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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

e verdadeiro ao dizer aquilo que parecia ser necessário! Mas, para<br />

<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong>, valia o que está documentado nas actas da sua<br />

beatificação: “Por amor à justiça cristã, o servo de Deus sentia<br />

aversão a toda a duplicidade” 185 .<br />

O P. Augusto Arand (1868-1955), em Steyl desde 1885,<br />

escreve: “O P. <strong>Arnaldo</strong> não tinha na sua pessoa nada de actor.<br />

Jamais quis impressionar. Foi sério e simples, sem fingimentos nem<br />

exageros” 186 . Em termos parecidos se expressou o Ir. Ludgerus,<br />

Henrique Mollmeier (1870-1949): “O P. <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> era simples<br />

e recto nos seus sentimentos. Citava muitas vezes as palavras<br />

de Jesus: ‘Sede simples como as pombas e prudentes como as<br />

serpentes’. Tive sempre a impressão de que se sentia atraído pelas<br />

pessoas simples. Ele advertia os seus face aos fingimentos” 187 . O<br />

mesmo afirma Jorge Fröwis (1865- 1934), missionário por muitos<br />

anos na China: “Agradavam-lhe as atitudes francas e simples, ao<br />

passo que repelia toda a simulação. Aborrecia toda a postura artificial”<br />

188 .<br />

Compreendemos assim que não quisesse elogios à sua pessoa.<br />

Estes pareciam-lhe adulações demasiado baratas. O P. João<br />

Kronemeyer (1870-1953) conta-nos quão vigorosamente reagiu o<br />

P. <strong>Arnaldo</strong> ao ser apontado por um estudante de teologia, na celebração<br />

do seu onomástico, como luminoso modelo. ‘Que Deus me<br />

livre – disse agitado – de crer numa única das palavras pronunciadas<br />

por este jovem’ 189 .<br />

O que o Superior Geral considerava necessário comunicar a<br />

outrem, dizia-o sem reservas, clara e francamente, porém com amabilidade.<br />

Tratando-se de queixas ou reclamações que lhe tinham<br />

chegado ao conhecimento, advertia sempre acerca do audiatur et<br />

altera pars (ouça-se também o acusado).<br />

Em certa ocasião, escreveu a um padre de grandes méritos na<br />

congregação sobre o qual lhe fora relatado algo de lamentável: “O<br />

mais acertado será que o senhor se expresse francamente sobre tais<br />

coisas... É sumamente doloroso para mim ter de lhe falar nelas, pois

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