 142,09, para além<br />

daqueles diplomas, mencionam, ainda, a Orgânica da Secretaria e o ORAA, como<br />

enquadramento. Através da circularização de informação, verificou-se a legalidade do<br />

subsídio a fundo perdido, de € 100 000, ao Sport Clube Lusitânia, concluindo-se que a base

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